Utilize este medicamento exatamente como indicado pelo seu médico ou
farmacêutico.
Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
Via retal.
Tanto na fase aguda como no tratamento de manutenção a longo prazo, deve seguir
o tratamento com Azzavix, de modo a assegurar o efeito terapêutico desejado.
O ajuste individual da dose deverá ser feito segundo o critério do médico, em função
das características do doente e da doença.
A título indicativo a dose média recomendada em adultos é:
- tratamento da Colite Ulcerosa em fase aguda: 1 supositório por dia.
- tratamento de manutenção da remissão na Colite Ulcerosa: 1 supositório por dia.
População pediátrica
Azzavix não está recomendado em crianças menores de 5 anos devido à ausência de
dados de segurança e eficácia. A informação sobre a utilização de Azzavix em
crianças entre os 6 e os 18 anos de idade é limitada.
É recomendado a ida à casa de banho antes da administração do supositório.
Os supositórios devem ser introduzidos com o doente deitado sobre o lado esquerdo,
sendo recomendável permanecer nessa posição cerca de 1 hora.
Os supositórios devem ser introduzidos profundamente no ânus, devendo ser retidos
no reto durante 1-3 horas, para aumento da eficácia.
Se utilizar mais Azzavix do que deveria
Se utilizar mais Azzavix do que deveria, contacte imediatamente o seu médico,
farmacêutico ou o serviço de urgências do hospital. Leve consigo a embalagem dos
supositórios.
Não foram reportados casos de toxicidade por sobredosagem.
Em circunstâncias normais a absorção da messalazina pelo cólon é limitada. Dado
que não existe antídoto específico, em caso de sobredosagem, o tratamento deverá
ser sintomático e de suporte.
Caso se tenha esquecido de utilizar Azzavix
Não utilize uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de
utilizar.
É importante que utilize os supositórios de Azzavix todos os dias, mesmo quando não
tiver sintomas de colite ulcerosa. Termine sempre o tratamento que lhe foi receitado.
Se parar de utilizar Azzavix
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu
médico, farmacêutico ou enfermeiro.
Não pare o tratamento sem primeiro falar com o seu médico.
4. Efeitos indesejáveis possíveis
Como em todos os medicamentos, este medicamento pode causar efeitos
indesejáveis, embora estes não se manifestem em todas as pessoas.
Todos os medicamentos podem causar reações alérgicas ainda que as reações
alérgicas graves sejam muito raras. Se observar algum destes sintomas, após a
utilização deste medicamento, deve contactar imediatamente o seu médico:
- erupção,
- febre,
- dificuldades respiratórias.
Se notar um acentuado agravamento do seu estado geral de saúde, especialmente
se acompanhado de febre e/ou irritação da garganta e/ou boca, pare de utilizar estes
supositórios e contacte o seu médico imediatamente. Estes sintomas podem, muito
raramente, ser devidos a uma redução do número de glóbulos brancos no sangue
(uma condição chamada de agranulocitose), que pode aumentar o risco de vir a
sofrer uma infeção grave.
Deverá efetuar um teste sanguíneo para verificar a possível redução de glóbulos
brancos no sangue. É importante que informe o médico sobre os medicamentos que
está a tomar.
Pare de utilizar messalazina e consulte imediatamente um médico se notar algum
dos seguintes sintomas:
• áreas de pele avermelhadas não inchadas, em forma de alvo ou circulares, no
tronco, muitas vezes com bolhas no centro, descamação da pele, úlceras na boca,
garganta, nariz, órgãos genitais e olhos. Estas erupções cutâneas graves são muitas
vezes precedidas de febre e/ou sintomas de tipo gripal.
Foram também descritos os seguintes efeitos indesejáveis por doentes a utilizar
messalazina:
Efeitos indesejáveis raros (podem afetar até 1 em 1.000 pessoas):
- dor abdominal, diarreia, flatulência, náuseas e vómitos;
- dor de cabeça, vertigens;
- dor no peito, falta de ar ou membros inchados devido a um efeito no coração.
Efeitos indesejáveis muito raros (podem afetar até 1 em 10.000 pessoas):
- alterações na função renal, por vezes com edema dos membros ou dor dorsal
lateral;
- dor abdominal forte devido a inflamação pancreática aguda;
- agravamento dos sintomas de colite;
- febre, garganta inflamada ou mal-estar devido a alterações na contagem
sanguínea;
- falta de ar, tosse, pieira, mancha nos pulmões ao raio X devido a condições
alérgicas e/ou inflamatórias dos pulmões;
- diarreia e dor abdominal graves, devido a uma reação alérgica ao medicamento a
nível do intestino;
- inflamação ou erupção cutânea;
- dor muscular e articular;
- icterícia ou dor abdominal, devido a perturbações do fígado ou do fluxo biliar;
- perda de cabelo e desenvolvimento de calvície;
- eritema multiforme e Síndroma de Stevens Jonhson;
- sensação de dormência e formigueiro nas mãos e pés (neuropatia periférica);
- diminuição reversível da produção de sémen.
Frequência desconhecida (não pode ser calculada a partir dos dados disponíveis):
- cálculos renais (pedras nos rins) e dor renal associada (ver também secção 2).
Comunicação de efeitos indesejáveis
Se tiver quaisquer efeitos indesejáveis, incluindo possíveis efeitos indesejáveis não
indicados neste folheto, fale com o seu médico, ou farmacêutico ou enfermeiro.
Também poderá comunicar efeitos indesejáveis diretamente ao INFARMED, I.P.
através dos contactos abaixo. Ao comunicar efeitos indesejáveis, estará a ajudar a
fornecer mais informações sobre a segurança deste medicamento.
Sítio da internet: http://www.infarmed.pt/web/infarmed/submissaoram
(preferencialmente) ou através dos seguintes contactos:
Direção de Gestão do Risco de Medicamentos
Parque da Saúde de Lisboa, Av. Brasil 53
1749-004 Lisboa
Tel: +351 21 798 73 73
Linha do Medicamento: 800222444 (gratuita)
E-mail:
[email protected]