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ANEXO I
RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO
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1 NOME DO MEDICAMENTO
Bexsero suspensão injetável em seringa pré -cheia
Vacina contra o meningococo do grupo B (rADN , componente adsorvido)
Uma dose (0,5 ml) contém:
Proteína de fusão NHBA recombinante de Neisseria meningitidis do grupo B 1, 2, 3 50 microgramas
Proteína NadA recombinante de Neisseria meningitidis do grupo B 1, 2, 3 50 microgramas
Proteína de fusão fHbp recombinante de Neisseria meningitidis do grupo B 1, 2, 3 50 microgramas
Vesículas de membrana externa (VME) de Neisseria meningitidis do grupo B
estirpe NZ98/254, medidas como a quantidade de proteína total com PorA P1. 4 2
25 microgramas
1 produzida em células E. coli por tecnologia de ADN recombinante 2 adsorvida em hidróxido de alumínio (0,5 mg Al 3+) 3 NHBA (Antigénio de Neisseria de Ligação à Heparina), NadA (Adesina A de Neisseria),
fHbp (proteína ligante fator H)
Lista completa de excipientes, ver secção 6.1.
Suspensão injetável.
Suspensão líquida, branca e opalescente.
4.1 Indicações terapêuticas
Bexsero é indicado para a imunização ativa de indivíduos com 2 ou mais meses de idade
contra doença meningocócica invasiva causada por Neisseria meningit idis do grupo B.
O impacto da doença invasiva em diferentes grupos etários, bem como a variabilidade da
epidemiologia do antigénio para estirpes do grupo B em diferentes áreas geográficas, devem ser
considerados antes da vacinação. Ver secção 5.1 para informações acerca da proteção contra estirpes
específicas do grupo B. A utilização desta vacina deve estar em conformidade com as recomendações
oficiais.
4.2 Posologia e modo de administração
Posologia
3
Tabela 1. Resumo da posologia
Idade aquando a
primeira dose
Imunização
primária
Intervalos entre
doses primárias Reforço
Lactentes, 2 a 5 meses a
Três doses de 0,5 ml
cada
Não inferior
a 1 mês
Sim, uma dose entre
os 12 e 15 meses de idade,
com um intervalo de pelo
menos 6 meses entre a série
primária e a dose de reforço b, c
Duas doses
de 0,5 ml cada
Não inferior
a 2 meses
Lactentes, 6 a 11 meses Duas doses
de 0,5 ml cada
Não inferior
a 2 meses
Sim, uma dose no segundo
ano de vida , com um
intervalo de pelo
menos 2 meses entre a série
primária e a dose de reforço c
Crianças, 12 a 23 meses Duas doses
de 0,5 ml cada
Não inferior
a 2 meses
Sim, uma dose com um
intervalo de 12 a 23 meses
entre a série primária
e a dose de reforço c
Crianças, 2 a 10 anos
Duas doses
de 0,5 ml cada
Não inferior
a 1 mês
Deve ser considerada uma
dose de reforço nos
indivíduos em risco
continuado de exposição à
doença meningocócica, com
base nas recomendações
oficiais d
Adolescentes (a partir
dos 11 anos) e adultos*
a A primeira dose não deve ser administrada antes dos 2 meses de idade. A segurança e eficácia
de Bexsero em lactentes com menos de 8 semanas de idade não foram ainda estabelecida s. Não
existem dados disponíveis.
b Caso seja adiada , a dose de reforço não deve ser administrada após os 24 meses de idade.
c Ver secção 5.1. A necessidade e altura de administração de doses de reforço adicionais não foi
ainda determinada.
d Ver secção 5.1.
* Não existem dados para adultos com mais de 50 anos de idade.
Modo de administração
A vacina é administrada por injeção intramuscular profunda, preferivelmente na parte anterolateral da
coxa em lactentes ou no músculo deltoide em indivíduos mais velhos.
Devem ser utilizados locais de injeção distintos se for administrada mais do que uma vacina em
simultâneo.
A vacina não deve ser injetada por via intravenosa, subcutânea ou intradérmica e não deve ser
misturada com outras vacinas na mesma seringa.
Para instruções acerca do manuseamento da vacina antes da administração, ver secção 6.6.
4.3 Contraindicações
Hipersensibilidade às substâncias ativas ou a qualquer um dos excipientes mencionados na secção 6.1.
4.4 Advertências e precauções especiais de utilização
4
Tal c omo com outras vacinas, a administração de Bexsero deve ser adiada em indivíduos que sofrem
de doença febril aguda grave. No entanto, a presença de uma infeção ligeira , co mo uma constipação,
não deverá resultar no adiamento da vacinação.
Não injetar por via intravascular .
Tal como com todas as vacinas injetáveis, deverão estar sempre disponíveis tratamento e supervisão
médicos adequados em caso de reação anafilática após a administração da vacina.
Podem ocorrer reações relacionadas com ansiedade, incluindo reações vasovagais (síncope),
hiperventilação ou reações relacionadas com o stress em associação com a vacinação, como uma
resposta psicogénica à injeç ão com agulha (ver secção 4.8). É importante que estejam em vigor
procedimentos para a prevenção de lesões devido a desmaio.
Esta vacina não deve ser administrada em indivíduos com trombocitopenia ou qualquer perturbação
da coagulação que seja contraindi cação da injeção por via intramuscular, exceto quando os benefícios
potenciais são claramente superiores ao risco da administração.
Tal c omo com qualquer vacina, a vacinação com Bexsero pode não proteger todos os indivíduos
vacinados .
Não se prevê q ue Bexsero proporcione proteção contra todas as estirpes meningocócicas do grupo B
circulantes (ver secção 5.1).
Tal como acontece com muitas vacinas, os profissionais de saúde deverão saber que pode ocorrer
um aumento da temperatura após a vacinação em lactentes e crianças (menos de 2 anos de idade).
A administração profilática de antipiréticos no momento da vacinação, e logo após a mesma, pode
reduzir a incidência e a intensidade de reações febris pós -vacinação. A medicação antipirética deve
ser iniciada de acordo com as normas orientadoras locais para lactentes e crianças
(menos de 2 anos de idade).
Os indivíduos com resposta imunológica diminuída , quer devido à utilização de terapêutica
imunossupressora, doença genética ou outra causa, podem ter uma resposta reduzida à imunização
ativa.
Existe informação de imunogenicidade disponível em indivíduos com deficiência s do complemento ,
asplénia ou disfunção esplénica (ver seção 5.1).
Os i ndivíduos com deficiências do complemento familiares (por exemplo, deficiências C3 ou C5) e os
indivíduos em tratamentos que inibam a ativação do complemento terminal (por exemplo, eculizumab)
apresentam um risco aumentado de doença invasiva por Neisseria meningitidis do grupo B , mesmo
que desenvolvam anticorpos após vacinação com Bexsero.
Não existem dados acerca da utilização de Bexsero em indivíduos com mais de 50 anos de idade
e existem dados limitados em doentes com condições médicas crónicas.
O risco potencial de apneia e a necessidade de monitorização respiratória durante 48 a 72 hor as devem
ser considerados quando a imunização primária for administrada a lactentes muito prematuros
(nascidos às e antes das 28 semanas de gestação) e particularmente nos casos de históri a prévia de
imaturidade respiratória. Uma vez que o benefício da vac inação é elevado neste grupo de lactentes,
a vacinação não deve ser suspensa nem adiada.
A cápsula de fecho da ponta da seringa pode conter látex de borracha natural. Apesar do risco de
desenvolvimento de reações alérgicas ser muito baixo, os profissionais de saúde deverão considerar o
benefício/ risco antes de administrar esta vacina em indivíduos com história de hipersensibilidade ao
látex.
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É utilizada canamicina no processo inicial de fabrico, sendo removida nas fases finais do fabrico.
Caso presente, o nível de canamicina na vacina final é inferior a 0,01 microgramas por dose.
A segurança da utilização de Bexsero em indivíduos com sensibilidade à canamicina não foi
estabelecida.
Este medicamento contém menos do que 1 mmol (2 3 mg) de sódio por dose, ou seja, é praticamente
“isento de sódio”.
Rastreabilidade
De modo a melhorar a rastreabilidade dos medicamentos biológicos, o nome e o número de lote do
medicamento administrado devem ser registados de forma clara.
4.5 Interações medicamentosas e outras formas de interação
Utilização com outras vacinas
Bexsero pode ser administrado em simultâneo com qualquer um dos seguintes antigénios de
vacina, quer como vacinas monovalentes ou combinadas: difteria, tétano, tosse convulsa acelular,
Haemophilus influenzae tipo b, poliomielite inativada, hepatite B, pneumocócico heptavalente
conjugad o, sarampo, papeira, rubéola , varicela e meningococo do s grupo s A, C, W, Y conjugado s.
Os estudos clínicos demonstraram que as respostas imunitárias das vacinas de rotina coadministradas
não foram afetadas pela administração concomitante de Bexsero , com base em taxas de resposta de
anticorpos não inferiores às observadas na administração individual das vacinas de rotina. Foram
observados resultados inconsistentes nos estudos sobre as respostas ao poliovírus tipo 2 inativado e ao
serotipo 6B do pneum ocócico conjugado , assim como títulos de anticorpos inferiores para o antigénio
pertactina da tosse convulsa, mas estes dados não sugerem uma interferência com relevância clínica.
Devido ao risco aumentado de febre, sensibilidade no local da injeção, alte rações nos hábitos alimentares
e irritabilidade quando Bexsero foi administrado concomitantemente com as vacinas acima mencionadas,
deve ser considerada vacinação separada, quando possível. A utilização profilática de paracetamol
reduz a incidência e gravi dade da febre sem afetar a imunogenicidade de Bexsero ou das vacinas de
rotina. Além do paracetamol, o efeito de outros antipiréticos na resposta imunitária não foi estudado.
A administração concomitante de Bexsero com outras vacinas além das mencionadas não foi estudada.
Quando administrado concomitantemente com outras vacinas, Bexsero deve ser administrado em
locais de injeção distintos (ver secção 4.2).
4.6 Fertilidade, gravidez e aleitamento
Gravidez
Não estão disponíveis dados clínicos suficientes sobre a exposição durante a gravidez.
O risco potencial para as mulheres grávidas é desconhecido. No entanto, a vaci nação não deve ser
suspensa quando existe um claro risco de exposição a infeção meningocócica.
Os dados não indicaram toxicidade maternal ou fetal, nem efeitos na gravidez, no comportamento
materno, na fertilidade feminina ou no desenvolvimento pós -natal num estudo realizado em
coelhos -fêmea em que foi administra do Bexsero com aproximadamente o equivalente a 10 vezes a dose
humana , com base no peso corporal.
Amamentação
6
Não existem informações sobre a segurança da vacina para as mulheres e os filhos durante
a amamentação. A relação benefício/risco deve ser examinada antes de decidir proceder à imunização
durante a amamentação.
Não foram observadas reações adversas em coelhos -mãe, nem nas respetivas ninhadas até ao 29º dia
de aleitamento. Bexsero demonstrou ser imunogénico em animais em que a vacina foi administrada
depois do parto e antes do aleitamento, tendo sido detetados anticorpos nas ninhadas, mas os níveis de
anticorpos no leite não foram determinados.
Fertilidade
Não existem dados sobre a fertilidade no ser humano.
Não foram observados efeitos sobre a fertilidade feminina nos estudos em animais.
4.7 Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas
Os efeitos de Bexsero sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas são nulos ou desprezáveis.
No entanto, alguns dos efeitos mencionados na secção 4.8 “Efeitos indesejáve is” poderão afetar
temporariamente a capacidade de conduzir ou utilizar máquinas.
4.8 Efeitos indesejáveis
Resumo do perfil de segurança
A segurança de Bexsero foi avaliada em 17 estudos, incluindo 10 ensaios clínicos controlados , com
aleatorização com 10 565 indivíduos (com mais de 2 meses de idade) aos quais foi administrada pelo
menos uma dose de Bexsero. Entre os indivíduos em que foi administrado Bexsero , 6 837 eram
lactentes e crianças ( menos de 2 anos de idade), 1 051 eram crianças (dos 2 aos 10 anos de idade) e
2 677 eram adolescentes e adultos. Dos indivíduos em que foi administrado um esquema de vacinação
primária de Bexsero para lactentes, 3 285 administraram uma dose de reforço no segundo ano de vida.
Em lactentes e crianças (menos de 2 anos de idade) , as rea ções adversas locais e sistémicas observadas
com maior frequência nos ensaios clínicos foram a sensibilidade e eritema no local de injeção, febre
e irritabilidade.
Nos estudos clínicos em lactentes vacinados aos 2, 4 e 6 meses de idade, a febre (? 38°C) f oi notificada
por 69% a 79% dos indivíduos quando Bexsero foi coadministrado com vacinas de rotina (contendo os
seguintes antigénios: pneumocócico 7-valente conjugado , difteria, tétano, tosse convulsa acelular,
hepatite B, poliomielite inativada e Haemophilus influenzae tipo b), em comparação com 44% a 59%
dos indivíduos que administraram apenas as vacinas de rotina. Foram também notificadas taxas
superiores de utilização de antipiréticos em lactentes vacinados com Bexsero e vacinas de rotina.
Quand o Bexsero foi administrado individualmente, a frequência de febre foi semelhante à associada
às vacinas de rotina em lactentes administradas durante os ensaios clínicos. Os casos de febre
apresentaram um padrão previsível, estando a maioria resolvid as no d ia seguinte à vacinação.
Em adolescentes e adultos, as reações adversas locais e sistémicas observadas com maior frequência
nos estudos clínicos foram a dor no local de injeção, mal -estar geral e cefaleias.
Não foi observado um aumento da incidência ou da gravidade das reações adversas com as
subsequentes doses de reforço d o esquema d e vacinação.
Lista tabelada de reações adversas
As reações adversas (após a imunização primária ou dose de reforço), consider adas pelo menos
possivelmente relacionadas com a vacinação, foram classificadas de acordo com a frequência.
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As frequências estão definidas da seguinte forma:
Muito frequentes: (?1/10)
Frequentes: (?1/100, 1/10)
Pouco frequentes: (?1/1.000, 1/100)
Raros: (?1/10.000, 1/1.000)
Muito raros: (<1/10.000)
Desconhecido: (não pode ser calculado a partir dos dados disponíveis)
Dentro de cada categoria de frequência, os efeitos adversos são indicados por ordem decrescente de
gravidade.
Alé m das notificações provenientes de estudos clínicos, são incluídas na lista seguinte as notificações
voluntárias de reações adversas recebidas de todo o mundo para Bexsero após a introdução no
mercado. Uma vez que estas reações são notificadas voluntariame nte por uma população de tamanho
incerto, nem sempre é possível calcular a frequência com fiabilidade, pelo que são listadas com a
frequência “desconhecido”.
Lactentes e crianças (até aos 10 anos de idade)
Doenças do sangue e do sistema linfático
Desconhecido: linfadenopatia
Doenças do sistema imunitário
Desconhecido: reações alérgicas (incluindo reações anafiláticas)
Doenças do metabolismo e da nutrição
Muito frequentes: perturbações alimentares
Doenças do sistema nervoso
Muito frequentes: sonolência, choro invulgar, cefaleias
Pouco frequentes: convulsões (incluindo convulsões febris)
Desconhecido: episódio hipotónico hiporresponsivo , irritação meníngea ( os sinais de irritação
men íngea, tais como rigidez d o pescoço ou fotofobia, foram notificados esporadicamente pouco tempo
após a vacinação. Estes sintomas foram de natureza ligeira e transitória )
Vasculopatias
Pouco frequentes: palidez (raro após reforço)
Raros: síndrome de Kawasaki
Doenças gastrointestinais
Muito frequentes: diarreia, vómitos (pouco frequente após reforço)
Afeções dos tecidos cutâneos e subcutâneos
Muito frequentes: erupção cutânea (crianças entre os 12 e 23 meses de idade) (pouco frequente
após reforço)
Frequentes: erupção cutânea (lactentes e crianças entre os 2 e 10 anos de idade)
Pouco frequentes: eczema
Raros: urticária
Afeções musculosqueléticas e dos tecidos conjuntivos
Muito frequentes: artralgias
Perturbações gerais e alterações no local de administração
Muito fre quentes: febre (? 38°C), sensibilidade no local da injeção (incluindo sensibilidade grave no
local da injeção definida por choro quando o membro injetado é movimentado ), eritema no local da
injeção, inchaço no local de injeção, endurecimento no local de injeção, irritabilidade
Pouco frequentes: febre (? 40°C)
8
Desconhecido: reações no local de injeção (incluindo inchaço extenso do membro vacinado, vesículas
no local de injeção ou em redor do mesmo e nódulo no local de injeção que pode persisti r por mais de
um mês)
Adolescentes (a partir dos 11 anos de idade) e adultos
Doenças do sangue e do sistema linfático
Desconhecido: linfadenopatia
Doenças do sistema imunitário
Desconhecido: reações alérgicas (incluindo reações anafiláticas)
Doenças do sistema nervoso
Muito frequentes: cefaleias
Desconhecido: síncope ou respostas vasovagais à injeção , irritação meníngea ( os sinais de irritação
meníngea, tais como rigidez do pescoço ou fotofobia, foram notificados esporadicamente pouco tempo
após a vacinação. Estes sintomas foram de natureza l igeira e transitória )
Doenças gastrointestinais
Muito frequentes: náuseas
Afeções dos tecidos cutâneos e subcutâneos Desconhecido: erupção cutânea
Afeções musculosqueléticas e dos tecidos conjuntivos
Muito frequentes: mialgias, artralgias
Perturbações gerais e alterações no local de administração
Muito frequentes: dor no local de injeção (incluindo dor grave no local da injeção definida por
incapacidade na realização da atividade normal do dia -a-dia) , inchaço no local de injeção,
endurecimento no local de injeção, eritema no local de injeção, mal -estar geral
Desconhecido: febre, reações no local de injeção (incluindo inchaço extenso do membro vacinado,
vesículas no local de injeção ou em redor do mesmo e nódulo no local de injeção que pode persistir
por mais de um mês)
Notificação de suspeitas de reações adversas
A notificação de suspeitas de reações adversas após a autorização do medicamento é importante, uma
vez que permite uma monitorização contínua da relação benefício -risco do medicamento. Pede -se aos
profissionais de saúde que notifiquem quaisquer suspeitas de reações adversas através do sistema
nacional de notificação mencionado no Apêndice V .
4.9 Sobredosagem
Existem dados limitados sobre a sobredosagem. Em caso de sobredosagem, recomenda -se
a monitorização das funções vitais e possível tratamento sintomático.
5.1 Propriedades farmacodinâmicas
Grupo farmacoterapêutico: vacinas meningocócicas, código ATC: J07AH09
Mecanismo de ação
A imunização com Bexsero destina -se a estimular a produção de anticorpos bactericidas, que reconhecem
os antigénios NHBA, NadA, fHbp e PorA P1.4 (o antigénio imunodominante presente no componente
VME) presentes na vacina, e com os quais se espera um efeito protetor contra a Doença Meningo cócica
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Invasiva (DMI). Como estes antigénios são expressos de forma variável por diferentes estirpes,
os meningococos que os expressem a níveis suficientes são passíveis de eliminação por anticorpos
estimulados pela vacina. O Sistema de Tipagem de Antigéni os Meningocócicos (MATS, Meningococcal
Antigen Typing System ) foi desenvolvido para relacionar perfis antigénicos de diferentes estirpes de
bactérias meningocócicas do grupo B com a capacidade de eliminação das estirpes através do ensaio
de anticorpos bactericidas séricos na presença de complemento humano (hSBA). U ma investigação
de aproximadamente 1 000 isolados diferentes de meningocócicos do grupo B invasivos recolhidos
durante 2007 -2008 em 5 países europeus demonstrou que, dependendo do país de origem, 73% a 87% dos
isolados meningocócicos do grupo B apresentara m um perfil antigénico MATS abrangido pela vacina.
No geral, 78% (variação de 63 -90% para um intervalo de confiança (IC) de 95%) das cerca de
1 000 estirpes foi potencialmente suscetível aos anticorpos induzidos pela vacina.
Eficácia clínica
A eficácia de Bexsero não foi avaliada em ensaios clínicos. A eficácia da vacina foi inferida através da
demonstração de indução de respostas de anticorpos bactericidas séricos para cada um dos antigénios
da vacina (ver secção Imunogenicidade).
Imunogenicidade
As respostas de anticorpos bactericidas séricos para cada um dos antigénios de vacina NadA, fHbp,
NHBA e PorA P1.4 foram avaliada s através da utilização de um conjunto de quatro estirpes de
referência de meningococos do grupo B. Os anticorpos bactericidas para estas estirpes foram medidos
através do Ensaio de Anticorpos Bactericidas Séricos, com soro humano como fonte de complemento
(hSBA). Não estão disponíveis resultados para todos os esquemas de vacinação utilizando a estirpe de
referência para NHBA.
A maioria dos estudos sobre a imunogenicidade primária foram estudos com aleatoriza ção ,
controlados e multicêntricos. A imunogenicidade foi avaliada em lactentes, crianças, adolescentes
e adultos.
Imunogenicidade em lactentes e crianças
Nos estudos em lactentes , foram administradas a os participantes três doses de Bexsero
aos 2, 4 e 6 ou 2, 3 e 4 meses de idade e uma dose de reforço no segundo ano de vida, a partir
dos 12 meses de idade. Foi colhido soro antes da vacinação, um mês após a terceira dose
(ver Tabela 2) e um mês após a vacinação de reforço (ver Tabela 3). Num estudo de extensão,
a persistên cia da resposta imunitária foi avaliada um ano após a dose de reforço (ver Tabela 3). A
imunogenicidade após a administração de duas ou três doses seguidas de uma dose de reforço foi
avaliada em lactentes dos 2 meses aos 5 meses de idade noutro ensaio clín ico. A imunogenicidade
após duas doses também foi documentada noutro estudo em lactentes com idade de 6 a 8 meses no
momento da entrada no estudo (ver Tabela 4).
As crianças previamente não vacinadas administraram duas doses no segundo ano de vida, sendo
medida a persistência dos anticorpos um ano após a segunda dose (ver Tabela 4).
Imunogenicidade em lactentes com 2 a 5 meses de idade
Série primária de três doses seguida de uma dose de reforço
Os resultados da imunogenicidade um mês após as três doses de Bexsero administradas aos 2, 3, 4 e 2, 4,
6 meses de idade estão resumidos na Tabela 2. As respostas de anticorpos bactericidas um mês após
a terceira vacinação contra as estirpes meningocócicas de referência demonstraram ser elevadas contra
os antigénios fHbp, NadA e PorA P1.4 nos dois esquemas de vacinação com Bexsero . As respostas
bactericidas contra o antigénio NHBA também demonstraram ser elevadas nos lactentes vacinados no
esq uema 2, 4 e 6 meses, mas este antigénio mostrou ser menos imunogénico no esquema 2, 3 e 4 meses.
As consequências clínicas da imunogenicidade reduzida para o antigénio NHBA neste esquema são
desconhecidas.
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Tabela 2. Respostas de anticorpos bactericidas séricos 1 mês após a terceira dose de Bexsero
administrada aos 2, 3, 4 ou aos 2, 4, 6 meses de idade
Antigénio Estudo V72P13
2, 4, 6 meses
Estudo V72P12
2, 3, 4 meses
Estudo V72P16
2, 3, 4 meses
fHbp
% seropositivo*
(95% IC)
N=1 149
100% (99 -100)
N=273
99% (97 -100)
N=170
100% (98 -100)
GMT hSBA**
(95% IC)
91
(87 -95)
82
(75 -91)
101
(90 -113)
NadA
% seropositivo
(95% IC)
N=1 152
100% (99 -100)
N=275
100% (99 -100)
N=165
99% (97 -100)
GMT hSBA
(95% IC)
635
(606 -665)
325
(292 -362)
396
(348 -450)
PorA P1.4
% seropositivo
(95% IC)
N=1 152
84% (82 -86)
N=274
81% (76 -86)
N=171
78% (71 -84)
GMT hSBA
(95% IC)
14
(13 -15)
11
(9,14 -12)
10
(8,59 -12)
NHBA
% seropositivo
(95% IC)
N=100
84% (75 -91)
N=112
37% (28 -46)
N=35
43% (26 -61)
GMT hSBA
(95% IC)
16
(13 -21)
3,24
(2,49 -4,21)
3,29
(1,85 -5,83)
* % seropositivo = a percentagem de indivíduos que atingiram hSBA ? 1:5.
** GMT = título médio geométrico (Geometric Mean Titer ).
Os dados sobre a persistência dos anticorpos bactericidas aos 8 meses após a vacinação com Bexsero
aos 2, 3 e 4 meses de idade, e aos 6 meses após a vacinação com Bexsero aos 2, 4 e 6 meses de idade
(ponto pré -reforço), e os dados de reforço após uma quarta dose de Bexsero administrad a aos 12
meses de idade estão resumidos na Tabela 3. A persistência da resposta imunitária um ano após a dose
de reforço é também apresentada na Tabela 3.
11
Tabela 3. Respostas de anticorpos bactericidas séricos a seguir a um reforço aos 12 meses de
idade após uma série primária administrada aos 2, 3 e 4 meses ou aos 2, 4 e 6 meses
de idade, e persistência de anticorpos bactericidas um ano após o reforço
Antigénio 2, 3, 4, 12 meses 2, 4, 6, 12 meses
fHb p
pré -reforço*
% seropositivo** (95% IC)
GMT hSBA *** (95% IC)
N=81
58% (47 -69)
5,79 (4,54 -7,39)
N=426
82% (78 -85)
10 (9,55 -12)
1 mês após reforço
% seropositivo (95% IC)
GMT hSBA (95% IC)
N=83
100% (96 -100)
135 (108 -170)
N=422
100% (99 -100)
128 (118 -139)
12 meses após reforço
% seropositivo (95% IC)
GMT hSBA (95% IC)
-
N=299
62% (56 -67)
6,5 (5,63 -7,5)
NadA
pré -reforço
% seropositivo (95% IC)
GMT hSBA (95% IC)
N=79
97% (91 -100)
63 (49 -83)
N=423
99% (97 -100)
81 (74 -89)
1 mês após reforço
% seropositivo (95% IC)
GMT hSBA (95% IC)
N=84
100% (96 -100)
1 558 (1 262 -1 923)
N=421
100% (99 -100)
1 465 (1 350 -1 590)
12 meses após reforço
% seropositivo (95% IC)
GMT hSBA (95% IC)
-
N=298
97% (95 -99)
81 (71 -94)
PorA
P1.4
pré -reforço
% seropositivo (95% IC)
GMT hSBA (95% IC)
N=83
19% (11 -29)
1,61 (1,32 -1,96)
N=426
22% (18 -26)
2,14 (1,94 -2,36)
1 mês após reforço
% seropositivo (95% IC)
GMT hSBA (95% IC)
N=86
97% (90 -99)
47 (36 -62)
N=424
95% (93 -97)
35 (31 -39)
12 meses após reforço
% seropositivo (95% IC)
GMT hSBA (95% IC)
-
N=300
17% (13 -22)
1,91 (1,7 -2,15)
NHBA
pré -reforço
% seropositivo (95% IC)
GMT hSBA (95% IC)
N=69
25% (15 -36)
2,36 (1,75 -3,18)
N=100
61% (51 -71)
8,4 (6,4 -11)
1 mês após reforço %
seropositivo (95% IC)
GMT hSBA (95% IC)
N=67
76% (64 -86)
12 (8,52 -17)
N=100
98% (93 -100)
42 (36 -50)
12 meses após reforço
% seropositivo (95% IC)
GMT hSBA (95% IC)
-
N=291
36% (31 -42%)
3,35 (2,88 -3,9)
* o ponto pré -dose de reforço representa a persistência dos anticorpos bactericidas aos 8 meses
após a vacinação com Bexsero aos 2, 3 e 4 meses de idade, e 6 meses após a vacinação com
Bexsero aos 2, 4 e 6 meses de idade.
** % seropositivo = a percentagem de indivíduos que atingiram hSBA ? 1:5.
*** GMT = título médio geométrico ( Geometric Mean Titer ).
Foi observada uma diminuição dos títulos de anticorpos para os antigénios PorA P1. 4 e fHbp
(atingindo 9%-10% e 12% -20% dos indivíduos com hSBA ? 1:5, respetivamente ) num estudo
adicional em crianças com 4 anos de idade que administraram , na idade lactente, um esquema
primário e de reforço completo . No mesmo estudo, a resposta a uma dose adicional foi indicativa de
memória imunológica, visto que 81% -95% dos indivíduos atingiram hSBA ? 1:5 para antigénios PorA
P1. 4 e 97% -100% para antigénios fHbp após a vacinação adicional . Não foi estabelecida a relevância
clínica desta observação nem a necessidade de doses de reforço adicionais para manter a imunidade
protetora a longo prazo .
12
Série primária de duas doses seguida de uma dose de reforço
Num estudo clínico de fase 3 adicional , foi avaliada a imunogenicidade após a administração de duas
doses primárias (aos 3 meses e meio e 5 meses de idade) ou de três doses primárias (aos 2 meses e
meio, 3 meses e meio e 5 meses de idade) de Bexsero , seguidas pela administração de uma dose de
reforço em lactentes , iniciando a vacinação entre os 2 e 5 meses de idade. A percentage m de
indivíduos seropositivos (i.e., que atingiram hSBA de pelo menos de 1:4) vari ou d e 44% a 100 % um
mês após a segunda dose e de 55% a 100 % um mês após a terceira dose. Um mês após a
administração da dose de reforço 6 meses após a última d ose , a percentage m de indivíduos
seropositivos variou de 87% a 100% para o esquema de duas doses e de 83% a 100% para o esquema
de três dos es.
A persistência dos anticorpos foi avaliada numa extensão do estudo em crianças dos 3 aos 4 anos de
idade. Percentagens comparáveis de indivíduos que eram seropositivos 2 a 3 anos após terem sido
previamente vacinados com duas doses , seguida s de uma dose de reforço de Bexsero (variando de
35% a 91%) ou com três doses , seguida s de uma dose de reforço (variando de 36% a 84%). No mesmo
estudo , a resposta a uma dose adic ional adm inistrada 2 a 3 anos após a dose de reforço foi indicativ a
de mem ória imunológica , como demonst rado numa resposta robusta em anticorpos contra todos os
antig énios de Bexsero , variando de 81% a 100 % e de 70% a 99%, respetivamente .
Estas observações são consistentes com uma primo -imunização adequada na inf ância com sé ries
prim árias de duas doses e de t rês doses seguida s de uma dose de reforço de Bexsero.
Imunogenicidade em lactentes com 6 a 11 meses e em crianças com 12 a 23 meses de idade
A imunogenicidade após duas doses administradas com dois meses de diferença , em crianças com 6 a
23 meses de idade , foi documentada em dois estudos, cujos resultados estão resumidos na Tabela 4.
Relativamente a cada um dos antigénios da vacina, as taxas de r esposta sérica e os GMT s de hSBA
apresentaram -se elevados e semelhantes após o esquema de duas doses em lactentes com 6-8 meses de
idade e em crianças com 13 -15 meses de idade. Os dados sobre a persistência dos anticorpos um ano
após a vacinação com duas doses aos 13 e 15 meses idade estão também resumidos na Tabela 4.
13
Tabela 4. Respostas de anticorpos bactericidas séricos após a vacinação com Bexsero aos 6 e 8 meses
idade ou aos 13 e 15 meses de idade e a persistência de anticorpos bactericidas um ano
após as duas doses aos 13 e 15 meses de idade
Antigénio
Grupo etário
6 a 11 meses de idade 12 a 23 meses de idade
Idade de vacinação
6, 8 meses 13, 15 meses
fHbp
1 mês após a 2a dose N=23 N=163
% seropositivo* (95% IC) 100% (85 -100) 100% (98 -100)
GMT hSBA ** (95% IC) 250 (173 -361) 271 (237 -310)
12 meses após a 2a dose N=68
% seropositivo (95% IC) - 74% (61 -83)
GMT hSBA (95% IC) 14 (9,4 -20)
NadA
1 mês após a 2a dose N=23 N=164
% seropositivo (95% IC) 100% (85 -100) 100% (98 -100)
GMT hSBA (95% IC) 534 (395 -721) 599 (520 -690)
12 meses após a 2a dose N=68
% seropositivo (95% IC) - 97% (90 -100)
GMT hSBA (95% IC) 70 (47 -104)
PorA P1.4
1 mês após a 2a dose N=22 N=164
% seropositivo (95% IC) 95% (77 -100) 100% (98 -100)
GMT hSBA (95% IC) 27 (21 -36) 43 (38 -49)
12 meses após a 2a dose N=68
% seropositivo (95% IC) - 18% (9 -29)
GMT hSBA (95% IC) 1,65 (1,2 -2,28)
NHBA
1 mês após a 2a dose N=46
% seropositivo (95% IC) - 63% (48 -77)
GMT hSBA (95% IC) 11 (7,07 -16)
12 meses após a 2a dose N=65
% seropositivo (95% IC) - 38% (27 -51)
GMT hSBA (95% IC) 3,7 (2,15 -6,35)
* % seropositivo = a percentagem de indivíduos que atingiram hSBA ? 1:4 (no intervalo de idades
dos 6 aos 11 meses) e hSBA ? 1:5 (no intervalo de idades dos 12 aos 23 meses).
** GMT = título médio geométrico ( Geometric Mean Titer ).
Imunogenicidade em crianças com 2 a 10 anos de idade
A imunogenicidade após a administração das duas doses de Bexs ero em crianças dos 2 aos 10 anos de
idade , com um ou dois meses de intervalo entre as doses , foi avaliada num ensaio clínico inicial de
fase 3 e na sua extensão . No estu do inicial , cujos resultados estão resumidos na Tabela 5, fo ram
administrad as aos participantes duas doses de Bexsero com 2 meses de intervalo entre as doses. As
taxas de resposta sérica e os GMTs de hSBA foram elevada s após o esquema de duas doses de
Bexsero em cr ianças contra cada antigénio da vacina (Tabela 5) .
14
Tabela 5. Respostas de anticorpos bactericidas séricos 1 mês após a segunda dose de Bexsero
administrado a crianças dos 2 -10 anos de idade após o esquema aos 0, 2 meses
Antigénio 2 a 5 anos de idade 6 a 10 anos de idade
fHbp
% seropositivo*
(95% IC)
N=99
100% (96 -100)
N=287
99% (96 -100)
GMT hSBA **
(95% CI)
140
(112 -175)
112
(96 -130)
NadA
% seropositivo
(95% CI)
N=99
99% (95 -100)
N=291
100% (98 -100)
GMT hSBA
(95% CI)
584
(466 -733)
457
(392 -531)
PorA P1.4
% seropositivo
(95% CI)
N=100
98% (93 -100)
N=289
99% (98 -100)
GMT hSBA
(95% CI)
42
(33 -55)
40
(34 -48)
NHBA
% seropositivo
(95% CI)
N=95
91% (83 -96)
N=275
95% (92 -97)
GMT hSBA
(95% CI)
23
(18 -30)
35
(29 -41)
* % seropositivo = a percentagem de indivíduos que atingiram hSBA ? 1:4 (contra as estirpes de
referência para os antigénios f Hbp, NadA, PorA P1.4) e hSBA ? 1:5 ( contra a estirpe de
referência para o antigénio NHBA).
** GMT = título médio geométrico ( Geometric Mean Titer ).
No estudo de extensão, em que duas doses de Bexsero foram administradas com um mês de intervalo
em crianças não vacinadas, p ercentagens elevadas de indiv íduos eram seropositivos um mês após a
segunda dose . Foi também avaliada a resposta imunitária precoce após a primeira dose. A
percentagem de indiv íduos seropositivos (i.e., que atingiram hSBA de pelo menos 1:4) entre as
estirpes variou de 46% a 95%, um mês após a primeira dose, e de 69% a 100% um mês após a
segunda dose (Tabela 6).
15
Tabela 6. Respostas de anticorpos bactericidas séricos 1 mês após a segunda dose de Bexsero
administrado a crianças dos 2 -10 anos de idade após o esquema aos 0, 1 mês
* % seropositivo = a percentagem de indivíduos que atingiram hSBA ? 1:4 (contra as estirpes de
referência para os antigénios fHbp, NadA, PorA P1.4) e hSBA ? 1:5 (contra a estirpe de
referência para o antigénio NHBA).
** GMT = título médio geométrico ( Geometric Mean Titer ).
O mesmo estudo de extensão avaliou também, a persistência de anticorpos e a resposta a uma dose de
reforço em crianças em que foi administrada a série primária de duas doses aos 2-5 ou 6 -10 anos de
idade. Após 24 -36 meses, as percentagens de indivíduos seropositivos (ou seja, atingir am um hSBA de
pelo menos 1: 4) diminuíram, variando entre as estirpes de 21% a 74% em crianças dos 4 -7 anos de
idade e de 47% a 86% em crianças dos 8-12 anos de idade. A resposta a uma dose de reforço
administrada 24 -36 meses após a série primária foi indicativa de memór ia imunológica, uma vez que
as percentagens de indivíduos seropositivos variaram entre as estirpes de 93% a 100% em crianças dos
4-7 anos de idade e de 96% a 100% em crianças dos 8-12 anos de idade.
Imunogenicidade em adolescentes (a partir dos 11 anos de idade ) e adultos
Os adolescentes administraram duas doses de Bexsero com intervalos de um, dois ou seis meses entre
as doses; estes dados estão resumidos nas Tabelas 7 e 8.
Nos estudos em adultos, os dados foram obtidos após a administração de duas doses de Bexsero com
intervalos de um ou dois meses entre as doses (ver a Tabela 9).
Os esquemas de vacinação de duas doses administradas com um intervalo de um ou dois meses mostraram
respostas imunitárias semelhantes em adultos e adolescentes. Foram também observadas respostas
semelhantes nos adolescentes em que foram administra das duas doses de Bexsero com um intervalo
de seis meses.
Antigénio 35 a 47 meses de idade 4 a 7 anos de idade 8 a 10 anos de idade
fHbp
% seropositivo *
(95% IC )
N=98
100% (96 ,3-100)
N=54
98% (90 ,1-99 ,95)
N=34
100% (89 ,7-100)
GMT hSBA **
(95% IC )
107
(84 -135)
76 ,62
(54 -108)
52 ,32
(34 -81)
NadA
% seropositivo
(95% IC )
N=98
100% (96 ,3-100)
N=54
100% (93 ,4-100)
N=34
100% (89 ,7-100)
GMT hSBA
(95% IC )
631
(503 -792)
370 ,41
(264 -519)
350 ,49
(228 -540)
PorA P1.4
% seropositivo
(95% IC )
N=98
100% (96 ,3-100)
N=54
100% (93 ,4-100)
N=33
100% (89 ,4-100)
GMT hSBA
(95% IC )
34
(27 -42)
30 ,99
(28 -49)
30 ,75
(20 -47)
NHBA
% seropositivo
(95% IC )
N=91
75% (64 ,5-83 ,3)
N=52
69% (54 ,9-81 ,3)
N=34
76% (58 ,8-89 ,3)
GMT hSBA
(95% IC )
12
(7,57 -18)
9,33
(5,71 -15)
12 ,35
(6,61 -23)
16
Tabela 7. Respostas de anticorpos bactericidas séricos em adolescentes um mês após duas
doses de Bexsero administradas de acordo com esquemas diferentes de duas doses e
persistência dos anticorpos bactericidas 18 a 23 meses após a segunda dose
Antigénio 0, 1 meses 0, 2 meses 0, 6 meses
fHbp
1 mês após a 2ª dose N=638 N=319 N=86
% seropositivo *
(95% IC )
100%
(99 -100)
100%
(99 -100)
100%
(99 -100)
GMT hSBA **
(95% IC )
210
(193 -229)
234
(209 -263)
218
(157 -302)
18 -23 meses após a 2ª
dose N=102 N=106 N=49
% seropositivo
(95% IC )
82%
(74 -89)
81%
(72 -88)
84%
(70 -93)
GMT hSBA
(95% IC )
29
(20 -42)
34
(24 -49)
27
(16 -45)
NadA
1 mês após a 2ª dose N=639 N=320 N=86
% seropositivo
(95% IC )
100%
(99 -100)
99%
(98 -100)
99%
(94 -100)
GMT hSBA
(95% IC )
490
(455 -528)
734
(653 -825)
880
(675 -1 147)
18 -23 meses após a 2ª
dose N=102 N=106 N=49
% seropositivo
(95% IC )
93%
(86 -97)
95%
(89 -98)
94%
(83 -99)
GMT hSBA
(95% IC )
40
(30 -54)
43
(33 -58)
65
(43 -98)
PorA P1.4
1 mês após a 2ª dose N=639 N=319 N=86
% seropositivo
(95% IC )
100%
(99 -100)
100%
(99 -100)
100%
(96 -100)
GMT hSBA
(95% IC )
92
(84 -102)
123
(107 -142)
140
(101 -195)
18 -23 meses após a 2ª
dose N=102 N=106 N=49
% seropositivo
(95% IC )
75%
(65 -83)
75%
(66 -83)
86%
(73 -94)
GMT hSBA
(95% IC )
17
(12 -24)
19
(14 -27)
27
(17 -43)
NHBA
1 mês após a 2ª dose N=46 N=46 -
% seropositivo
(95% IC )
100%
(92 -100)
100%
(92 -100) -
GMT hSBA
(95% IC )
99
(76 -129)
107
(82 -140) -
* % seropositivo = a percentagem de indivíduos que atingiram hSBA ? 1:4.
** GMT = título médio geométrico ( Geometric Mean Titer ).
No estudo realizado em adolescentes, as respostas bactericidas após duas doses de Bexsero foram
estratificadas de acordo com os valores de hSBA no início do estu do: inferior a 1:4 e igual ou maior
que 1:4. As taxas de resposta sérica e as percentagens de indivíduos com um aumento de pelo
menos 4x desde o título inicial de hSBA até um mês após a segunda dose de Bexsero estão resumidas
na Tabela 8. Após a vacinação com Bexsero , uma elevada percentagem dos indivíduos mostraram ser
seropositivos e alcançar am aumentos de 4x nos títulos de hSBA , independentemente do estado
pré -vacinação.
17
Tabela 8. Percentagem de adolescentes com resposta sérica e um aumento mínimo de 4x dos
títulos bactericidas , um mês após a administração de duas doses de Bexsero de acordo
com diferentes esquemas de duas doses – estratificados por títulos pré -vacinação
Antigénio 0, 1 meses 0, 2 meses 0, 6 meses
fHbp
%
seropositivo *
após a 2ª dose
(95% IC)
título pré -vacinação
< 1:4
N=369
100%
(98 -100)
N=179
100%
(98 -100)
N=55
100% (94 -100)
título pré -vacinação
? 1:4
N=269
100%
(99 -100)
N=140
100%
(97 -100)
N=31
100% (89 -100)
% aumento 4x
após a 2ª dose
(95% IC)
título pré -vacinação
< 1:4
N=369
100% (98 -100)
N=179
100% (98 -100)
N=55
100% (94 -100)
título pré -vacinação
? 1:4
N=268
90% (86 -93)
N=140
86% (80 -92)
N=31
90% (74 -98)
NadA
% seropositivo
após a 2ª dose
(95% IC)
título pré -vacinação
< 1:4
N=427
100% (99 -100)
N=211
99% (97 -100)
N=64
98% (92 -100)
título pré -vacinação
? 1:4
N=212
100% (98 -100)
N=109
100% (97 -100)
N=22
100% (85 -100)
% aumento 4x
após a 2ª dose
(95% IC)
título pré -vacinação
< 1:4
N=426
99% (98 -100)
N=211
99% (97 -100)
N=64
98% (92 -100)
título pré -vacinação
? 1:4
N=212
96% (93 -98)
N=109
95% (90 -98)
N=22
95% (77 -100)
PorA P1.4
% seropositivo
após a 2ª dose
(95% IC)
título pré -vacinação
< 1:4
N=427
100% (98 -100)
N=208
100% (98 -100)
N=64
100% (94 -100)
título pré -vacinação
? 1:4
N=212
100% (98 -100)
N=111
100% (97 -100)
N=22
100% (85 -100)
% aumento 4x
após a 2ª dose
(95% IC)
título pré -vacinação
< 1:4
N=426
99% (98 -100)
N=208
100% (98 -100)
N=64
100% (94 -100)
título pré -vacinação
? 1:4
N=211
81% (75 -86)
N=111
77% (68 -84)
N=22
82% (60 -95)
NHBA
% seropositivo
após a 2ª dose
(95% IC)
título pré -vacinação
< 1:4
N=2
100% (16 -100)
N=9
100% (66 -100) -
título pré -vacinação
? 1:4
N=44
100% (92 -100)
N=37
100% (91 -100) -
% aumento 4x
após a 2ª dose
(95% IC )
título pré -vacinação
< 1:4
N=2
100% (16 -100)
N=9
89% (52 -100) -
título pré -vacinação
? 1:4
N=44
30% (17 -45)
N=37
19% (8 -35) -
* % seropositivo = a percentagem de indivíduos que atingiram hSBA ? 1:4.
A informação sobre a persistência de anticorpos do estudo realizado em adolescentes foi obtida num a
extensão do estudo de fase 3. A os 7,5 anos , aproximadamente, após a série primária de duas doses, as
percentagens de indivíduos com hSBA ? 1:4 diminuíram, variando entre as estirpes de 29% a 84%. A
resposta a uma dose de reforço administrada 7,5 anos após a série primária foi indicativa de memória
imunológica, uma vez que as percentagens de indiví duos que atingiram um hSBA ? 1: 4 entre as
estirpes variaram de 93% a 100%.
O mesmo estudo avaliou , também, a informação sobre a persistência de anticorpos de um estudo
inicial de fase 3 adicional realizado em adolescentes. Aos 4 anos , aproximadamente, após a série
primária de duas doses, as percentag ens de indivíduos com hSBA ? 1: 5 diminuíram , em geral, de um
intervalo entre as estirpes de 68% a 100% após a segunda dose para um intervalo e ntre as estirpes de
9% a 84%. A resp osta a uma dose de reforço administrada 4 anos após a série primária foi ind icativa
18
de memória imunológica uma vez que , as percentagens de indivíduos com hSBA ? 1: 5 variaram entre
as estirpes de 92% a 100%.
Tabela 9. Respostas de anticorpos bactericidas séricos em adultos após duas doses de Bexsero
administradas de acordo com esquemas diferentes de duas doses
Antigénio 0, 1 meses 0, 2 meses
fHbp
1 mês após a 2ª dose N=28 N=46
% seropositivo *
(95% IC )
100%
(88 -100)
100%
(92 -100)
GMT hSBA **
(95% IC )
100
(75 -133)
93
(71 -121)
NadA
1 mês após a 2ª dose N=28 N=46
% seropositivo
(95% IC )
100%
(88 -100)
100%
(92 -100)
GMT hSBA
(95% IC )
566
(338 -948)
144
(108 -193)
PorA P1.4
1 mês após a 2ª dose N=28 N=46
% seropositivo
(95% IC )
96%
(82 -100)
91%
(79 -98)
GMT hSBA
(95% IC )
47
(30 -75)
32
(21 -48)
* % seropositivo = a percentagem de indivíduos que atingiram hSBA ? 1:4.
** GMT = título médio geométrico ( Geometric Mean Titer ).
A resposta sérica bactericida ao antigénio NHBA não foi avaliada .
Imunogenicidade em populações especiais
Crianças e adolescentes com deficiências do complemento, asplénia, ou disfunção esplénica
Num estudo clínico de fase 3 , realizado em crianças e adolescentes dos 2 aos 17 anos de idade com
deficiências do complemento (40), com asplénia ou disfunção esplénica (107) e indivíduos saudáveis
com idade correspondente (85), foram administradasduas doses de Bexsero com dois meses d e
intervalo. Um mês após o esquema de vacinação de 2 doses, a percentagem de indivíduos com hSBA
? 1:5 nos indivíduos com deficiências do complemento e asplénia ou disfunções esplénicas foi de 87%
e 97% para o antigénio fHbp, 95% e 100% para o antigénio Na dA, 68% e 86% para o antigénio PorA
P1.4, 73% e 94% para o antigénio NHBA, respetivamente, indicando uma resposta imunitária nestes
indivíduos imunocomprometidos. A percentagem de indivíduos saudáveis com hSBA ? 1:5 foi de
98% para o antigénio fHbp, 99% pa ra o antigénio NadA, 83% para o antigénio PorA P1.4 e 99% para
o antigénio NHBA .
Impacto da vacinação na incidência da doença
No Reino Unido, Bexsero foi introduzido no Plano Nacional de Imunização em setembro de 2015 com
o esquema de 2 doses em lactentes (aos 2 e 4 meses de idade) seguido de uma dose de reforço (aos 12
meses de idade). Neste contexto, a Public Health England conduziu um estudo observacional de 3
anos a nível nacional, cobrindo a totalidade da coorte de nascimentos.
Após três anos do programa, foi observada uma redução estatisticamente significativa de 7 5% [Rate
Ratio da incidência de 0,25 (IC 95%: 0,19;0,36)] de casos de DMI causada por Neisseria meningitidis
do grupo B nos lactente elegíveis para a vacinação, independentemente do estado de vacinação dos
lactente s ou cobertura da estirpe do grupo B meningocócica esperada .
A Agência Europeia de Medicamentos dispensou a obrigação de apresentação dos resultados dos
estudos com Bexsero num ou mais sub -grupos da população pediátrica , relativamente à prevenção de
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doença meningocócica causada por Neisseria meningitidis do grupo B (ver secção 4.2 para informação
sobre utilização pediátrica).
5.2 Propriedades farmacocinéticas
Não aplicável.
5.3 Dados de segurança pré -clínica
Os dados não clínicos não revelam riscos especiais para o ser humano, segundo estudos da toxicidade
de dose repetida e estudos de toxicidade reprodutiva e de desenvolvimento.
6.1 Lista dos excipientes
Cloreto de sódio
Histidina
Sacarose
Água para preparações injetáveis
Ver secção 2 acerca do adsorvente.
6.2 Incompatibilidades
Na ausência de estudos de compatibilidade, este medicamento não pode ser misturado com outros
medicamentos.
6.3 Prazo de validade
4 anos
6.4 Precauções especiais de conservação
Conservar no frigorífico (2 ?C – 8?C).
Não congelar.
Conservar na embalagem de origem para proteger da luz.
6.5 Natureza e conteúdo do recipiente
0,5 ml de suspensão numa seringa pré -cheia (vidro de tipo I) com uma rolha êmbolo (borracha
de bromobutilo tipo I) e com uma cápsula de fecho protetora (borracha de tipo I ou tipo II)
com ou sem agulhas.
Embalagem de 1 ou 10 seringas. É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.
6.6 Precauções especiais de eliminação e manuseamento
Durante o armazenamento, pode observar -se um depósito esbranquiçado fino na seringa pré -cheia
contendo a suspensão.
Antes da utilização, a seringa pré -cheia deve ser bem agitada para formar uma suspensão homogénea.
A vacina deve ser examinada visualmente para detetar partículas e descoloração antes da
administração. Em caso de presença de partículas estranhas e/ou alteração do aspeto físico, a vacina
20
não deve ser administrada. Se forem fornecidas duas agulhas de comprimentos diferentes na
embalagem, escolha a agulha adequada para assegurar uma administração intramuscular.
Qualquer medicamento não utilizado ou resíduos devem ser eliminados de acordo com as
exigênci as locais.
GSK Vaccines S.r.l.,
Via Fiorentina 1,
53100 Siena,
Itália
EU/1/12/812/001
EU/1/12/812/002
EU/1/12/812/003
EU/1/12/812/004
DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
Data da primeira autorização: 14 de janeiro de 2013
Data da última renovação: 18 de setembro de 2017
10. DATA DA REVISÃO DO TEXTO
DD/MM/AAAA
Está disponível informação pormenorizada sobre este medicamento no sítio da internet da Agência
Europeia de Medicamentos: http://www.ema.europa.eu .
21
ANEXO II
A. FABRICANTE(S) DA(S) SUBSTÂNCIA(S) ATIVA(S) DE ORIGEM BIOLÓGICA E
FABRICANTE(S) RESPONSÁVEL(VEIS) PELA LIBERTAÇÃO DO LOTE
B. CONDIÇÕES OU RESTRIÇÕES RELATIVAS AO FORNECIMENTO E UTILIZAÇÃO
C. OUTRAS CONDIÇÕES E REQUISITOS DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO
MERCADO
D. CONDIÇÕES OU RESTRIÇÕES RELATIVAS À UTILIZA ÇÃO SEGURA E EFICAZ DO
MEDICAMENTO
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3BA. FABRICANTE DA(S) SUBSTÂNCIA(S) ATIVA(S) DE ORIGEM BIOLÓGICA
E FABRICANTE(S) RESPONSÁVEL(VEIS) PELA LIBERTAÇÃO DO LOTE
Nome e endereço dos fabricantes das substâncias ativas de origem biológica (NHBA, NadA, fHbp):
Sandoz GmbH
Biochemiestrasse 10
A-6250 Kundl
Áustria
Nome e endereço dos fabricantes da substância ativa de origem biológica (VME):
GSK Vaccines S.r.l.
Bellaria -Rosia
IT -53018 Sovicille -Siena
Itália
GSK Vaccines S.r.l.
Via Fiorentina 1
IT -53100 Siena
Itália
Nome e endereço do fabricante responsável pela libertação do lote:
GSK Vaccines S.r.l.
Bellaria -Rosia
IT -53018 Sovicille -Siena
Itália
4BB. CONDIÇÕES OU RESTRIÇÕES RELATIVAS AO FORNECIMENTO E UTILIZAÇÃO
Medicamento sujeito a receita médica.
• Libertação oficial do lote
Nos termos do artigo 114.º da Diretiva 2001/83/ CE , a libertação oficial do lote será feita por um
laboratório estatal ou um laboratório designado para esse efeito.
5BC. OUTRAS CONDIÇÕES E REQUISITOS DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO
NO MERCADO
• Relatórios periódicos de segurança atualizados (RPS)
Os requisitos para a apresentação de RPS para este medicamento estão estabelecidos na lista Europeia
de datas de referência (lista EURD), tal como previsto nos termos do n.º 7 do artigo 107.º -C da
Diretiva 2001/83/CE e quaisquer atualizações subsequentes publicadas no portal europeu de
medicamentos.
6BD. CONDIÇÕES OU RESTRIÇÕES RELATIVAS À UTILIZAÇÃO SEGURA E EFICAZ
DO MEDICAMENTO
• Plano de gestão do risco (PGR)
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O Titular da Autorização de Introdução no Mercado (AIM) deve efetuar as atividades e as
intervenções de farmacovigilância requeridas e detalhadas no PGR apresentado no Módulo 1.8.2. da
autorização de introdução no mercado, e quaisquer atualizações subsequentes do PGR acordadas .
Deve ser apresentado um PGR atua lizado:
• A pedido da Agência Europeia de Medicamentos;
• Sempre que o sistema de gestão do risco for modificado, especialmente como resultado da receção
de nova informação que possa levar a alterações significativas no perfil benefício -risco ou como
resultado de ter sido atingido um objetivo importante (farmacovigilância ou minimização do risco).
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ANEXO III
ROTULAGEM E FOLHETO INFORMATIVO
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1BA. ROTULAGEM
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INDICAÇÕES A INCLUIR NO ACONDICIONAMENTO SECUNDÁRIO
EMBALAGEM EXTERIOR
Bexsero suspensão injetável em seringa pré -cheia
Vacina contra o meningococo do grupo B ( rADN , componente, adsorvido)