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BIRESP SPIROMAX 160µG+4,5µG/D 120 DOSES
BIRESP SPIROMAX 160µG+4,5µG/D 120 DOSES
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Folheto informativo
1























ANEXO I

RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO

2


BiResp Spiromax 160 microgramas/4,5 microgramas, pó para inalação



Cada dose libertada (a dose que sai do aplicador bucal ) contém 160 microgramas de budesonida e
4,5 microgramas de fumarato de formoterol di -hidratado.

Isto equivale a uma dose calibrada de 200 microgramas de budesonida e 6 microgramas de fumarato
de formoterol di -hidratado.

Excipiente(s) com efeito conhecido:
Cada dose contém aproximadamente 5 miligramas de lactose (mono-hidratada).

Para lista completa de excipientes, ver secção 6.1.



Pó para inalação.

Pó branco.



4.1 Indicações terapêuticas

Asma

BiResp Spiromax está indicado em a dultos e adolescentes (idade igual ou superior a 12 anos) para o
tratamento regular da asma, em casos em que a utilização de uma associação (corticosteroide inalado e
um agonista dos ?
2-adrenorrecetores de longa duração de ação) é adequada:

- em doentes não adequadamente controlados com corticosteroides inalados e com agonistas dos
?
2-adrenorrecetores de curta duração de ação “de alívio”.
ou
- em doentes já devidamente controlados tanto com corticosteroides inalados como com agonistas
dos ?
2-adrenorrecetores de longa duração de ação.

DPOC

BiResp Spiromax está indicado em adultos com idade igual ou superior a 18 anos para o t ratamento
sintomático de doentes com DPOC (doença pulmonar obstrutiva crónica) com um volume expiratório
forçado em um se gundo (FEV
1) < 70% do valor considerado normal (pós -broncodilatador) e
antecedentes de exacerbações repetidas, que apresentem sintomas significativos, apesar de terapêutica
regular com broncodilatadores de longa duração de ação .

4.2 Posologia e modo de administração

Posologia

Asma

3
BiResp Spiromax não está indicado para o tratamento inicial da asma.

BiResp Spiromax não é um tratamento adequado para doentes adultos ou adolescentes com apenas
asma ligeira.

A dose de BiResp Spiromax é individual e deverá ser ajustada à gravidade da doença. Este facto
deverá ser tido em consideração não só quando é iniciado o tratamento com uma associação de
medicamentos mas também quando a dose de manutenção é ajustada. Se um doente em particular
necessitar de outra combinação de doses além da disponível no inalador combinado, devem ser
prescritas doses ap ropriadas de agonistas dos ?
2-adrenorrecetores e/ou de corticosteroides através de
inaladores individuais.

Logo que os sintomas da asma estejam controlados, deve ser ponderada a redução gradual da dose de
BiResp Spiromax. Os doentes devem ser reavaliados regularmente pelo respetivo
prescritor/profissional de saúde, para que seja mantida a dose ideal de BiResp Spiromax. A dose deve
ser ajustada para a dose mínima que permita manter o controlo eficaz dos sintomas.
Quando for apropriado fazer a titulação decr escente para uma concentração inferior às disponíveis de
BiResp Spiromax, é necessária uma alteração para uma associação alternativa de dose fixa de
budesonida e fumarato de formoterol que contenha uma dose inferior do corticosteroide inalado.
Quando o controlo dos sintomas a longo prazo for mantido com a dose mínima recomendada, o
próximo passo poderá incluir um teste com corticosteroides inalados isolados.

Para o BiResp Spiromax existem duas abordagens ao tratamento:

BiResp Spiromax como terapêutica de manutenção: BiResp Spiromax é utilizado como tratamento
de manutenção regular com um broncodilatador de curta dur ação de ação separado para utilização em
alívio.

BiResp Spiromax como terapêutica de manutenção e alívio: BiResp Spiromax é utilizado como
tratamento de manutenção regular e como tratamento de alívio em resposta aos sintomas.

BiResp Spiromax como terapêu tica de manutenção

Os doentes devem ser aconselhados a terem sempre disponível um inalador broncodilatador de curta
duração de ação separado para utilização em alívio.

Doses recomendadas:

Adultos (idade igual ou superior a 18 anos): 1-2 inalações duas vezes por dia. Alguns doentes poderão
necessitar de até um máximo de 4 inalações duas vezes por dia.

Adolescentes ( idade igual ou superior a 12 anos): 1 -2 inalações duas vezes por dia.

Na prática nor mal, quando se atinge o controlo dos sintomas com o regime de duas vezes por dia , a
titulação até à dose mínima eficaz pode incluir BiResp Spiromax administrado uma vez por dia
quando, na opinião do médico prescritor, seria necessário um broncodilatador de longa duração de
ação associado a um corticosteroide inalado para manter o controlo.

O aumento da utilização de um broncodilatador de curta duração de ação separado indica um
agravamento da doença subjacente e justifica uma reavaliação da terapêutica da asma.

BiResp Spiromax como terapêuti ca de manutenção e alívio

Os doentes tomam uma dose diária de manutenção de BiResp Spiromax e, além disso, tomam BiResp
Spiromax conforme necessário como resposta aos sintomas. Os doentes devem ser aconselhados a
terem sempre disponível o BiResp Spiromax para a utilização “em alívio”.

4
Os doentes a tomar BiResp Spiromax para alívio devem falar com o seu médico sobre a utilização
preventiva de BiResp Spiromax para a broncoconstrição induzida por alergénios ou pelo exercício
físico; a utilização recomendada deve ter em consideração a frequência da necessidade. Em caso de
uma necessidade frequente de broncodilatação, sem que haja uma necessidade correspondente para
uma dose aumentada de corticosteroides inalados, deve utilizar -se um alívio alternativo.

BiResp Spiromax como terapêutica de manutenção e alívio deve ser especialmente considerada para
doentes com:
• controlo inadequado da asma e necessidade frequente de um inalador de alívio.
• antecedentes de exacerbações da asma com necessidade de intervenção médica.

É necessária uma monitorização rigorosa das reações adversas relacionadas com a dose em doentes
que tomam frequentemente um elevado número de inalações de BiResp Spiromax para o alívio.

Doses recomendadas:

Adultos e adolescentes (idade igual ou superior a 1 2 anos): a dose de manutenção recomendada é de 2
inalações por dia, sob a forma de uma inalação de manhã e outra à noite ou sob a forma de 2 inalações
de manhã ou à noite. Para alguns doentes pode ser adequado uma dose de manutenção de 2 inalações
duas vezes por dia. Os doentes devem fazer 1 inalação adicional como tratamento de alívio em
resposta aos sintomas. Se os sintomas persistirem após alguns minutos, deve ser efetuada uma inalação
adicional. Não devem ser feitas mais de 6 inalações em qualquer ocasião única.

Normalmente não é necessária uma dose diária total superior a 8 inalações; contudo, pode ser utilizada
uma dose diária total de até 12 inalações, durante um período limitado de tempo. Os doentes que usam
mais de 8 inalações por dia devem ser vivamente aconselhados a procurar aconselhamento médico.
Devem ser reavaliados e a sua terapêutica de manutenção deve ser reconsiderada.

DPOC

Doses recomendadas:

Adultos (idade igual ou superior a 18 anos): 2 inalações duas vezes por dia

Populações especiais:

Doentes idosos (?65 anos)

Não existem requisitos posológicos especiais para os doentes idosos.

Doentes com compromisso renal ou hepático

Não existem dados disponíveis sobre a utilização de uma combinação de dose fixa de budesonida e
fumarato de formoterol di -hidratado em doentes com compromisso hepático ou renal. Uma vez que a
budesonida e o formoterol são eliminados principalmente através do metabolismo hepático, pode
esperar -se um aumento da exposição em doentes com cir rose hepática grave.

População pediátrica

A segurança e eficácia de BiResp Spiromax em doentes pediátricos com idade inferior a 1 2 anos não
foram estabeleci das. Não existem dados disponíveis .

Este medicamento não é recomendado para utilização por crianças com menos de 12 anos de idade.

Modo de administração

Apenas para via inalatória.

5

Spiromax é um inalador ativado pelo fluxo inspiratório, o que significa que as substâncias ativas são
administradas nas vias respiratórias quando o doente inala através do aplicador bucal. Foi demonstrado
que os doentes com asma moderada e grave são capazes de ger ar um fluxo inspiratório suficiente para
que o Spiromax administre a dose terapêutica (ver secção 5.1).

BiResp Spiromax deve ser usado corretamente de forma a obter um tratamento eficaz. Por
conseguinte, os doentes devem ser aconselhados a ler cuidadosamente o folheto informativo e a seguir
as instruções de utilização detalhadas nesse folheto.

A utilização do BiResp Spiromax segue três passos a seguir explicados: abrir, respirar e fechar.

Abrir: Segure no Spiromax com a tampa do aplicador bucal na parte inferior e abra a proteção do
aplicador bucal empurrando-a para baixo até estar totalmente aberta, o que é indi cado com um clique
audível.

Respirar: Coloque o aplicador bucal entre os dentes com os lábios cerrados em redor do aplicador
bucal, tentando não morder o aplicador bucal do inalador. Inspire forte e profundamente através do
aplicador bucal. Retire o Spiro max da boca e sustenha a respiração durante 10 segundos ou enquanto
for confortável para o doente.

Fechar: Expire suavemente e feche a tampa do aplicador bucal.

É igualmente importante aconselhar os doentes a não agitar o inalador antes da utilização, a não
expirar através do Spiromax e a não bloquear os orifícios de ventilação quando estão a preparar o
passo “Respirar”.

Os doentes devem ser igualmente aconselhados a bochechar com água após a inalação (ver secção
4.4).

O doente poderá sentir um sabor ao utilizar o BiResp Spiromax devido ao excipiente lactose.

4.3 Contraindicações

Hipersensibilidade às substâncias ativas ou a qualquer um dos excipientes mencionados na secção 6.1.

4.4 Advertências e precauções especiais de utilização

Recomendações de dose
Os doentes devem ser reavaliados regularmente pelo respetivo prescritor/profissional de saúde, para
que seja mantida a dose ideal de BiResp Spiromax. A dose deve ser titulada para a dose mínima que
permita manter o controlo eficaz do s sintomas. Assim que os sintomas de asma estiverem controlados,
poderá ser ponderada uma redução gradual da dose de BiResp Spiromax. Quando for apropriado fazer
a titulação decrescente para uma dosagem inferior às disponíveis de BiResp Spiroma x, é necessária
uma alteração para uma associação alternativa de dose fixa de budesonida e fumarato de formoterol
que contenha uma dose inferior do corticosteroide inalado.

É importante que seja realizada uma avaliação regular dos doentes à medida que o t ratamento é
reduzido.

Os doentes devem ser aconselhados a ter sempre à mão o seu inalador de alívio, quer seja o BiResp
Spiromax (para doentes asmáticos que usam BiResp Spiromax como terapêutica de manutenção e de
alívio) ou um broncodilatador de curta duração de ação separado (para doentes asmáticos que usam
BiResp Spiromax apenas como terapêutica de manutenção).

Recomenda-se proceder a uma redução gradual da dose quando se pretender suspender o tratamento.
O tratamento não deve ser interrompido abruptam ente. Não se deve considerar a retirada completa dos

6
corticosteroides inalados a menos que seja temporariamente necessário para confirmar o diagnóstico
de asma.

Os doentes devem ser educados de forma a tomarem a dose de manutenção de BiResp Spiromax
conforme prescrito, mesmo quando se encontram assintomáticos. A utilização profilática de BiResp
Spiromax, p. ex., antes de praticar exercício não foi estudada. As inalações de alívio de BiResp
Spiromax devem ser efetuadas em resposta aos sintomas e não se dest inam a utilização profilática
regular, p. ex., antes de praticar exercício. Em caso de uma necessidade frequente de broncodilatação,
sem que haja uma necessidade correspondente para uma dose aumentada de corticosteroides inalados,
deve utilizar -se um alívio alternativo

Deterioração da doença
Podem ocorrer reações adversas graves relacionadas com a asma, bem como exacerbações, durante o
tratamento com BiResp Spiromax. Deve ser pedido aos doentes que continuem o tratamento mas que
procurem assistência médica se os sintomas da asma continuarem não controlados ou se agravarem
após o início da terapêutica com BiResp Spiromax.

Se o doente considerar que o tratame nto é ineficaz ou se exceder a dose máxima recomendada de
BiResp Spiromax, tem de procurar assistência médica (ver secção 4.2). A deterioração súbita e
progressiva do controlo da asma ou DPOC é potencialmente fatal, pelo que o doente deve ser
submetid o a exame médico com urgência. Nestas circunstâncias, deve ser ponderada a necessidade de
aumentar a terapêutica com corticosteroides, por exemplo, com um ciclo de tratamento com
corticosteroides orais ou tratamento com antibiótico, no caso de presença de uma infeção.

Os doentes não devem iniciar BiResp Spiromax durante uma exacerbação ou em caso de agravamento
significativo ou deterioração aguda da asma.

Não existem dados disponíveis de est udos clínicos sobre BiResp Spiromax em doentes com DPOC
com um FEV
1 pré -broncodilatador >50% do valor considerado normal e com um FEV 1 pós -
broncodilatador <70% do valor considerado normal (ver secção 5.1).

Podem ocorrer broncoespasmos paradoxais, com aume nto imediato de pieira e dispneia, após a
inalação. Se o doente ficar com broncoespasmos paradoxais, o BiResp Spiromax deve ser
interrompido imediatamente, o doente deve ser avaliado e deverá ser instituída uma terapêutica
alternativa, se necessário. Os br oncoespasmos paradoxais respondem a broncodilatadores inalados de
curta duração de ação e devem ser tratados imediatamente (ver secção 4.8).

Efeitos sistémicos

Poderão ocorrer efeitos sistémicos com qualquer corticosteroide inalado, particularmente se pr escrito
em doses elevadas por períodos prolongados. Estes efeitos são muito menos prováveis de ocorrer com
tratamento por via inalatória do que com corticosteroides orais.

Os possíveis efeitos sistémicos incluem a síndrome de Cushing, características Cush ingóides,
supressão suprarrenal, atraso do crescimento em crianças e adolescentes, diminuição da densidade
mineral óssea, cataratas e glaucoma e, mais raramente, uma série de efeitos psicológicos ou
comportamentais, incluindo hiperatividade psicomotora, pe rturbações do sono, ansiedade, depressão
ou agressão (particularmente nas crianças) (ver secção 4.8).

Perturbações visuais Podem ser notificadas perturbações visuais com o uso sistémico e tópico de corticosteroides. Se um
doente apresentar sintomas tais como visão turva ou outras perturbações visuais, o doente deve ser
considerado para encaminhamento para um oftalmologista para avaliação de possíveis causas que
podem incluir cataratas, glaucoma ou doenças raras, como coriorretinopatia serosa central (CRSC),
que foram notificadas após o uso de corticosteroides sistémicos e tópicos.

Efeitos na densidad e óssea

7

Os potenciais efeitos na densidade óssea devem ser tidos em consideração, particularmente em doentes
a receber doses elevadas durante longos períodos de tempo que apresentem fatores de risco
coexistentes para osteoporose.

Estudos de longa duração com budesonida inalada realizados em adultos com doses médias diárias de
800 microgramas (dose calibrada) não revelaram alterações significativas na densidade mineral óssea.
Não existe informação disponível sobre o efeito de uma combinação de dose fixa de
budesonida/ fumarato de formoterol di -hidratado quando utilizada em doses mais elevadas.

Função suprarrenal

O tratamento com esteroides sistémicos adicionais ou budesonida inalada não deve ser interrompido
abruptamente.

O tratamento prolongado com doses elevadas de corticosteroides inalados, particularmente com doses
mais elevadas do que as recomendadas, pode também originar uma supressão suprarrenal clinicamente
significativa. Por conseguinte, deve ser ponderada uma terapêutica adicional com corticosteroides
sistémicos durante períodos de stress, tais como infeções graves ou cirurgia programada. A rápida
redução da dose de esteroides pode induzir uma crise suprarr enal aguda. Os sinais e sintomas que
podem ser observados durante uma crise suprarrenal aguda podem ser algo vagos, mas podem incluir
anorexia, dor abdominal, perda de peso, cansaço, cefaleias, náuseas, vómitos, diminuição do nível de
consciência, convulsõ es, hipotensão e hipoglicemia.

Broncoespasmos paradoxais

Podem ocorrer broncoespasmos paradoxais, com aumento imediato de pieira e dispneia, após a
inalação. Se o doente ficar com broncoespasmos paradoxais, o BiResp Spiromax deve ser
interrompido imediatamente, o doente deve ser avaliado e deverá ser instituída uma terapêutica
alternativa, se necessário. Os broncoespasmos paradoxais respondem a broncodilatadores inalados de
curta duração de ação e devem ser tratados imediatamente (ver secção 4.8).

Transferência de terapêutica oral

Se existir qualquer razão para suspeitar que a função suprarrenal foi afetada devido a terapêutica
sistémica prévia com esteroides, recomenda-se precaução na transferência de doentes para uma
associação terapêutica de dose fixa de budesonida/fumarato de formoterol.

Os benefícios da terapêutica com budesonida inalada podem normalmente minimizar a necessidade de
esteroides orais, mas os doentes transferidos da terapêutica com esteroides orais poderão permanecer
em risco de diminuição da reserva suprarrenal durante um período de tempo considerável. A
recuperação pode demorar um tempo considerável após a cessação d a terapêutica esteroide oral e, por
conseguinte, os doentes dependentes de esteroides orais transferidos para budesonida inalada podem
permanecer em risco de insuficiência da função suprarrenal durante um período de tempo
considerável. Nestas circunstâncias, a função do eixo hipotálamo-hipófise -suprarrenal (HHS) deve ser
monitorizada regularmente.

Durante a transferência de terapêutica oral para uma associação terapêutica de dose fixa de
budesonida/fumarato de formoterol, ocorre uma ação esteroide sistémica inferior generalizada que
pode resultar no aparecimento de sintomas alérgicos ou artríticos, tais como rinite, eczema e dores
musculares e articulares. Deve ser iniciado tratamento específico para estes casos. Deve suspeitar -se
de um efeito glucocorticoide insuficiente generalizado se, em casos raros, surgirem sintomas como
cansaço, cefaleias, náuseas e vómitos. Nestes casos, é por vezes necessário um aumento temporário da
dose de glucocorticoides orais.

8
Infeções orais

Para minimizar o risco de candidíase orofaríngea, deve recomendar -se ao doente bochechar com água
após a inalação da dose. No caso de ocorrência de candidíase orofaríngea, o doente deve igualmente
bochechar com água após as inalações de alívio (ver secção 4.2) .

População pediá trica

Recomenda-se que a altura das crianças que recebem tratamento prolongado com corticosteroides
inalados seja monitorizada regularmente. Se houver atraso do crescimento, o tratamento deve ser
reavaliad o com o objetivo de reduzir a dose de corticoster oide s inalado s até à dose mais baixa em que
se mantém o control o eficaz da asma, se possível. Os benefícios do tratamento com corticoster oides e
os possíveis riscos de supressão do crescimento devem ser cuidadosamente ponderados. Além disso,
deve considerar-se a possibilidade de encaminhar o doente para um especialista respiratório pediátrico.

Dados limitados de estudos a longo prazo sugerem que a maioria das crianças e adolescentes tratados
com budesonida inalada atingir á a sua altura alvo em idade adulta . No entanto, observou-se um ligeiro
mas transitório atraso inicial no crescimento (aproximadamente 1 cm). Isto ocorre geralmente durante
o primeiro ano de tratamento.

População com DPOC

Não existem dados disponíveis de estudos clínicos sobre BiResp Spiromax em doentes com DPOC
com um FEV
1 pré -broncodilatador >50% do valor considerado normal e com um FEV 1 pós -
broncodilatador <70% do valor considerado normal (ver secção 5.1).

Pneumonia

Um aumento da incidência de pneumonia, incluindo pneumonia que requer hospitalização, tem sido
observado nos doentes com DPOC a receberem corticosteroides inalados. Existe alguma evidência de
um risco aumentado de pneumonia com o aumento da dose de esteroide mas isto não foi demonstrado
de forma conclusiva entre todos os estudos.

Não existe evidência clínica conclusiva para diferenças dentro da mesma classe na magnitude do risco
de pneumonia entre os medicamentos contento corticosteroides inalados.

Os médicos devem continuar alerta para o possível desenvolvimento de pneumonia em doentes com
DPOC pois as características clínicas de tais infeções sobrepõem -se aos sintomas das exacerbações da
DPOC.
Os fatores de risco para pneumonia em doentes com DPOC incluem tabagismo atual, idade avançada,
índice de massa corporal (IMC) baixo e DPOC grave.

Interações medicamentosas

O tratamento concomitante com itraconazol, ritonavir e outros inibidores potentes da CYP3A4 deve
ser evitado (ver secção 4.5). Se isto não for p ossível, o intervalo de tempo entre as administrações dos
medicamentos que interagem deve ser o mais longo possível. Em doentes a receber tratamento com
inibidores potentes da CYP3A4, não se recomenda uma associação de dose fixa de
budesonida/fumarato de f ormoterol.

Precaução com doenças especiais

Uma combinação de dose fixa de budesonida e fumarato de formoterol di -hidratado deve ser
administrada com prudência em doentes com tireotoxicose, feocromocitoma, diabetes mellitus,
hipocaliemia não tratada, card iomiopatia hipertrófica obstrutiva, estenose aórtica subvalvular
idiopática, hipertensão grave, aneurisma ou outras doenças cardiovasculares graves, tais como
cardiopatia isquémica, taquiarritmias ou insuficiência cardíaca grave.

9

Recomenda-se precaução no tratamento de doentes com prolongamento do intervalo QTc. O próprio
formoterol por si só pode induzir o prolongamento do intervalo QTc.

A necessidade de corticosteroides inalados, bem como a respetiva dose, deve ser reavaliad o em
doentes com tuberculose pulmonar ativa ou quiescente e infeções fúngicas e virais das vias
respiratórias.

Devem ser ponderados controlos adicionais da glicemia em doentes diabéticos.

Agonistas dos ? 2-adrenorrecetores

A administração de doses elevadas de agonistas dos ?
2-adrenorrecetores pode resultar em hipocaliemia
potencialmente grave. O tratamento concomitante de agonistas dos ?
2-adrenorrecetores com fármacos
que podem induzir hipocaliemia ou potenciar um efeito hipocaliémico, p. ex., derivados da xantina,
esteroides e diuréticos, pode contribuir para um possível efeito caliémico do agonista dos ?
2-
adrenorrecetores.

O tratamento com agonistas dos ?
2-adrenorrecetores pode resultar num aumento dos níveis séricos de
insulina, ácidos gordos livres, glicerol e corpos cetónicos.

Recomenda-se particular precaução no caso de asma instável com recurso variável a broncodilatadores
de alívio, de asma grave aguda, visto que o risco associado poderá ser agravado pela hipoxia e em
outras situações em que a probabilidade de ocorrência de hipocaliemia está aumentada. Nestas
circunstâncias recomenda-se a monitorização dos níveis séricos do potássio.

Excipientes

Este medicamento contém lactose. Doentes com problemas hereditários raros de intolerância à
galactose, deficiência total de lactase ou malabsorção de glucose-galactose não devem tomar este
medicamento.

4.5 Interações medicamentosas e outras formas de interação

Interações farmacocinéticas

É provável que inibidores potentes da CYP3A4 (p. ex., cetoconazol, itraconazol, voriconazol,
posaconazol, claritromicina, telitromicina, nefazodona e inibidores da protease do VIHVIH)
aumentem acentuadamente os níveis plasmáticos da budesonida e a sua utilização concomitante deve
ser evitada. Se isto não for possível, o intervalo de tempo entre a administração do inibidor e da
budesonida deve ser o mais longo possível (ver secção 4.4). Não é recomendada a terapêutica de
manutenção e alívio com uma combinação de dose fixa de budesonida e fumarato de formoterol di -
hidratado em doentes que tomam inibidores potentes da CYP3A4.

O potente inibidor da CYP3A4, cetoconazol, com o regime posológico de 200 mg uma vez por dia,
aumentou, em média, seis vezes os níveis plasmáticos da budesonida administrada concomitantement e
por via oral (dose única de 3 mg). Quando o cetoconazol foi administrado 12 horas após a budesonida,
a concentração aumentou, em média, apenas três vezes, demonstrando que a separação das
administrações pode reduzir o aumento dos níveis plasmáticos. Os d ados limitados acerca desta
interação para doses elevadas de budesonida inalada indicam que podem ocorrer aumentos acentuados
dos níveis plasmáticos (em média, quatro vezes) se for administrado itraconazol, 200 mg por dia,
concomitantemente com budesonida inalada (dose única de 1000 microgramas).

Prevê-se que o tratamento em associação com inibidores da CYP3A, incluindo medicamentos que
contêm cobicistato, aumente o risco de efeitos secundários sistémicos. A associação deve ser evitada a
menos que o benefí cio supere o risco aumentado de efeitos secundários sistémicos dos
corticosteroides, devendo, neste caso, os doentes serem monitorizados relativamente a estes efeitos.

10

Interações farmacodinâmicas

Os bloqueadores beta-adrenérgicos podem atenuar ou inibir o efeito do formoterol. Por conseguinte,
uma terapêutica de combinação de dose fixa de budesonida e fumarato de formoterol di -hidratado não
deve ser administrada em conjunto com bloqueadores beta -adrenérgicos (incluindo colírios), a não ser
por razões que o justifiquem.

O tratamento concomitante com quinidina, disopiramida, procainamida, fenotiazinas, anti -
histamínicos (terferadina) e antidepressivos tricíclicos pode prolongar o intervalo QTc e aumentar o
risco de arritmias ventriculares.

Além disso, a L -dopa, L-tiroxina, oxitocina e o álcool podem afetar a tolerância cardíaca aos ?
2-
simpatomiméticos.

O tratamento concomitante com inibidores da monoaminoxidase, incluindo fármacos com
propriedades semelhantes, tais como a furazolidona e a procarbazina, pod e precipitar reações
hipertensivas.

Existe um risco elevado de arritmias em doentes submetidos a anestesia concomitante com
hidrocarbonetos halogenados.

A utilização concomitante de outros fármacos ?- adrenérgicos e anticolinérgicos pode ter um efeito
bro ncodilatador potencialmente aditivo.

A hipocaliemia poderá aumentar a tendência para arritmias em doentes tratados com glicosídeos
digitálicos.

Não existem evidências de que a budesonida e o formoterol interajam com outros fármacos usados no
tratamento d a asma.

População pediátrica

Os estudos de interação só foram realizados em adultos.

4.6 Fertilidade, gravidez e aleitamento

Gravidez

Não existem dados clínicos disponíveis sobre gravidezes expostas a uma terapêutica de combinação de
dose fixa de budesonida e fumarato de formoterol di -hidratado ou ao tratamento concomitante com
formoterol e budesonida. Os dados de um estudo de desenvolvimento embriofetal em ratos não
revelaram evidências de qualquer outro efeito adicional desta associação.

Não existem dados adequados da utilização de formoterol em mulheres grávidas. Em estudos em
animais, o formoterol causou reações adversas em estudos de reprodução em níveis muito elevados de
exposição sistémica (ver secção 5.3).

Dados de aproximadamente 2000 gravidezes expostas indicam não haver risco teratogénico acrescido
associado com a utilização de budesonida inalada. Em estudos em animais foi demonstrado que os
glucocorticoides induzem malformações (ver secção 5.3). Não é provável que estes dados sejam
relevantes para o ser humano, dadas as doses recomendadas.

Estudos em animais identificaram igualmente o envolvimento de um excesso de glucocorticoides pré -
natais no aumento dos riscos de atraso do crescimento intra-uterino, de doença cardiovascular no
adu lto, de alterações permanentes na densidade do recetor dos glucocorticoides, da renovação e
comportamento dos neurotransmissores para exposições abaixo do intervalo de doses teratogénicas.

11

Uma terapêutica de combinação de dose fixa de budesonida e fumarat o de formoterol di-hidratado
apenas deve ser utilizada durante a gravidez quando os benefícios forem superiores aos potenciais
riscos. Deve ser usada a dose eficaz mais baixa de budesonida que permita manter um controlo
adequado da asma.

Amamentação

A budesonida é excretada no leite humano. Contudo, não são de prever efeitos nos lactentes com as
doses terapêuticas. Desconhece-se se o formoterol passa para o leite humano. No rato, foram detetadas
pequenas quantidades de formoterol no leite materno. A administração de uma terapêutica de
combinação de dose fixa de budesonida e fumarato de formoterol di -hidratado a mulheres a
amamentar deve ser apenas considerada se o benefício esperado para a mãe for superior a qualquer
possível risco para a criança.

Fertilidade

Não existem dados disponíveis sobre o efeito potencial da budesonida na fertilidade. Estudos de
reprodução animal com formoterol demonstraram uma ligeira redução da fertilidade em ratos machos
submetidos a uma exposição sistémica elevada (ver secção 5.3) .

4.7 Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas

Os efeitos de BiResp Spiromax sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas são nulos ou
desprezáveis.

4.8 Efeitos indesejáveis

Resumo d o perfil de segurança

Dado que BiResp Spiromax contém budesonida e formoterol, poderá ocorrer o mesmo padrão de
efeitos indesejáveis relatado para estas substâncias isoladamente. Não foi observado qualquer aumento
da incidência de efeitos indesejáveis após a administração concomitante dos doi s compostos. As
reações adversas mais frequentes são reações adversas farmacologicamente previsíveis da terapêutica
com um agonista dos ?
2-adrenorrecetores, tais como tremores e palpitações. Estas tendem a ser ligeiras
e desaparecem normalmente após alguns dias de tratamento. Num ensaio clínico com a duração de 3
anos com budesonida na DPOC, ocorreram equimoses e pneumonia com uma frequência de 10% e
6%, respetivamente, em comparação com 4% e 3% no grupo do placebo (p<0,001 e p<0,01,
respetivamente).

Resum o em tabela das reações adversas

As reações adversas que foram associadas com a budesonida ou o formoterol são fornecidas a seguir,
listadas por classes de sistemas de órgãos e frequência. A frequência é definida como: muito
frequentes (?1/10); frequentes (?1/100, <1/10); pouco frequentes (?1/1.000, <1/100); raras
(?1/10.000, <1/1.000); muito raras (<1/10.000); e desconhecida (não pode ser calculada a partir dos
dados disponíveis).

Classe de sistemas de
órgãos
Frequência Reação adversa
Infeções e infesta ções Frequentes Candidíase orofaríngea , pneumonia (em doentes
com DPOC)
Doenças do sistema
imunit?rio
Raras Rea??es de hipersensibilidade imediata e tardia,
p. ex., exantema, urtic?ria, prurido, dermatite,
angioedema e rea??o anafil?tica

12
Doenças endócrinas Muito raras Síndrome de Cushing, supressão suprarrenal,
atraso do crescimento, diminui??o da densidade
mineral ?ssea
Doen?as do metabolismo e
da nutri??ç
Raras Hipocaliemia
Muito raras Hiperglicemia
Perturba??es do foro
psiqui?trico
Pouco frequentes Agress?o, hiperatividade psicomotora, ansiedade,
perturba??es do sono
Muito raras Depress?o, altera??es do comportamento
(predominantemente nas crian?as)
Doen?as do sistema
nervosç
Frequentes Cefaleias, tremores
Pouco frequentes Tonturas
Muito raras Altera??es do paladar
Afe??es oculares Muito raras Cataratas e glaucoma
Pouco frequentes sis?o turva (ver tamb?m a sec??ç 4.4)
Cardiopatias Frequentes Palpita??es
Pouco frequentes Taquicardia
Raras Arritmias card?acas, p. ex., fibrilha??o auricular,
taquicardia supraventricular, extra -s?stole
Muito raras Angina de peito Prolongamento do intervalo QTc
Vasculopatias Muito raras Varia??es da tens?o arterial
Doen?as respirat?rias,
tor?cicas e do mediastinç
Frequentes Ligeira irrita??o da garganta, tosse, disfonia
incluindo rouquid?ç
Raras Broncoespasmç
Muito raras Broncoespasmo paradoxal
Doen?as gastrointestinais Pouco frequentes N?useas
Afe??es dos tecidos
cut?neos e subcut?neos
Pouco frequentes Equimoses
Afe??es
musculoesquel?ticas e dos
tecidos conjuntivos
Pouco frequentes C?ibras musculares

Descri??o de rea??es adversas selecionadas

A candid?ase orofar?ngea deve-se ? deposi??o da subst?ncia ativa. Aconselhar o doente a bochechar
com ?gua ap?s cada dçse vai minimizar o risco. A candid?ase orofar?ngea responde normalmente a
tratamento antif?ngico t?pico, sem a necessidade de descontinua??o do corticosteroide inalado. No
caso de ocorr?ncia de candid?ase orofar?ngea, o doente deve igualmente bochechar com ?gua ap?s as
inala??es de al?vio.

Podem ocorrer muito raramente broncoespasmos paradoxais, afetando menos de 1 em cada 10.000
pessoas, com um aumento imediato da pieira e dispneia ap?s a dosagem. Os broncoespasmos
paradoxais respondem a broncodilatadores inalados de curta dura??o de a??o e devem ser tratados
imediatamente. O BiResp Spiromax deve ser interrompido imediatamente, o doente deve ser avaliado
e dever? ser institu?da uma terap?utica alternativa, se necess?rio (ver sec??o 4.4).

Podem ocorrer efe itos sist?micos com qualquer corticosteroide inalado, particularmente se prescrito
em doses elevadas por per?odos prolongados. Estes efeitos s?o muito menos prov?veis de ocorrer do
que com corticosteroides orais. Os poss?veis efeitos sist?micos incluem s?n drome de Cushing,
manifesta??es cushing?ides, depress?o da fun??o suprarrenal, atraso do crescimento em crian?as e
adolescentes, diminui??o da densidade mineral ?ssea, cataratas e glaucoma. Pode igualmente ocorrer
aumento da suscetibilidade a infe??es e compromisso da capacidade de adapta??o ao stress. Os efeitos
s?o provavelmente dependentes da dose, do tempo de exposi??o, da exposi??o a esteroides
concomitante e anterior e da sensibilidade individual.

O tratamento com agonistas dos ?
2-adrenorrecetores pode resultar num aumento dos níveis séricos de
insulina, ácidos gordos livres, glicerol e corpos cetónicos.

13

Notificação de suspeitas de reações adversas

A notificação de suspeitas de reações adversas após a autorização do medicamento é importante, uma
vez que permite uma monitorização contínua da relação benefício -risco do medicamento. Pede-se aos
profissionais de saúde que notifiquem quaisquer suspeitas de reações adversas através do sistema
nacional de notificação mencionado no Apêndice V .

4.9 Sobredosagem

A sobredosagem de formoterol irá provavelmente provocar efeitos típicos dos agonistas dos
?
2-adrenorrecetor es: tremores, cefaleias, palpitações. Os sintomas relatados a partir de casos isolados
incluem taquicardia, hiperglicemia, hipocaliemia, prolongamento do intervalo QTc, arritmia, náuseas e
vómitos. Poderá estar indicado um tratamento sintomático e de supor te. A administração de uma dose
de 90 microgramas durante três horas a doentes com obstrução brônquica aguda não suscitou qualquer
problema de segurança.

Não é previsível que uma sobredosagem aguda com budesonida, mesmo em doses excessivas,
constitua um problema clínico. Quando utilizada cronicamente em doses excessivas, podem surgir
efeitos sistémicos dos glucocorticoides, tais como hipercorticismo e supressão suprarrenal.

Se a terapêutica com BiResp Spiromax tiver de ser abandonada devido a sobredosagem do
componente formoterol do medicamento, deve ser ponderada uma terapêutica adequada com um
corticosteroide inalado.



5.1 Propriedades farmacodinâmicas

Grupo farmacoterapêutico: Medicamentos para doenças obstrutivas das vias respiratórias,
adrenérgicos e outros medicamentos para doenças obstrutivas das vias respiratórias.

Código ATC: R03AK07

Mecanismo de ação e efeitos farmacodinâmicos

BiResp Spiromax contém formoterol e budesonida, substâncias que possuem diferentes modos de ação
e que apresentam efeitos aditivos em termos da redução das exacerbações da asma. As propriedades
específicas da budesonida e do formoterol permitem a utilização da associação, quer como terapêutica
de manutenção e alívio, quer como tratamento de manutenção da asma.


Budesonida

A budesonida é um glucocorticoide que, quando inalado, tem uma ação anti-inflamatória dependente
da dose a nível das vias respiratórias, resultando na redução dos sintomas e menos exacerbações da
asma. A budesonida inalada tem menos reações adversas graves do que os corticosteroides sistémicos.
O exato mecanismo responsáv el pelo efeito anti-inflamatório dos glucocorticoides é desconhecido.

Formoterol

O formoterol é um agonista seletivo dos ?
2-adrenorrecetores que, quando inalado, resulta num
relaxamento rápido e prolongado do músculo liso brônquico em doentes com obstruç ão reversível das
vias respiratórias. O efeito broncodilatador é dependente da dose, com início do efeito nos primeiros 1
a 3 minutos. A duração do efeito é de, pelo menos, 12 horas após uma dose única.

14
Eficácia e segurança clínicas

Asma

Terapêutica de manutenção com bude sonida/formoterol

Estudos clínicos em adultos demonstraram que a adição de formoterol à budesonida melhorava os
sintomas da asma e a função pulmonar e reduzia as exacerbações.

Em dois estudos com 12 semanas de duração, o efeito na função pulmonar de budesonida/formoterol
foi igual ao da associação livre de budesonida e formoterol e superior ao da budesonida isolada. Todos
os braços do tratamento usaram um agonista dos ?
2-adrenorrecetores de alívio. Não se observaram
sinais de atenuação do efeito antiasmático ao longo do tempo.

Terapêutica de manutenção e alívio com bude sonida/formoterol para a asma

Foram incluídos, no total, 12076 doentes asmáticos em 5 estudos clínicos em dupla ocultação
(4447 foram aleatorizados para terapêutica de manutenção e alívio com budesonida/formoterol)
durante 6 ou 12 meses. Era necessário que os doentes fossem sintomáticos mesmo apesar da utilização
de glucocorticoides inalados.

A terapêutica de manutenção e alívio com budeson ida/formoterol proporcionou reduções
significativas, do ponto de vista estatístico e clínico, das exacerbações graves para todas as
comparações em todos os 5 estudos. Isto incluiu uma comparação com uma dose de manutenção mais
elevada de budesonida/formoterol com terbutalina como inal ador de alívio (Estudo 735) e a mesma
dose de manutenção de budesonida/formoterol com formoterol ou terbutalina como inalador de alívio
(Estudo 734) (ver tabela seguinte). No Estudo 735, a função pulmonar, o controlo dos sintomas e a
utilização do tratamen to de alívio foram semelhantes em todos os grupos de tratamento. No Estudo
734, os sintomas e a utilização do tratamento de alívio foram reduzidos e houve melhoria da função
pulmonar em comparação com ambos os tratamentos comparadores. Nos 5 estudos combin ados, os
doentes a receber tratamento de manutenção e alívio com budesonida/formoterol não utilizaram, em
média, as inalações de alívio em 57% dos dias de tratamento. Não se observaram sinais de
desenvolvimento de tolerância ao longo do tempo.

Resumo das exacerbações graves em estudos clínicos
N.º do
estudo
Duração
Grupos de tratamento N Exacerbações graves a
Aconteci
mentos
Acontecimento
s/doente -ano
Estudo 735
6 meses
Budesonida/fumarato de formoterol di -hidratado
160/4,5 µg 2x/dia + de alívio
1103 125 0,23 b
Budesonida/fumarato de formoterol di -hidratado
320/9 µg 2x/dia + terbutalina 0,4 mg de alívio
1099 173 0,32
Salmeterol/fluticasona 2 x 25/125 µg 2x/dia + terbutalina
0,4 mg de alívio
1119 208 0,38
Estudo 734
12 meses
Budesonida/fumarato de formoterol di -hidratado
160/4,5 µg 2x/dia + de alívio
1107 194 0,19 b
Budesonida/fumarato de formoterol di -hidratado
160/4,5 µg 2x/dia + formoterol 4,5 µg de alívio
1137 296 0,29
Budesonida/fumarato de formoterol di -hidratado
160/4,5 µg 2x/dia + terbutalina 0,4 mg de alívio
1138 377 0,37
a Hospitalização/tratamento no serviço de urgências ou tratamento com esteroides orais b A redução da taxa de exacerbações é estatisticamente significativa (valor de P <0,01) para ambas as
comparações

Foi demonstrada eficácia e segur ança comparáveis em adolescentes e adultos em 6 estudos em dupla
ocultação, que compararam os 5 estudos supramencionados e um estudo adicional que util izou uma

15
dose de manutenção mais elevada de 160/4,5 microgramas, duas inalações duas vezes por dia. Estas
avaliações basearam -se num total de 14.385 doentes asmáticos, dos quais 1. 847 eram adolescentes. O
número de doentes adolescentes a tomar mais do que 8 inalações em, pelo menos, um dia como part e
d a terapêutica de manutenção e alívio com budesonida/ formoterol era limitado e esse tipo de utilização
era rar o.

Em 2 outros estudos com doentes que procuraram assistência médica devido a sintomas agudos de
asma, a budesonida/formoterol proporcionou um alívio rápido e eficaz da broncoconstrição,
semelhante ao salbutamol e formoterol.

DPOC

Em dois estudos com 12 meses de duração, o efeito sobre a função pulmonar e a taxa de exacerbação
(definida como ciclos de esteroides orais e/ou ciclos de antibióticos e/ou hospitalizações) foi avaliado
em doentes com DPOC grave. A mediana de FEV
1 na inclusão nos ensaios foi de 36% do valor
considerado normal. O número médio de exacerbações por ano (tal como definido anteriormente) foi
reduzido significativa mente com budesonida/formoterol em comparação com o tratamento com
formoterol isolado ou placebo (taxa média de 1,4 em comparação com 1,8-1,9 no grupo do
placebo/formoterol). O número médio de dias a receber corticosteroides orais/doente durante os 12
mese s foi ligeiramente reduzido no grupo da budesonida/formoterol (7-8 dias/doente/ano em
comparação com 11 -12 e 9-12 dias nos grupos do placebo e do formoterol, respetivamente). Quanto às
alterações dos parâmetros da função pulmonar, tais como o FEV
1, o trata mento com
budesonida/formoterol não foi superior ao tratamento com formoterol isolado.

Variação do fluxo inspiratório máximo no dispositivo Spiromax

Foi realizado um ensaio aberto, aleatorizado, com controlo por placebo em crianças e adolescentes
com asma (com idades compreendidas entre os 6 e 17 anos), adultos com asma (com idades
compreendidas entre os 18 e os 45 anos), adultos com doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC;
>50 anos de idade) e voluntários saudáveis (com idades compreendidas entre os 18 e os 45 anos) para
avaliar a variação do fluxo inspiratório máximo (PIFR) e outros parâmetros da inalação relacionados
após a inalação utilizando um dispositivo Spiromax (contendo placebo) em comparação com uma
inalação utilizando um inalador de pó seco multidose já comercializado (contendo placebo). O
impacto do treino avançado da técnica de inalação usando um inalador de pó seco na velocidade e
volume da inalação foi igualmente avaliado nestes grupos de participantes. Os dados do estudo
indicaram que, independentemente da idade e gravidade da doença subjacente, as crianças, os
adolescentes e os adultos com asma, bem como os doentes com DPOC eram capazes de alcançarem
fluxos inspiratórios através do Spiromax semelhantes aos gerados recorrendo ao inalador de pó seco
multidose comercializado . A PIFR média alcançada pelos doentes com asma ou DPOC foi superior a
60 l/min, uma taxa de fluxo conhecida em que ambos os dispositivos estudados administram
quantidades comparáveis de medicamento nos pulmões. Um número reduzido de doentes apresentou
uma PIFR inferior a 40 l/min; aquando da observação de PIFR inferiores a 40 l/min não pareceu haver
qualquer agrupamento por idade ou gravidade da doença.

5.2 Propriedades farmacocinéticas

Absorção

Foi demonstrado que a associação de dose fixa de budesonida e formoterol e os correspondentes
monoprodutos são bioequivalentes no que diz respeito à exposição sistémica da budesonida e do
formoterol, respetivamente. Apesar disto, foi observado um pequeno aumento da supressão do cortisol
após administração da associação de dose fixa em comparação com os monoprodutos. Foi considerado
que a diferença não tem impacto na segurança clínica.

Não existiam evidências de inter ações farmacocinéticas entre a budesonida e o formoterol.

16
Os parâmetros farmacocinéticos das respetivas substâncias eram comparáveis após a administração de
budesonida e formoterol sob a forma de monoprodutos ou como associação de dose fixa. Para a
budesonida, a AOS foi ligeiramente superior, a taxa de absorção foi mais rápida e a concentração
plasmática máxima foi mais alta após a administração da associação de dose fixa. Para o formoterol, a
concentração plasmática máxima foi semelhante após a administra ção da associação de dose fixa. A
budesonida inalada é rapidamente absorvida e a concentração plasmática máxima é alcançada nos
primeiros 30 minutos após a inalação. Em estudos, a deposição pulmonar média da budesonida após
inalação através do inalador de pó variou entre 32% e 44% da dose libertada. A biodisponibilidade
sistémica é de aproximadamente 49% da dose libertada. Em crianças com idades compreendidas entre
os 6 e os 16 anos, a deposição pulmonar situa -se dentro do mesmo intervalo dos adultos, para a mesma
dose. As concentrações plasmáticas daí resultantes não foram determinadas.

O formoterol inalado é rapidamente absorvido e a concentração plasmática máxima é alcançada nos
primeiros 10 minutos após a inalação. Em estudos, a deposição pulmonar média do formoterol após
inalação através do inalador de pó variou entre 28% e 49% da dose libertada. A biodisponibilidade
sistémica é de aproximadamente 61% da dose libertada.

Distribuição

A ligação às pr oteínas plasmáticas é de aproximadamente 50% para o formoterol e de 90% para a
budesonida. O volume de distribuição é de cerca de 4 l/kg para o formoterol e de 3 l/kg para a
budesonida. O formoterol é inativado através de reações de conjugação (ocorre form ação de
metabolitos ativos O -desmetilados e desformilados, embora estes sejam essencialmente considerados
como conjugados inativados). A budesonida sofre uma extensa biotransformação (aproximadamente
90%) na primeira passagem pelo fígado em metabolitos com reduzida atividade glucocorticoide. A
atividade glucocorticoide dos principais metabolitos, a 6-beta-hidroxibudenosina e a 16-alfa-
hidroxiprednisolona, é inferior a 1% da budesonida. Não existem indicações de quaisquer interações
metabólicas ou de quaisquer reações de deslocamento entre o formoterol e a budesonida.

Eliminação

A maior parte da dose de formoterol é transformada pelo metabolismo hepático seguida por
eliminação renal. Após a inalação, 8% a 13% da dose libertada de formoterol é excretada não
metabolizada na urina. O formoterol possui uma elevada depuração sistémica (aproximadamente
1,4 l/min) e a sua semivida de eliminação terminal é, em média, de 17 horas.

A budesonida é eliminada através do metabolismo, sendo principalmente catalisada pela enzima
CYP3A4. Os metabolitos da budesonida são eliminados na urina inalterados ou sob a forma
conjugada. Apenas quantidades desprezáveis de budesonida inalterada foram detetadas na urina. A
budesonida possui uma elevada depuração sistémica (aproximadament e 1,2 l/min) e a sua semivida de
eliminação plasmática após administração i.v. é, em média, de 4 horas.

Relação(ões) farmacocinética/farmacodinâmica

As farmacocinéticas da budesonida e do formoterol em crianças e doentes com insuficiência renal são
desconhecidas. A exposição da budesonida e do formoterol poderão estar aumentadas em doentes com
doença hepática.

17
Perfil farmacocinético do BiResp Spiromax

Em estudos de farmacocinética com e sem bloqueio com carvão ativado, o BiResp Spiromax foi
avaliado por comparação com uma associação de dose fixa inalada alternativa autorizada, contendo as
mesmas substâncias ativas, budesonida e formoterol e foi demonstrado que era equivalente tanto
quanto à exposição sistémica (segurança) como q uanto à deposição pulmonar (eficácia).

Linearidade/não linearidade
A exposição sistémica tanto à budesonida como ao formoterol está correlacionada de maneira linear
com a dose administrada.

5.3 Dados de segurança pré-clínica

A toxicidade observada em estudos em animais com budesonida e formoterol, administrados em
associação ou isoladamente, traduziu -se em efeitos associados com uma atividade farmacológica
exagerada.

Em estudos de reprodução animal, os corticosteroides, tais como a budesonida, demonstr aram induzir
malformações (fenda palatina e malformações ao nível do esqueleto). No entanto, estes resultados
experimentais em animais não parecem ser relevantes para os humanos nas doses recomendadas.
Estudos de reprodução animal com formoterol demonstrar am uma ligeira redução da fertilidade em
ratos machos submetidos a exposição sistémica elevada e perdas de implantação, bem como
diminuição da sobrevivência precoce pós -natal e do peso à nascença com exposições sistémicas
consideravelmente superiores às al cançadas durante a utilização clínica. No entanto, estes resultados
experimentais em animais não parecem ser relevantes para os humanos.



6.1 Lista dos excipientes

Lactose mono -hidratada (que contém proteínas do leite) .

6.2 Incompatibilidades

Não aplicável.

6.3 Prazo de validade

3 anos

Após abertura da bolsa de alumínio: 6 meses

6.4 Precauções especiais de conservação

Não conservar acima de 25 ºC.
Manter a tampa do aplicador bucal fechada após retirar da bolsa de alumín io.

6.5 Natureza e conteúdo do recipiente

O inalador é branco com uma tampa do aplicador bucal vermelho escuro semitransparente. As peças
do inalador em contacto com o medicamento / mucosa são feitas de acrilonitrilo -butadieno-estireno
(ABS), polietilen o (PE) e polipropileno (PP). Cada inalador contém 120 doses e é fornecido envolvido
em película de alumínio.

Embalagens múltiplas de 1, 2 ou 3 inaladores.

18
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

6.6 Precauções especiais de eliminação e manuseamento

Qualquer medicamento não utilizado ou resíduos devem ser eliminados de acordo com as exigências
locais.



Teva Pharma B.V.
Swensweg 5, 2031GA Haarlem
Países Baixos



EU/1/14/921/001
EU/1/14/921/002
EU/1/14/921/003


INTRODUÇÃO NO MERCADO

Data da primeira autorização: 28 de abril de 2014
Data da última renovação: 8 de abril de 2019




Está disponível informação pormenorizada sobre este medicamento no sítio da Internet da Agência
Europeia de Medicamentos: http://www.ema.europa.eu

19

BiResp Spiromax
320 microgramas/9 microgramas, pó para inalação



Cada dose libertada (a dose que sai do aplicador bucal ) contém 320 microgramas de budesonida e
9 microgramas de fumarato de formoterol di -hidratado.

Isto equivale a uma dose calibrada de 400 microgramas de budesonida e 12 microgramas de fumarato
de formoterol di -hidratado.

Excipiente(s) com efeito conhecido:
Cada dose contém aproximadamente 10 miligramas de lactose (mono-hidratada).

Para lista completa de excipientes, ver secção 6.1.



Pó para inalação.

Pó branco.



4.1 Indicações terapêuticas

Asma
BiResp Spiromax está indicado em adultos e adolescentes (idade igual ou superior a 12 anos) para o
tratamento regular da asma, em casos em que a utilização de uma associação (corticosteroide inalado e
um agonista dos ?
2-adrenorrecetores de longa duração de ação) é adequada:

- em doentes não adequadamente controlados com corticosteroides inalados e com agonistas dos
?
2-adrenorrecetores de curta duração de ação “de alívio”.
ou
- em doentes já devidamente controlados tanto com corticosteroides inalados como com agonistas
dos ?
2-adrenorrecetores de longa duração de ação .

DPOC

BiResp Spiromax está indicado em adultos com idade igual ou superior a 18 anos para o tratamento
sintomático de doentes com DPOC (doença pulmonar obstrutiva crónica) com um volume expiratório
forçado em um segundo (FEV
1) < 70% do valor considerado normal (pós -broncodilatador) e
antecedentes de exacerbações repetidas, que apresentem sintomas significativos, apesar de terapêutica
regular com broncodilatadores de longa duração de ação .

4.2 Posologia e modo de administração

Posologia

Asma

BiResp Spiromax não está indicado para o tratamento inicial da asma.

20
BiResp Spiromax não é um tratamento apropriado para doentes adultos ou adolescentes com apenas
asma ligeira.

A dose de BiResp Spiromax é individual e deverá ser ajustada à gravidade da doença. Este facto
deverá ser tido em consideração não só quando é iniciado o tratamento com uma associação de
medicamentos mas também quando a dose de manutenção é ajustada. Se um doente em particular
necessitar de outra combinação de doses além da disponível no inalador combinado, devem ser
prescritas doses apropriadas de agonistas dos ?
2-adrenorrecetores e/ou de corticosteroides através de
inaladores individuais.

Logo que os sintomas da asma estejam controlados, deve ser ponderada a redução gradual da dose de
BiResp Spiromax. Os doentes dev em ser reavaliados regularmente pelo respetivo
prescritor/profissional de saúde, para que seja mantida a dose ideal de BiResp Spiromax. A dose deve
ser titulada para a dose mínima que permita manter o controlo eficaz dos sintomas.

Quando for apropriado fa zer a titulação decrescente para uma concentração inferior às disponíveis de
BiResp Spiromax, é necessária uma alteração para uma associação alternativa de dose fixa de
budesonida e fumarato de formoterol que contenha uma dose inferior do corticosteroide i nalado.
Quando o controlo dos sintomas a longo prazo for mantido com a dose mínima recomendada, o
próximo passo poderá incluir um teste com corticosteroides inalados isolados.

Os doentes devem ser aconselhados a terem sempre disponível um broncodilatador de curta duração
de ação separado para a utilização “em alívio”.

Doses r ecomendadas:

Adultos (idade igual ou superior a 18 anos): 1 inalação duas vezes por dia. Alguns doentes poderão
necessitar de até um máximo de 2 inalações duas vezes por dia.

Adolescentes ( idade igual e superior a 1 2 a nos): 1 inalação duas vezes por dia.

Os doentes devem ser reavaliados regularmente pelo seu médico prescritor/profissional de saúde, para
que a dosagem de BiResp Spiromax permaneça ótima. A dose deve ser titulada para a dose mínima
com a qual se consegue manter um controlo eficiente dos sintomas. Quando o controlo dos sintomas a
longo prazo for mantido com a dose mínima recomendada, então o próximo passo poderá incluir um
teste com corticosteroides inalados isolados.

Na prática normal, quando o controlo dos sintomas é alcançado com o regime duas vezes por dia, a
titulação até à dose mínima eficaz pode incluir BiResp Spiromax administrado uma vez por dia
quando, na opinião do médico prescritor, seria necessário um bronc odilatador de longa duração de
ação para manter o controlo.

O aumento da utilização de um broncodilatador de curta duração de ação separado indica um
agravamento da doença subjacente e justifica uma reavaliação da terapêutica da asma.

BiResp Spiromax 320 microgramas/9,0 microgramas deve ser usado apenas como terapêutica da
manutenção. Estão disponíveis doses inferiores de BiResp Spiromax para o regime terapêutico de
manutenção e alívio.


DPOC

Doses recomendadas:

Adultos (idade igual ou superior a 18 anos):
1 inalação duas vezes por dia

21
Populações especiais:

Doentes idosos (?65 anos)

Não existem requisitos posológicos especiais para os doentes idosos.

Doentes com compromisso renal ou hepático

Não existem dados disponíveis sobre a uti lização de uma combinação de dose fixa de budesonida e
fumarato de formoterol di -hidratado em doentes com compromisso hepático ou renal. Uma vez que a
budesonida e o formoterol são eliminados principalmente através do metabolismo hepático, pode
esperar -se um aumento da exposição em doentes com cirrose hepática grave.

População pediátrica

A segurança e eficácia de BiResp Spiromax em doentes pediátricos com idade inferior a 12 anos não
foram estabelecidas. Não existem dados disponíveis .

Este medicamento não é recomendado para utilização por crianças com menos de 1 2 anos de idade.

Modo de administração

Apenas para via inalatória.

Spiromax é um inalador ativado pelo fluxo inspiratório, o que significa que as substâncias ativas são
administradas nas vias respiratórias quando o doente inala através do aplicador bucal. Foi demonstrado
que os doentes com asma moderada e grave são capazes de gerar um fluxo inspiratório suficiente para
que o Spiromax administre a dose terapêutica (ver secção 5.1).

BiResp Spiromax deve ser usado corretamente de forma a obter um tratamento eficaz. Por
conseguinte, os doentes devem ser aconselhados a ler cuidadosamente o folheto informativo e a seguir
as instruções de utilização detalh adas nesse folheto.

A utilização do BiResp Spiromax segue três passos a seguir explicados: abrir, respirar e fechar.

Abrir: Segure no Spiromax com a tampa do aplicador bucal na parte inferior e abra a proteção do
aplicador bucal empurrando-a para baixo até estar totalmente aberta, o que é indicado com um clique
audível.

Respirar: Coloque o aplicador bucal entre os dentes com os lábios cerrados em redor do aplicador
bucal , tentando não morder o aplicador bucal do inalador. I nspire forte e profundamente através do
aplicador bucal. Retire o Spiromax da boca e sustenha a respiração durante 10 segundos ou enquanto
for confortável p ara o doente.

Fechar: Expire suavemente e feche a tampa do aplicador bucal.

É igualmente importante aconselhar os doentes a não agitar o inalador antes da utilização, a não
expirar através do Spiromax e a não bloquear os orifícios de ventilação quando es tão a preparar o
passo “Respirar”.

Os doentes devem ser igualmente aconselhados a bochechar com água após a inalação (ver secção
4.4).

O doente poderá sentir um sabor ao utilizar o BiResp Spiromax devido ao excipiente lactose.


4.3 Contraindicações

22

Hipersensibilidade às substâncias ativas ou a qualquer um dos excipientes mencionados na secção 6.1.

4.4 Advertências e precauções especiais de utilização

Recomendações de dose

O s doentes devem ser reavaliados regularmente pelo respetivo prescritor/profissional de saúde, para
que seja mantida a dose ideal de BiResp Spiromax. A dose deve ser titulada para a dose mínima que
permita manter o controlo eficaz dos sintomas. Logo que os sintomas da asma estejam controlados,
deve ser ponderada a redução gradual da dose de BiResp Spiromax. Quando for apropriado titular o
med icamento para uma concentração inferior à disponível para BiResp Spiromax, é necessário
proceder à alteração para uma combinação de dose fixa alternativa de budesonida e fumarato de
formoterol contendo uma dose inferior de corticosteroides inalados.

A mon itorização regular dos doentes a fazer a redução do tratamento é importante.

Os doentes devem ser aconselhados a ter sempre à mão o seu inalador de alívio, quer seja o BiResp
Spiromax (para doentes asmáticos que usam BiResp Spiromax como terapêutica de manutenção e de
alívio) ou um broncodilatador de curta duração de ação separado (para doentes asmáticos que usam
BiResp Spiromax apenas como terapêutica de manutenção).

Recomenda-se proceder a uma redução gradual da dose quando se pretender suspender o tratamento .

Os doentes devem ser educados de forma a tomarem a dose de manutenção de BiResp Spiromax
conforme prescrito, mesmo quando se encontram assintomáticos. A utilização profilática de BiResp
Spiromax, p. ex., antes de praticar exercício não foi estudada. As inalações de alívio de BiResp
Spiromax devem ser efetuadas em resposta aos sintomas e não se destinam a utilização profilática
regular, p. ex., antes de praticar exercício. Em caso de uma n ecessidade frequente de broncodilatação,
sem que haja uma necessidade correspondente para uma dose aumentada de corticosteroides inalados,
deve utilizar -se um alívio alternativo.

Deterioração da doença

Podem ocorrer reações adversas graves relacionadas com a asma, bem como exacerbações, durante o
tratamento com BiResp Spiromax. Deve ser pedido aos doentes que continuem o tratamento mas que
procurem assistência médica se os sintomas da asma continuarem não controlados ou se agravarem
após o início da terapêutica com BiResp Spiromax.

Se o doente considerar que o tratam ento é ineficaz ou se exceder a dose máxima recomendada de
BiResp Spiromax, tem de procurar assistência médica (ver secção 4.2). A deterioração súbita e
progressiva do controlo da asma ou DPOC é potencialmente fatal, pelo que o doente deve ser
submetid o a exame médico com urgência. Nestas circunstâncias, deve ser ponderada a necessidade de
aumentar a terapêutica com corticosteroides, por exemplo, com um ciclo de tratamento com
corticosteroides orais ou tratamento com antibiótico, no caso de presença de uma infeção.

Os doentes não devem iniciar BiResp Spiromax durante uma exacerbação ou em caso de agravamento
significativo ou deterioração aguda da asma.


Efeitos sistémicos

Poderão ocorrer efeitos sistémicos com qualqu er corticosteroide inalado, particularmente se prescrito
em doses elevadas por períodos prolongados. Estes efeitos são muito menos prováveis de ocorrer com
tratamento por via inalatória do que com corticosteroides orais.

23
Os possíveis efeitos sistémicos in cluem a síndrome de Cushing, características Cushingóides,
supressão suprarrenal, atraso do crescimento em crianças e adolescentes, diminuição da densidade
mineral óssea, cataratas e glaucoma e, mais raramente, uma série de efeitos psicológicos ou
comporta mentais, incluindo hiperatividade psicomotora, perturbações do sono, ansiedade, depressão
ou agressão (particularmente nas crianças) (ver secção 4.8).

Perturbações visuais Podem ser notificadas perturbações visuais com o uso sistémico e tópico de corticosteroides. Se um
doente apresentar sintomas tais como visão turva ou outras perturbações visuai s, o doente deve ser
considerado para encaminhamento para um oftalmologista para avaliação de possíveis causas que
podem incluir cataratas, glaucoma ou doenças raras, como coriorretinopatia serosa central (CRSC),
que foram notificadas após o uso de corticosteroides sistémicos e tópicos.

Efeitos na densidade óssea

Os potenciais efeitos na densidade óssea devem ser tidos em consideração, particularmente em doentes
a receber doses elevadas durante longos períodos de tempo que apresentem fatores de risco
coexistentes para osteoporose.

Estudos de longa duração com budesonida inalada realizados em adultos com doses médias diárias de
800 microgramas (dose calibrada), não revelaram alterações significativas na densidade mineral óssea.
Não existe informação disponível sobre o efeito de uma combinação de dose fixa de
budesonida/ fumarato de formoterol di-hidratado quando utilizada em doses mais elevadas.


Função suprarrenal

O tratamento com esteroides sistémicos adicionais ou budesonida inalada não deve ser interrompido
abruptamente.

O tratamento prolongado com doses elevadas de corticosteroides inalados, particularmente com doses
mais elevadas do que as recomendadas, pode também originar uma supressão suprarrenal clinicamente
significativa. Por conseguinte, deve ser ponderada uma terapêutica adicional com corticosteroides
sistémi cos durante períodos de stress, tais como infeções graves ou cirurgia programada. A rápida
redução da dose de esteroides pode induzir uma crise suprarrenal aguda. Os sinais e sintomas que
podem ser observados durante uma crise suprarrenal aguda podem ser a lgo vagos, mas podem incluir
anorexia, dor abdominal, perda de peso, cansaço, cefaleias, náuseas, vómitos, diminuição do nível de
consciência, convulsões, hipotensão e hipoglicemia.

Broncoespasmos paradoxais

Podem ocorrer broncoespasmos paradoxais, com aumento imediato de pieira e dispneia, após a
inalação. Se o doente ficar com broncoespasmos paradoxais, o BiResp Spiromax deve ser
interrompido imediatamente, o doente deve ser avaliado e deverá ser instituída uma terapêutica
alternativa, se necessário. Os broncoespasmos paradoxais respondem a broncodilatadores inalados de
curta duração de ação e devem ser tratados imediatamente (ver secção 4.8).

Transferência de terapêutica oral

Se existir qualquer razão para suspeitar que a função suprarrenal foi afetada devido a terapêutica
sistémica prévia com esteroides, recomenda-se precaução na transferência de doentes para uma
associação terapêutica de dose fixa de budesonida/fumarato de formoterol.

Os benefícios da terapêutica com budesonida inalada podem normal mente minimizar a necessidade de
esteroides orais, mas os doentes transferidos da terapêutica com esteroides orais poderão permanecer
em risco de diminuição da reserva suprarrenal durante um período de tempo considerável. A
recuperação pode demorar um tempo considerável após a cessação da terapêutica esteroide oral e, por

24
conseguinte, os doentes dependentes de esteroides orais transferidos para budesonida inalada podem
permanecer em risco de insuficiência da função suprarrenal durante um período de tempo
considerável. Nestas circunstâncias, a função do eixo hipotálamo -hipófise-suprarrenal (HHS) deve ser
monitorizada regularmente.

Durante a transferência de terapêutica oral para uma associação terapêutica de dose fixa de
budesonida/fumarato de formoterol, ocorre uma ação esteroide sistémica inferior generalizada que
pode resultar no aparecimento de sintom as alérgicos ou artríticos, tais como rinite, eczema e dores
musculares e articulares. Deve ser iniciado tratamento específico para estes casos. Deve suspeitar -se
de um efeito glucocorticoide insuficiente generalizado se, em casos raros, surgirem sintomas como
cansaço, cefaleias, náuseas e vómitos. Nestes casos, é por vezes necessário um aumento temporário da
dose de glucocorticoides orais.

Infeções orais

Para minimizar o risco de candidíase orofaríngea, deve recomendar -se ao doente bochechar com água
após a inalação da dose. No caso de ocorrência de candidíase orofaríngea, o doente deve igualmente
bochechar com água após as inalações de alívio (ver secção 4.2) .

População pediátrica

Recomenda-se que a altura das crianças que recebem tratamento prolongado com corticosteroides
inalados seja monitorizada regularmente. Se houver atraso do crescimento, o tratamento deve ser
reavaliad o com o objetivo de reduzir a dose de corticoster oide s inalado s até à dose mais baixa em que
se mantém o control o eficaz da asma, se possível. Os benefícios do tratamento com corticoster oides e
os possíveis riscos de supressão do crescimento devem ser cuidadosamente ponderados. Além disso,
deve considerar -se a possibilidade de encaminhar o doente para um especialista resp iratório pediátrico.

Dados limitados de estudos a longo prazo sugerem que a maioria das crianças e adolescentes tratados
com budesonida inalada atingir á a sua altura alvo em idade adulta. No entanto, observou-se um ligeiro
mas transitório atraso inicial no crescimento (aproximadamente 1 cm). Isto ocorre geralmente durante
o primeiro ano de tratamento.

População com DPOC

Não existem dados disponíveis de estudos clínicos sobre BiResp Spiromax em doentes com DPOC
com um FEV
1 pré -broncod ilatador >50% do valor considerado normal e com um FEV 1 pós-
broncodilatador <70% do valor considerado normal (ver secção 5.1).

Pneumonia
Um aumento da incidência de pneumonia, incluindo pneumonia que requer hospitalização, tem sido
observado nos doentes com DPOC a receberem corticosteroides inalados. Existe alguma evidência de
um risco aumentado de pneumonia com o aumento da dose de esteroide mas isto não foi demonstrado
de forma conclusiva entre todos os estudos.

Não existe evidência clínica conclusiva para diferenças dentro da mesma classe na magnitude do risco
de pneumonia entre os medicamentos contento corticosteroides inalados.

Os médicos devem continuar alerta para o possível desenvolvimento de pneumonia em doentes com
DPOC pois as características clínicas de tais infeções sobrepõem -se aos sintomas das exacerbações da
DPOC.
Os fatores de risco para pneumonia em doentes com DPOC incluem tabagismo atual, idade avançada,
índice de massa corporal (IMC) baixo e DPOC grave.

Interações medicamentosas

25
O t ratamento concomitante com itraconazol, ritonavir ou outros inibidores potentes da CYP3A4 deve
ser evitado (ver secção 4.5). Se isto não for possível, o intervalo de tempo entre as administrações dos
medicamentos que interagem deve ser o mais longo possível. Em doentes a receber tratamento com
inibidores potentes da CYP3A4, não se recomenda uma associação de dose fixa de
budesonida/fumarato de formoterol.

Precaução com doenças especiais

Uma combinação de dose fixa de budesonida e fumarato de formoterol di -hidratado deve ser
administrada com prudência em doentes com tireotoxicose, feocromocitoma, diabetes mellitus,
hipocaliemia não tratada, cardiomiopatia hipertrófica obstrutiva, estenose aórtica subvalvular
idiopática, hipertensão grave, aneurisma ou out ras doenças cardiovasculares graves, tais como
cardiopatia isquémica, taquiarritmias ou insuficiência cardíaca grave.

Recomenda-se precaução no tratamento de doentes com prolongamento do intervalo QTc. O próprio
formoterol pode induzir o prolongamento do intervalo QTc.

A necessidade de corticosteroides inalados, bem como a respetiva dose, deve ser reavaliad o em
doentes com tuberculose pulmonar ativa ou quiescente e infeções fúngicas e virais das vias
respiratórias.

Devem ser ponderados controlos adicion ais da glicemia em doentes diabéticos.

Agonistas dos ? 2-adrenorrecetores

A administração de doses elevadas de agonistas dos ?
2-adrenorrecetores pode resultar em hipocaliemia
potencialmente grave. O tratamento concomitante de agonistas dos ?
2-adrenorrecet ores com fármacos
que podem induzir hipocaliemia ou potenciar um efeito hipocaliémico, p. ex., derivados da xantina,
esteroides e diuréticos, pode contribuir para um possível efeito caliémico do agonista dos ?2 -
adrenorrecetores.

O tratamento com agonistas dos ?
2-adrenorrecetores pode resultar num aumento dos níveis séricos de
insulina, ácidos gordos livres, glicerol e corpos cetónicos.

Recomenda-se particular precaução no caso de asma instável com recurso variável a broncodilatadores
de alívio, de asma gr ave aguda, visto que o risco associado poderá ser agravado pela hipoxia e em
outras situações em que a probabilidade de ocorrência de hipocaliemia está aumentada. Nestas
circunstâncias recomenda-se a monitorização dos níveis séricos do potássio.

Excipientes
Este medicamento contém lactose. Doentes com problemas hereditários raros de intolerância à
galactose, deficiência total de lactase ou malabsorção de glucose-galactose não devem tomar este
medicamento.

4.5 Interações medicamentosas e outras fo rmas de interação

Interações farmacocinéticas

É provável que inibidores potentes da CYP3A4 (p. ex., cetoconazol, itraconazol, voriconazol,
posaconazol, claritromicina, telitromicina, nefazodona e inibidores da protease do VIH) aumentem
acentuadamente os níveis plasmáticos da budesonida e a sua utilização concomitante deve ser evitada.
Se isto não for possível, o intervalo de tempo entre a administração do inibidor e da budesonida deve
ser o mais longo possível (ver secção 4.4).

O potente inibidor da CYP3A4, cetoconazol, com o regime posológico de 200 mg uma vez por dia,
aumentou, em média, seis vezes os níveis plasmáticos da budesonida administrada concomitantemente
por via oral (dose única de 3 mg). Quando o cetoconazol foi administrado 12 horas após a budesonida,

26
a concentração aumentou, em média, apenas três vezes, demonstrando que a separação das
administrações pode reduzir o aumento dos níveis plasmáticos. Os dados limitados acerca desta
interação para doses elevadas de budesonida inalada indicam que podem ocorrer aumentos acentuados
dos níveis plasmáticos (em média, quatro vezes) se for administrado itraconazol, 200 mg por dia,
concomitantemente com budesonida inalada (dose única de 1000 microgramas).

Prevê-se que o tratamento em associação com inibi dores da CYP3A, incluindo medicamentos que
contêm cobicistato, aumente o risco de efeitos secundários sistémicos. A associação deve ser evitada a
menos que o benefício supere o risco aumentado de efeitos secundários sistémicos dos
corticosteroides, devendo , neste caso, os doentes serem monitorizados relativamente a estes efeitos.

Interações farmacodinâmicas

Os bloqueadores beta-adrenérgicos podem atenuar ou inibir o efeito do formoterol. Por conseguinte,
uma terapêutica de combinação de dose fixa de budes onida e fumarato de formoterol di-hidratado não
deve ser administrada em conjunto com bloqueadores beta -adrenérgicos (incluindo colírios), a não ser
por razões que o justifiquem.

O tratamento concomitante com quinidina, disopiramida, procainamida, fenotia zinas, anti-
histamínicos (terferadina) e antidepressivos tricíclicos pode prolongar o intervalo QTc e aumentar o
risco de arritmias ventriculares.

Além disso, a L -dopa, L-tiroxina, oxitocina e o álcool podem afetar a tolerância cardíaca aos ?
2-
simpatomiméticos.

O tratamento concomitante com inibidores da monoaminoxidase, incluindo fármacos com
propriedades semelhantes, tais como a furazolidona e a procarbazina, pode precipitar reações
hipertensivas.

Existe um risco elevado de arritmias em doentes submetidos a anestesia concomitante com
hidrocarbonetos halogenados.

A utilização concomitante de outros fármacos ? -adrenérgicos e anticolinérgicos pode ter um efeito
broncodilatador potencialmente aditivo.

A hipocaliemia poderá aumentar a tendência para arritmias em doentes tratados com glicosídeos
digitálicos.

Não existem evidências de que a budesonida e o formoterol interajam com outros fármacos usados no
tratamento da asma.

População pediátrica

Os estudos de interação só foram apenas realizado s em adultos.

4.6 Fertilidade, gravidez e aleitamento

Gravidez

Não existem dados clínicos disponíveis sobre gravidezes expostas a uma terapêutica de combinação de
dose fixa de budesonida e fumarato de formoterol di -hidratado ou ao tratamento concomitant e com
formoterol e budesonida. Os dados de um estudo de desenvolvimento embriofetal em ratos não
revelaram evidências de qualquer outro efeito adicional desta associação.

Não existem dados adequados da utilização de formoterol em mulheres grávidas. Em est udos em
animais, o formoterol causou reações adversas em estudos de reprodução em níveis muito elevados de
exposição sistémica (ver secção 5.3).

27

Dados de aproximadamente 2000 gravidezes expostas indicam não haver risco teratogénico acrescido
associado com a utilização de budesonida inalada. Em estudos em animais foi demonstrado que os
glucocorticoides induzem malformações (ver secção 5.3). Não é provável que estes dados sejam
relevantes para o ser humano, dadas as doses recomendadas.

Estudos em animais id entificaram igualmente o envolvimento de um excesso de glucocorticoides pré -
natais no aumento dos riscos de atraso do crescimento intrauterino, de doença cardiovascular no
adulto, de alterações permanentes na densidade do recetor dos glucocorticoides, da r enovação e
comportamento dos neurotransmissores para exposições abaixo do intervalo de doses teratogénicas.

Uma terapêutica de combinação de dose fixa de budesonida e fumarato de formoterol di -hidratado
apenas deve ser utilizada durante a gravidez quando os benefícios forem superiores aos potenciais
riscos. Deve ser usada a dose eficaz mais baixa de budesonida que permita manter um controlo
adequado da asma.

Amamentação

A budesonida é excretada no leite humano. Contudo, não são de prever efeitos nos lactentes com as
doses terapêuticas. Desconhece-se se o formoterol passa para o leite humano. No rato, foram detetadas
pequenas quantidades de formoterol no leite materno. A administração de uma terapêutica de
combinação de dose fixa de budesonida e fumara to de formoterol di-hidratado a mulheres a
amamentar deve ser apenas considerada se o benefício esperado para a mãe for superior a qualquer
possível risco para a criança.

Fertilidade

Não existem dados disponíveis sobre o efeito potencial da budesonida na fertilidade. Estudos de
reprodução animal com formoterol demonstraram uma ligeira redução da fertilidade em ratos machos
submetidos a uma exposição sistémica elevada (ver secção 5.3) .

4.7 Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas

Os efeitos de BiResp Spiromax sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas são nulos ou
desprezáveis.


4.8 Efeitos indesejáveis

Resumo d o perfil de segurança

Dado que BiResp Spiromax contém budesonida e formoterol, poderá ocorrer o mesmo padrão de
efeitos indesejáveis relatado para estas substâncias isoladamente. Não foi observado qualquer aumento
da incidência de efeitos indesejáveis após a administração concomitante dos dois compostos. As
reações adversas mais frequentes são reações adversas farmacologicamente previsíveis da terapêutica
com um agonista dos ?
2-adrenorrecetores, tais como tremores e palpitações. Estas tendem a ser ligeiras
e desaparecem normalmente após alguns dias de tratamento. Num ensaio clínico com a duração de 3
anos com budesonida na DPOC, ocorreram equimoses e pneumonia com uma frequência de 10% e
6%, respetivamente, em comparação com 4% e 3% no grupo do placebo (p<0,001 e p<0,01,
respetivamente).

Resumo em tabela das reações adversas

As reações adversas que foram associadas com a budesonida ou o formoterol são fornecidas a seguir,
listadas por classes de sistemas de órgãos e frequência. A frequência é definida como: muito
frequentes (?1/10); frequentes (?1/100, <1/10); pouco frequentes (?1/1.000, <1/100); raras

28
(?1/10.000, <1/1.000); muito raras (<1/10.000); e desconhecida (não pode ser calculada a partir dos
dados disponíveis).

Classe de sistemas de
órgãos
Frequência Reação adversa
Infeções e infestações Frequentes Candidíase orofaríngea , pneumonia (em doentes
com DPOC)
Doenças do sistema
imunit?rio
Raras Rea??es de hipersensibilidade imediata e tardia,
p. ex., exantema, urtic?ria, prurido, dermatite,
angioedema e rea??o anafil?tica
Doen?as end?crinas Muito raras S?ndrome de Cushing, supress?o suprarrenal,
atraso do crescimento, diminui??o da densidade
mineral ?ssea
Doen?as do metabolismo e
da nutri??ç
Raras Hipocaliemia
Muito raras Hiperglicemia
Perturba??es do foro
psiqui?trico
Pouco frequentes Agress?o, hiperatividade psicomotora, ansiedade,
perturba??es dç sono
Muito raras Depress?o, altera??es do comportamento
(predominantemente nas crian?as)
Doen?as do sistema
nervosç
Frequentes Cefaleias, tremores
Pouco frequentes Tonturas
Muito raras Altera??es do paladar
Afe??es oculares Muito raras Cataratas e glaucoma
Pouco frequentes Vis?o turva (ver tamb?m a sec??o 4.4)
Cardiopatias Frequentes Palpita??es
Pouco frequentes Taquicardia
Raras Arritmias card?acas, p. ex., fibrilha??o auricular,
taquicardia supraventricular, extrass?stole
Muito raras Angina de peito Prolongamento do intervalo QTc
Vasculopatias Muito raras Varia??es da tens?o arterial
Doen?as respirat?rias,
tor?cicas e do mediastinç
Frequentes Ligeira irrita??o da garganta, tosse, disfonia
incluindo rouquid?ç
Raras Broncoespasmç
Muito raras Broncoespasmo paradoxal
Doen?as gastrointestinais Pouco frequentes N?useas
Afe??es dos tecidos
cut?neos e subcut?neos
Pouco frequentes Equimoses
Afe??es
musculoesquel?ticas e dos
tecidos conjuntivos
Pouco frequentes C?ibras musculares

Descri??o de rea??es adversas selecionadas

A candid?ase orofar?ngea deve-se ? deposi??o da subst?ncia ativa. Aconselhar o doente a bochechar
com ?gua ap?s cada dose vai minimizar o risco. A candid?ase orofar?ngea responde normalmente a
tratamento antif?ngico t?pico, sem a necessidade de descontinua??o do corticosteroide inalado. No
caso de ocorr?ncia de candid?ase orofar?ngea, o doente deve igualmente bochechar com ?gua ap?s as
inala??es de al?vio.

Podem ocorrer muito raramente broncoespasmos paradoxais, afetando menos de 1 em cada 10.000
pessoas, com um aumento imediato da pieira e dispneia ap?s a dosagem. Os broncoespasmos
paradoxais respondem a broncodilatadores inalados de curta dura??o de a??o e devem ser tratados
imediatamente. O BiResp Spiromax deve ser interrompido imediatamente, o doente deve ser avaliado
e dever? ser institu?da uma terap?utica alternativa, se necess?rio (ver sec??o 4.4).

29
Podem ocorrer efeitos sistémicos com qualquer corticosteroide inalado, particularmente se prescrito
em doses elevadas por períodos prolongados. Estes efeitos são muito menos prováveis de ocorrer do
que com corticosteroides orais. Os possíveis efeitos sistémicos incluem síndrome de Cushing,
manifestaçõ es cushingóides, depressão da função suprarrenal, atraso do crescimento em crianças e
adolescentes, diminuição da densidade mineral óssea, cataratas e glaucoma. Pode igualmente ocorrer
aumento da suscetibilidade a infeções e compromisso da capacidade de ad aptação ao stress. Os efeitos
são provavelmente dependentes da dose, do tempo de exposição, da exposição a esteroides
concomitante e anterior e da sensibilidade individual.

O tratamento com agonistas dos ?
2-adrenorrecetores pode resultar num aumento dos n íveis séricos de
insulina, ácidos gordos livres, glicerol e corpos cetónicos.

Notificação de suspeitas de reações adversas

A notificação de suspeitas de reações adversas após a autorização do medicamento é importante, uma
vez que permite uma monitorização contínua da relação benefício -risco do medicamento. Pede-se aos
profissionais de saúde que notifiquem quaisquer suspeitas de reações adversas através do sistema
nacional de notificação mencionado no Apêndice V .

4.9 Sobredosagem

A sobredosagem de formoterol irá provavelmente provocar efeitos típicos dos agonistas dos
?
2-adrenorrecetores: tremores, cefaleias, palpitações. Os sintomas relatados a partir de casos isolados
incluem taquicardia, hiperglicemia, hipocaliemia, prolongamento do intervalo QTc, arritmia, náuseas e
vómitos. Poderá estar indicado um tratamento sintomático e de suporte. A administração de uma dose
de 90 microgramas durante três horas a doentes com obstrução brônquica aguda não suscitou qualquer
problema de segurança.

Não é previsível que uma sobredosagem aguda com budesonida, mesmo em doses excessivas,
constitua um problema clínico. Quando utilizada cronicamente em doses excessivas, podem surgir
efeitos sistémicos dos glucocorticoides, tais como hipercorticismo e supressão suprarrenal.

Se a terapêutica com BiResp Spiromax tiver de ser abandonada devido a sobredosagem do
componente formoterol do medicamento, deve ser ponderada uma terapêutica adequada com um
corticosteroide inalado.



5.1 Propriedades farmacodinâmicas

Grupo farmacoterapêutico: Medicamentos para doenças obstrutivas das vias respiratórias,
adrenérgicos e outros medicamentos para doenças obstrutivas das vias respiratórias.

Código ATC: R03AK07

Mecanismo de ação e efeitos farmacodinâmicos

BiResp Spiromax contém formoterol e budesonida, substâncias que possuem diferentes modos de ação
e que apresentam efei tos aditivos em termos da redução das exacerbações da asma.

Budesonida

A budesonida é um glucocorticoide que, quando inalado, tem uma ação anti -inflamatória dependente
da dose a nível das vias respiratórias, resultando na redução dos sintomas e em menos exacerbações da
asma. A budesonida inalada tem menos reações adversas graves do que os corticosteroides sistémicos.
O exato mecanismo responsável pelo efeito anti -inflamatório dos glucocorticoides é desconhecido.

30

Formoterol

O formoterol é um agonista seletivo dos ?
2-adrenorrecetores que, quando inalado, resulta num
relaxamento rápido e prolongado do músculo liso brônquico em doentes com obstrução reversível das
vias resp iratórias. O efeito broncodilatador é dependente da dose, com início do efeito nos primeiros 1
a 3 minutos. A duração do efeito é de, pelo menos, 12 horas após uma dose única.

Eficácia e segurança clínicas

Asma

Terapêutica de manutenção com bude sonida/formoterol

Estudos clínicos em adultos demonstraram que a adição de formoterol à budesonida melhorava os
sintomas da asma e a função pulmonar e reduzia as exacerbações.

Em dois estudos com 12 semanas de duração, o efeito na função pulmonar de budesonida/formoterol
foi igual ao da associação livre de budesonida e formoterol e superior ao da budesonida isolada. Todos
os braços do tratamento usaram um agonista dos ?
2-adrenorrecetores de curta duração de ação de
alívio. Não se observaram sinais de atenuação do efeito antiasmático ao longo do tempo.

DPOC

Em dois estudos com 12 meses de duração, o efeito sobre a função pulmonar e a taxa de exacerbação
(definida como ciclos de esteroides orais e/ou ciclo s de antibióticos e/ou hospitalizações) foi avaliado
em doentes com DPOC grave. A mediana de FEV
1 na inclusão nos ensaios foi de 36% do valor
considerado normal. O número médio de exacerbações por ano (tal como definido anteriormente) foi
reduzido signific ativamente com budesonida/formoterol em comparação com o tratamento com
formoterol isolado ou placebo (taxa média de 1,4 em comparação com 1,8-1,9 no grupo do
placebo/formoterol). O número médio de dias a receber corticosteroides orais/doente durante os 12
meses foi ligeiramente reduzido no grupo da budesonida/formoterol (7-8 dias/doente/ano em
comparação com 11 -12 e 9-12 dias nos grupos do placebo e do formoterol, respetivamente). Quanto às
alterações dos parâmetros da função pulmonar, tais como o FEV
1, o tratamento com
budesonida/formoterol não foi superior ao tratamento com formoterol isolado.

Variação do fluxo inspiratório máximo no dispositivo Spiromax

Foi realizado um ensaio aberto, aleatorizado, com controlo por placebo em crianças e adolescentes
com asma (com idades compreendidas entre os 6 e 17 anos), adultos com asma (com idades
compreendidas entre os 18 e os 45 anos), adultos com doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC;
>50 anos de idade) e voluntários saudáveis (com idades compreendidas entre os 18 e os 45 anos) para
avaliar a variação do fluxo inspiratório máximo (PIFR) e outros parâmetros da inalação relacionados
após a inalação utilizando um dispositivo Spiromax (contendo placebo) em comparação com a
inalação utilizando um inalador de pó se co multidose já comercializado (contendo placebo). O
impacto do treino avançado da técnica de inalação usando um inalador de pó seco na velocidade e
volume da inalação foi igualmente avaliado nestes grupos de participantes. Os dados do estudo
indicaram que , independentemente da idade e gravidade da doença subjacente, as crianças, os
adolescentes e os adultos com asma, bem como os doentes com DPOC eram capazes de alcançarem
fluxos inspiratórios através do Spiromax semelhantes aos gerados recorrendo ao inalador de pó seco
multidose comercializado . A PIFR média alcançada pelos doentes com asma ou DPOC foi superior a
60 l/min, uma taxa de fluxo à qual se sabe que ambos os dispositivos estudados administram
qua ntidades comparáveis de medicamento nos pulmões. Um número reduzido de doentes apresentou
uma PIFR inferior a 40 l/min; aquando da observação de PIFR inferiores a 40 l/min não pareceu haver
qualquer agrupamento por idade ou gravidade da doença.

31
5.2 Propri edades farmacocinéticas

Absorção

Foi demonstrado que a associação de dose fixa de budesonida e formoterol e os correspondentes
monoprodutos são bioequivalentes no que diz respeito à exposição sistémica da budesonida e do
formoterol, respetivamente. Apesar disto, foi observado um pequeno aumento da supressão do cortisol
após administração da associação de dose fixa em comparação com os monoprodutos. Foi considerado
que a diferença não tem impacto na segurança clínica.

Não existiam evi dências de interações farmacocinéticas entre a budesonida e o formoterol.

Os parâmetros farmacocinéticos das respetivas substâncias eram comparáveis após a administração de
budesonida e formoterol sob a forma de monoprodutos ou como associação de dose fixa. Para a
budesonida, a AUC foi ligeiramente superior, a taxa de absorção f oi mais rápida e a concentração
plasmática máxima foi mais alta após a administração da associação de dose fixa.
Para o formoterol, a concentração plasmática máxima foi semelhante após a administração da
associação de dose fixa. A budesonida inalada é rap idamente absorvida e a concentração plasmática
máxima é alcançada nos primeiros 30 minutos após a inalação. Em estudos, a deposição pulmonar
média da budesonida após inalação através do inalador de pó variou entre 32% e 44% da dose
libertada. A biodisponib ilidade sistémica é de aproximadamente 49% da dose libertada. Em crianças
com idades compreendidas entre os 6 e os 16 anos, a deposição pulmonar situa -se dentro do mesmo
intervalo dos adultos, para a mesma dose. As concentrações plasmáticas daí resultantes não foram
determinadas.

O formoterol inalado é rapidamente absorvido e a concentração plasmática máxima é alcançada nos
primeiros 10 minutos após a inalação. Em estudos, a deposição pulmonar média do f ormoterol após
inalação através do inalador de pó variou entre 28% e 49% da dose libertada. A biodisponibilidade
sistémica é de aproximadamente 61% da dose libertada.

Distribuição

A ligação às proteínas plasmáticas é de aproximadamente 50% para o formoterol e de 90% para a
budesonida. O volume de distribuição é de cerca de 4 l/kg para o formoterol e de 3 l/kg para a
budesonida. O formoterol é inativado através de reações de conjugação (ocorre formação de
metabolitos ativos O -desmetilados e desformilados, embora estes sejam essencialmente considerados
como conjugados inativados). A budesonida sofre uma extensa biotransformação (aproximadamente
90%) na primeira passagem pelo fígado em metabolitos com reduzida atividade glucocorticoide. A
atividade glucocorti coide dos principais metabolitos, a 6-beta-hidroxibudenosina e a 16-alfa-
hidroxiprednisolona, é inferior a 1% da budesonida. Não existem indicações de quaisquer interações
metabólicas ou de quaisquer reações de deslocamento entre o formoterol e a budesonid a.

Eliminação

A maior parte da dose de formoterol é transformada pelo metabolismo hepático seguida por
eliminação renal. Após a inalação, 8% a 13% da dose libertada de formoterol é excretada não
metabolizada na urina. O formoterol possui uma elevada depu ração sistémica (aproximadamente
1,4 l/min) e a sua semivida de eliminação terminal é, em média, de 17 horas.

A budesonida é eliminada através do metabolismo, sendo principalmente catalisada pela enzima
CYP3A4. Os metabolitos da budesonida são eliminados na urina inalterados ou sob a forma
conjugada. Apenas quantidades desprezáveis de budesonida inalterada foram detetadas na urina. A
budesonida possui uma elevada depuração sistémica (aproximadamente 1,2 l/min) e a sua semivida de
eliminação plasmática após administração i.v. é, em média, de 4 horas.

Relação(ões) farmacocinética/farmacodinâmica

32
As farmacocinéticas da budesonida e do formoterol em crianças e doentes com insuficiência renal são
desconhecidas. A exposição da budesonida e do formoterol poderão estar aumentadas em doentes com
doença hepática.

Perfil farmacocinético do BiResp Spiromax

Em estudos de farmacocinética com e sem bloqueio com carvão ativado, o BiResp Spiromax foi
avaliado por comparação com uma associação de dose fixa inalada alternativa autorizada, contendo as
mesmas substâncias ativas, budesonida e formoterol e foi demonstrado que era equivalente tanto
quanto à exposição sistémica (segurança) como q uanto à deposição pulmonar (eficácia).

Linearidade/não linearidade
A exposição sistémica tanto à budesonida como ao formoterol está correlacionada de maneira linear
com a dose administrada.

5.3 Dados de segurança pré-clínica

A toxicidade observada em estudos em animais com budesonida e formoterol, administrados em
associação ou isoladamente, traduziu -se em efeitos associados com uma atividade farmacológica
exagerada.

Em estudos de reprodução animal, os corticosteroides, tais como a budesonida, demonst raram induzir
malformações (fenda palatina e malformações ao nível do esqueleto). No entanto, estes resultados
experimentais em animais não parecem ser relevantes para os humanos nas doses recomendadas.
Estudos de reprodução animal com formoterol demonstra ram uma ligeira redução da fertilidade em
ratos machos submetidos a exposição sistémica elevada e perdas de implantação, bem como
diminuição da sobrevivência precoce pós -natal e do peso à nascença com exposições sistémicas
consideravelmente superiores às alcançadas durante a utilização clínica. No entanto, estes resultados
experimentais em animais não parecem ser relevantes para os humanos.



6.1 Lista dos excipientes

Lactose mono -hidratada (que contém proteínas do leite) .


Não aplicável.

6.3 Prazo de validade

3 anos

Após abertura da bolsa de alumínio: 6 meses

6.4 Precauções especiais de conservação

Não conservar acima de 25 ºC.
Manter a tampa do aplicador bucal fechada após retirar da bolsa de alumínio.

6.5 Natureza e conteúdo do recipiente

O inalador é branco com uma tampa do aplicador bucal vermelho escuro semitransparente. As peças
do inalador em contacto com o medicamento / mucosa são feitas de acrilonitrilo -butadieno-estireno

33
(ABS), polie tileno (PE) e polipropileno (PP). Cada inalador contém 60 doses e é fornecido envolvido
em película de alumínio.

Embalagens múltiplas de 1, 2 ou 3 inaladores.

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

6.6 Precauções especiais de eliminação e manuseamento

Qualquer medicamento não utilizado ou resíduos devem ser eliminados de acordo com as exigências
locais.



Teva Pharma B.V.
Swensweg 5, 2031GA Haarlem

Países Baixos



EU/1/14/921/004
EU/1/14/921/005
EU/1/14/921/006


INTRODUÇÃO NO MERCADO

Data da primeira autorização: 28 de abril de 2014
Data da última renovação: 8 de abril de 2019




Está disponível informação pormenorizada sobre este medicamento no sítio da internet da Agência
Europeia de Medicamentos: http://www.ema.europa.eu

34

















ANEXO II

A. FABRICANTE(S) RESPONSÁVEL(VEIS) PELA LIBERTAÇÃO DO
LOTE

B. CONDIÇÕES OU RESTRIÇÕES RELATIVAS AO FORNECIMENTO E
UTILIZAÇÃO

C. OUTRAS CONDIÇÕES E REQUISITOS DA AUTORIZAÇÃO DE
INTRODUÇÃO NO MERCADO
D. CONDIÇÕES OU RESTRIÇ ÕES RELATIVAS À UTILIZAÇ ÃO
SEGURA E EFICAZ DO M EDICAMENTO

35
A FABRICANTE(S) RESPONSÁVEL(VEIS) PELA LIBERTAÇÃO DO LOTE

Nome e endereço dos fabricantes responsáveis pela libertação do lote

Norton (Waterford) Limited T/A Teva Pharmaceuticals Ireland
Unit 27/35 IDA Industrial Park
Cork Road
Waterford
Irlanda

Teva Pharmaceuticals Europe B.V.
Swensweg 5
NL -2031 GA Haarlem
Paises Baixos
O folheto informativo que acompanha o medicamento tem de mencionar o nome e endereço do
fabricante responsável pela libertação d o lote em causa.


B. CONDIÇÕES OU RESTRIÇÕES RELATIVAS AO FORNECIMENTO E UTILIZAÇÃO

Medicamento sujeito a receita médica.


C. OUTRAS CONDIÇÕES E REQUISITOS DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO
MERCADO

• Relatórios periódicos de segurança (RPS)

Os requisitos para a apresentação de RPS para este medicamento estão estabelecidos na lista Europeia
de datas de referência (lista EURD), tal como previsto nos termos do n.º 7 do artigo 107.º -C da
Diretiva 2001/83/CE e qua isquer atualizações subsequentes publicadas no portal europeu de
medicamentos.


D. CONDIÇÕES OU RESTRIÇÕES RELATIVAS À UTILIZAÇÃO S EGURA E EFICAZ
DO MEDICAMENTO

• Plano de g estão do risco (PGR)

O Titular da AIM deve efetuar as atividades e as intervenções de farmacovigilância requeridas e
detalhadas no PGR apresentado no Módulo 1.8.2. da autorização de i ntrodução no mercado, e
quaisquer atualizações subsequentes do PGR acordadas.

Deve ser apr esentado um PGR atualizado:
• A pedido da Agência Europeia de Medicamentos
• Sempre que o sistema de gestão do risco for modificado, especialmente como resultado da
receção de nova informação que possa levar a alterações significativas no perfil benefício-risco
ou como resultado de ter sido atingido um objetivo importante (farmacovigilância ou
minimização do risco).

36






















ANEXO III

ROTULAGEM E FOLHETO INFORMATIVO

37






















A. ROTULAGEM

38
INDICAÇÕES A INCLUIR NO ACONDICIONAMENTO SECUNDÁRIO

CAIXA EXTERIOR



BiResp Spiromax 160 microgramas/4,5 microgramas, pó para inalação

budesonida/fumarato de formoterol di -hidratado



Painel lateral: Cada dose libertada contém 160 microgramas de budesonida e 4,5 microgramas de
fumarato de formoterol di -hidratado.

Isto equivale a uma dose calibrada de 200 microgramas de budesonida e 6 microgramas de fumarato
de formoterol di -hidratado.

Painel frontal: Esta dose administrada é equivalente a uma dose calibrada de 200 microgramas de
budesonida e 6 microgramas de fumarato de formoterol di -hidratado.



Contém lactose. Ver folheto informativo para informações adicionais



Pó para inalação

1 inalador contendo 120 doses.
2 inaladores cada um contendo 120 doses
3 inaladores cada um contendo 120 doses



Consultar o folheto informativo antes de utilizar.
Via inalatória.


FORA DA VISTA E DO ALCANCE DAS CRIANÇAS

Manter fora da vista e do alcance das crianças.

39

Painel frontal: Não se destina a ser utilizado nas crianç as com menos de 12 anos de idade .

Painel lateral: Para utilização apenas em adultos e adolescentes com idade igual ou superior a
1 2 anos.
Não se destina a ser utilizado em crianças com idade inferior a 12 anos.



EXP
Utilizar o produto no prazo de 6 meses após retirar da bolsa de alumínio.



Não conservar acima de 25 °C. Manter a tampa do aplicador bucal fechada após retirar da bolsa de
alumínio.


UTILIZADO OU DOS RESÍDUOS PROVENIENTES DESSE MEDICAMENTO, SE
APLICÁVEL


11. NOME E ENDEREÇO DO TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO
MERCADO

Teva Pharma B.V., Swensweg 5, 2031GA Haarlem , Países Baixos


12. NÚMERO(S) DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO

EU/1/14/921/001
EU/1/14/921/002
EU/1/14/921/003

13. NÚMERO DO LOTE

Lot


14. CLASSIFICAÇÃO QUANTO À DISPENSA AO PÚBLICO



15. INSTRUÇÕES DE UTILIZAÇÃO


16. INFORMAÇÃO EM BRAILLE

BiResp Spiromax 160 mcg/4,5 mcg

40
17. IDENTIFICADOR ÚNICO – CÓDIGO DE BARRAS 2D

Código de barras 2D com identificador único incluído.


18. IDENTIFICADOR ÚNICO – DADOS PARA LEITURA HUMANA

PC
SN
NN

41
INDICAÇÕES MÍNIMAS A INCLUIR EM PEQUENAS UNIDADES DE
ACONDICIONAMENTO PRIMÁRIO

FOLHA DE ALUMÍNIO



BiResp Spiromax 160 microgramas/4,5 microgramas, pó para inalação

budesonida/fumarato de formoterol di -hidratado

Via inalatória.



Manter a tampa do aplicador bucal fechada e usar no prazo máximo de 6 meses após retirar da bolsa
de alumínio.

Teva Pharma B.V.

42
INDICAÇÕES MÍNIMAS A INCLUIR EM PEQUENAS UNIDADES DE
ACONDICIONAMENTO PRIMÁRIO

INALADOR



BiResp Spiromax 160 mcg/4,5 mcg, pó para inalação

budesonida/fumarato de formoterol di -hidratado

Via inalatória.



Start

Teva Pharma B.V.

43

INDICAÇÕES A INCLUIR NO ACONDICIONAMENTO SECUNDÁRIO

CAIXA EXTERIOR



BiResp Spiromax 320 microgramas/9 microgramas, pó para inalação
budesonida/fumarato de formoterol di -hidratado.



Painel lateral: Cada dose libertada contém 320 microgramas de budesonida e 9 microgramas de
fumarato de formoterol di -hidratado.

Isto equivale a uma dose calibrada de 400 microgramas de budesonida e 12 microgramas de fumarato
de formoterol di -hidratado.

Painel frontal: Esta dose administrada é equivalente a uma dose calibrada de 400 microgramas de
budesonida e 12 microgramas de fumarato de formoterol di -hidratado.



Contém lactose. Ver folheto informativo para informações adicionais



Pó para inalação

1 inalador contendo 60 doses.
2 inaladores cada um contendo 60 doses
3 inaladores cada um contendo 60 doses



Consultar o folheto informativo antes de utilizar.
Via inalatória.


FORA DA VISTA E DO ALCANCE DAS CRIANÇAS

Manter fora da vista e do alcance das crianças.

44

Painel frontal: Não se destina a ser utilizado nas crianças com menos de 12 anos de idade .

Painel lateral: Para utilização apenas em adultos e adolescentes com idade igual ou superior a
1 2 anos.
Não se destina a ser utilizado em crianças com idade inferior a 12 anos.



EXP
Utilizar o produto no prazo de 6 meses após retirar da bolsa de alumínio.



Não conservar acima de 25 °C. Manter a tampa do aplicador bucal fechada após retirar da bolsa de
alumínio.


UTILIZADO OU DOS RESÍDUOS PROVENIENTES DESSE MEDICAMENTO, SE
APLICÁVEL


11. NOME E ENDEREÇO DO TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO
MERCADO

Teva Pharma B.V., Swensweg 5, 2031GA Haarlem , Países Baixos


12. NÚMERO(S) DA AU TORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO

EU/1/14/921/004
EU/1/14/921/005
EU/1/14/921/006


13. NÚMERO DO LOTE

Lot


14. CLASSIFICAÇÃO QUANTO À DISPENSA AO PÚBLICO

Medicamento sujeito a receita médica.


15. INSTRUÇÕES DE UTILIZAÇÃO

45
16. INFORMAÇÃO EM BRAILLE

BiResp Spiromax 320 mcg/9 mcg


17. IDENTIFICADOR ÚNICO – CÓDIGO DE BARRAS 2D

Código de barras 2D com identificador único incluído.


18. IDENTIFICADOR ÚNICO – DADOS PARA LEITURA HUMANA

PC
SN
NN

46
INDICAÇÕES MÍNIMAS A INCLUIR EM PEQUENAS UNIDADES DE
ACONDICIONAMENTO PRIMÁRIO

FOLHA DE ALUMÍNIO



BiResp Spiromax 320 microgramas/9 microgramas, pó para inalação

budesonida/fumarato de formoterol di -hidratado

Via inalatória.



Manter a tampa do aplicador bucal fechada e usar no prazo máximo de 6 meses após retirar da bolsa
de alumínio.

Teva Pharma B.V.

47
INDICAÇÕES MÍNIMAS A INCLUIR EM PEQUENAS UNIDADES DE
ACONDICIONAMENTO PRIMÁRIO

INALADOR



BiResp Spiromax 320 mcg/9 mcg, pó para inalação.

budesonida/fumarato de formoterol di -hidratado

Via inalatória.



Start

Teva Pharma B.V.

48






















B. FOLHETO INFORMATIVO

49
Folheto informativo: Informação para o doente

BiResp Spiromax 160 microgramas/4,5 microgramas, pó para inalação
budesonida/fumarato de formoterol di -hidratado

Leia atentamente todo este folheto antes de começar a utilizar este medicamento, pois contém
informação importante p ara si.
- Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o ler novamente.
- Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico, farmacêutico ou enfermeiro.
- Este medicamento foi receitado apenas para si. Não deve dá-lo a outros. O medicamento pode
ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sinais de doença.
- Se tiver quaisquer efeitos indesejáveis, incluindo possíveis efeitos indesejáveis não indicados
neste folheto, fale com o seu médico, farmacêutico ou enfermeiro. Ver secção 4.

O que contém este folheto:


BiResp Spiromax contém duas substâncias ativas diferentes: budesonida e fumarato de formoterol di -
hidratado.

• A budesonida pertence a um grupo de medicamentos chamados “corticosteroides” e também
conhecidos como “esteroides”. Atua reduzindo e prevenindo o inchaço e inflamação dos seus
pulmões e ajuda -o a respirar com maior facilidade.
• O fumarato de formoterol di -hidratado pertence a um grupo de medicamentos denominado
“agonistas dos ?
2-adrenorrecetores de longa duração de ação” ou “broncodilatadores”. Atua
relaxando os músculos das suas vias respiratórias. Isto vai ajudar a abrir as vias respiratórias e
ajudá -lo a respirar mais facilmente.

BiResp Spiromax está indicado para utilização apenas em adultos e adolescentes com idade igual
ou superior a 1 2 anos.

O seu médico receitou este medicamento para tratar a asma ou a doença pulmonar obstrutiva crónica
(DPOC).
Asma
BiResp Spiromax pode ser receitado para a asma de duas formas diferentes:

a) Podem ser -lhe receitado s dois inaladores da asma: BiResp Spiromax juntamente com um
“inalador de alívio” como, por exemplo, o salbutamol.
• Utilize o BiResp Spiromax todos os dias. Isto ajuda a prevenir o aparecimento dos sintomas da
asma tais como, falta de ar e pieira.
• Utilize o “inalador de alívio” quando tiver sintomas de asma, para ajudar a voltar a respirar mais
facilmente.


b) Pode ser-lhe receitado BiResp Spiromax como o seu único inalador da asma.
• Utilize o BiResp Spiromax todos os dias. Isto ajuda a prevenir o aparecimento dos sintomas da
asma tais como, falta de ar e pieira.

50
• Utilize o BiResp Spiromax quando necessitar de fazer inalações ou sopros adicionais para o
alívio dos sintomas da asma, para ajudar a voltar a respirar mais facilmente e, se acordado com
o médico, para prevenir também a ocorrência de sintomas de asma (p. ex. ao exercitar ou ao ser
exposto a alergénios) . Não precisa de um inalador separado para isto.

Doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC)
A DPOC é uma doença crónica das vias aéreas dos pulmões, frequentemente causada pelo fumo dos
cigarros. Os sintomas incluem falta de ar, tosse, desconforto na zona do peito e expetoração. BiResp
Spiromax também pode ser utilizado para tratar os sintomas da DPOC grave apenas em adultos.



Não utilize BiResp Spiromax se
Tem alergia à budesonida, ao fumarato de formoterol di -hidratado ou a qualquer outro componente
deste medicamento (indicados na secção 6).

Advertências e precauções
Fale com o seu médico , farmacêutico ou enfermeiro antes de utilizar BiResp Spiromax se:
• é diabético.
• tem uma infeção nos pulmões.
• tem tensão arterial elevada ou já teve problemas do coração (incluindo batimento do coração
irregular, pulsação muito rápida, estreitamento das artérias ou insuficiência cardíaca).
• tem problemas na tiroide ou glândulas suprarrenais.
• tem níveis baixos de potássio no sangue.
• tem problemas graves do fígado.
• se bebe regularmente bebidas alcoólicas.

Se estiver a tomar comprimidos à base de esteroides para a asma ou DPOC, o seu médico poderá
reduzir o número de comprimidos que toma, logo que começar a utilizar o BiResp Spiromax. Se
estiver a tomar comprimidos à base de esteroides há muito tempo, o seu médico pode pedir para que
faça análises ao sangue regularmente. Durante a redução do número de comprimidos à base de
esteroides, poderá sentir -se indisposto em geral mesmo que note melhoria dos seus sintomas
respiratórios. Pode ter sintomas, tais como nariz entupido ou a pingar, diminuição da força muscular
ou dores musculares ou articulares e erupções na pele (eczema). Se algum destes sintomas o
incomodar ou caso surjam sintomas, tais como dores de cabeça, cansaço, náuseas (sentir -se doente) ou
vómitos (sentir -se enjoado), contacte o seu médico imediatamente . Pode precisar de tomar outros
medicamentos se desenvolver sintomas alérgicos ou artríticos. Deve falar com o seu médico se tiver
dúvidas se deve continuar ou não a utilizar o BiResp Spiro max.

O seu médico pode ponderar adicionar comprimidos à base de esteroides ao seu tratamento normal se
tiver uma doença como uma infeção respiratória ou antes de uma cirurgia.

Contacte o seu médico se apresentar visão turva ou outras perturbações visuais.

Crianças
Não administre e ste medicamento a crianças com menos de 1 2 anos de idade.

Outros medicamentos e BiResp Spiromax
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar, tiver t omado recentemente ou se vier a
tomar outros medicamentos.

Em particular, informe o seu médico se estiver a tomar algum dos seguintes medicamentos:
• Bloqueadores ? (tais como o atenolol ou propranolol para o tratamento da tensão arterial
elevada ou doenças do coração), incluindo gotas para os olhos (tais como o timolol para o
glaucoma).

51
• Oxitocina que é administrada a mulheres grávidas para induzir o trabalho de parto .
• Medicamentos para o tratamento do batimento do coração rápido ou irregular (tai s como a
quinidina , disopiramida, proc ainamida e terfenadina ).
• Medicamentos como a digoxina, frequentemente utilizados para o tratamento da insuficiência
cardíaca.
• Diuréticos, também conhecidos como “comprimidos de água” (tais como a furosemida). Estes
medicamentos são utilizados para tratar a tensão arterial elevada.
• Comprimidos à base de esteroides que toma oralmente (tais como a prednisolona).
• Medicamentos à base de xantina (tais como a teofilina ou a aminofilina). Estes medicamentos
são frequentemente utilizados para o tratamento da asma.
• Outros broncodilatadores (tais como o salbutamol).
• Antidepressivos tricíclicos (tais como a amitriptilina) e o antidepressivo n efazodona.
• Antidepressivos tais como os inibidores da monoamino oxidase e aqueles com propriedades
semelhantes (como o antibiótico fu razolidona e o medicamento quimioterapêutico
procarbazina).
• Antipsicóticos à base de fenotiazina (tais como a cloropromazi na e procloroperazina).
• Medicamentos chamados “inibidores da protease do VIH (Vírus da Imunodeficiência
Humana)”) (tais como o ritonavir) para o tratamento da infeção pelo VIH.
• Medicamentos para tratar infeções (tais como o cetoconazol, itraconazol, voriconazol,
posaconazol, claritromicina e telitromicina).
• Medicamentos para a doença de Parkinson (tais como a levodopa).
• Medicamentos para problemas da tiroide (tais como a levotiroxina).

Alguns medicamentos podem potenciar os efeitos de BiResp Spiromax e o seu médico poderá querer
monitorizá -lo cuidadosamente se estiver a tomar estes medicamentos (incluindo alguns medicamentos
utilizados para tratar as infeções por VIH: ritonavir, cobicistato).

Se alguma das situações acima descritas se aplicar a si, ou caso não tenha a certeza, fale com o seu
médico, farmacêutico ou enfermeiro antes de utilizar o BiResp Spiromax.

Informe igualmente o seu médico, farmacêutico ou enfermeiro se for fazer uma cirurgia ou tratamento
dentário com anestesia geral para ajudar a diminuir qualquer risco de interação com o anestésico que
receberá.

Gravidez e amamentação
• Se está grávida ou a amamentar, se pensa estar grávida ou planeia engravidar, consulte o seu
médico, farmacêutico ou enfermeiro antes de utilizar BiResp Spiromax - NÃO utilize este
medicamento, a não ser que o seu médico lhe diga para o fazer.
• Se engravidar enquanto estiver a utilizar o BiResp Spiromax, NÃO pare de utilizar o BiResp
Spiromax mas fale com o seu médico imediatamente .

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não é provável que BiResp Spiromax afete a sua capacidade de conduzir veículos ou utilizar
máquinas ou ferramentas.

BiResp Spiromax contém lactose.
A lactose é um tipo de açúcar encontrado no leite. Se foi informado pelo seu méd ico que tem
intolerância a alguns açúcares, contacte- o antes de utilizar este medicamento.



Utilize este medicamento exatamente como indicado pelo seu médico ou farmacêutico. Fale com o seu
médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

52
• É importante utilizar BiResp Spiromax todos os dias, mesmo que não tenha sintomas de asma ou
DPOC nessa altura.
• Se estiver a utilizar BiResp Spiromax para a asma, o seu médico vai querer avaliar os seus
sintomas regularmente.

Asma
BiResp Spiromax pode ser receitado para a asma de duas formas diferentes: A quantidade de BiResp
Spiromax que deve utilizar e quando utilizar dependem da forma como este medicamento lhe foi
receitado.
• Se lhe foi receitado BiResp Spiromax e um inalador de alívio separado, leia a secção intitulada
“(A) Utilizar BiResp Spiromax e um inalador de alívio separado”.
• Se lhe foi receitado BiResp Spiromax como único inalador, leia a secção intitulada “(B)
Utilizar BiResp Spiromax como único inalador da asma”.

(A) Utilizar BiResp Spiromax e um inalador de alívio separado
Utilize o seu BiResp Spiromax todos os dias. Isto ajuda a prevenir o aparecimento dos sintomas da
asma.

Dose recomendada:
Adultos (idade igual ou superior a 18 anos)
1 ou 2 inalações (atuações) , duas vezes por dia, administradas de manhã e à noite.
O seu médico pode aumentar para 4 inalações, duas vezes por dia.
Se os seus sintomas estiverem bem controlados, o seu médico poderá alterar a administração para uma
vez por dia.

Adolescentes ( idade igual ou superior a 12 anos)
1 ou 2 inalações duas vezes por dia.

O seu médico irá ajudá-lo a controlar a sua asma e vai ajustar a dose deste medicamento para a menor
dose que controla a sua asma. Se o seu médico considerar que precisa de uma dose inferior à
disponível para o seu BiResp Spiromax, o seu médico poderá prescrever -lhe um inalador alternativo
com as mesmas substâncias ativas que o BiResp Spiromax mas com uma dose inferior de
corticosteroides. Se os seus sintomas estiverem bem contro lados, o seu médico poderá alterar a
administração para uma vez por dia. Contudo, não ajuste o número de inalações prescritas sem falar
primeiro com o seu médico.

Utilize o seu “inalador de alívio” separado para tratar os sintomas da asma quando eles
surgirem.
Tenha sempre consigo o “inalador de alívio” para utilizar para aliviar ataques súbitos de falta de ar e
pieira. Não utilize o BiResp Spiromax para tratar estes sintomas da asma.

(B) Utilizar BiResp Spiromax como único inalador da asma
Utilize o BiResp Spiromax desta forma apenas se o seu médico lhe tiver dito para o fazer.

Utilize o seu BiResp Spiromax todos os dias. Isto ajuda a prevenir o aparecimento dos sintomas da
asma.

Dose recomendada
Adultos e adolescentes (idade igual ou superior a 12 anos)

1 inalação de manhã e 1 inalação à noite
ou
2 inalações de manhã
ou
2 inalações à noite

O seu médico pode aumentar para 2 inalações, duas vezes por dia.

53

Utilize igualmente o BiResp Spiromax como “inalador de alívio” para tratar os sintomas da asma
quando eles surgirem e para prevenir que os sintomas da asma apareçam (por exemplo, ao exercitar ou
ao ser exposto a alergénios) .
• Se sentir sintomas de asma, faça 1 inalação e espere alguns minutos.
• Se não se sentir melhor, faça outra inalação.
• Não faça mais de 6 inalações numa única ocasião.

Tenha sempre consigo o BiResp Spiromax e utilize -o para aliviar ataques súbitos de falta de ar e
pieira.

Normalmente não é necessária uma dose diária total superior a 8 inalações. Contudo, o seu médico por
permitir que faça até 12 inalações por dia, durante um período limitado de tempo.

Se necessitar com regularidade de utilizar mais de 8 inalações por dia, marque uma consulta com o seu
médico. Pode ser necessário mudar o seu tratamento.

NÃO faça mais de 1 2 inalações no total num período de 24 horas.

Se estiver a praticar exercício e desenvolver sintomas de asma, utilize o BiResp Spiromax tal como
descrito neste folheto. Contudo, não utilize o BiResp Spiromax imediatamente antes do exercício para
impedir o aparecimento dos sintomas de asma.
É importante que fale com o seu médico sobre a utilização de BiResp Spiromax para prevenir a
ocorrência de sintomas de asma; a frequência com que se faz exercício físico ou a frequência com que
está exposto a alergénios pode influenciar o tratamento que lhe é prescrito.


Doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC)

Dose recomendada:
A penas adultos (idade igual ou superior a 18 anos):
2 inalações, duas vezes por dia, administradas de manhã e à noite.

O seu médico pode igualmente receitar outro medicamento broncodilatador, por exemplo, um
anticolinérgico (tal como brometo de tiotrópio ou brometo de ipratrópio) para a sua DPOC.

Preparação do seu BiResp Spiromax novo

Antes de utilizar o seu BiResp Spiromax novo pela primeira vez , tem de o preparar da seguinte
forma:
• Abra a bolsa de alumínio rasgando pelo entalhe no topo da bolsa de alumínio e retire o inalador.
• Verifique o indicador de doses para ver se existem 120 inalações no inalador.
• Escreva a data em que abriu a bolsa de alumínio no rótulo do inalador. O seu inalador está
pronto para ser utilizado.
• Não agite o seu inalador antes de utilizar.

Como fazer uma inalação
Sempre que necessitar de fazer uma inalação, siga as seguintes instruções.

calibrado ativamente. O seu inalador está pronto para ser utilizado.



redor do aplicador bucal. Tenha cuidado para não bloquear os orifícios de ventilação.

Inspire pela boca o mais forte e profundamente que conseguir.



bucal.


Se precisar de fazer uma segunda inalação, repita os passos 1 a 7.

Bocheche com água após cada dose e deite fora a água.
Não tente desmontar o inalador, retirar ou rodar a tampa do aplicador bucal, uma vez que esta está fixa
ao inalador e não deve ser retirada. Não utilize o seu Spiromax, se este estiver danificado ou se o
aplicador bucal estiver separado do Spiromax. Não abra e feche a cobertura do aplicador bucal, a não
ser que esteja pronto para utilizar o seu inalador.

Limpeza do seu Spiromax
Mantenha o seu Spiromax seco e limpo.
Se necessário, pode limpar o aplicador bucal do Spiromax com um pano seco ou lenço de papel após a
utilização.

Quando deve começar a utilizar um Spiromax novo
• O indicador de dose informa -o sobre quantas doses (inalações) restam no seu inalador,
com eçando por indicar 120 inalações quando o inalador está cheio e terminando com 0 (zero)
inalações quando está vazio .



• O indicador de doses, na parte de trás do dispositivo, mostra o número de inalações que restam
como números pares. Os espaços entre os números pares representam o número ímpar das
inalações restantes.
• Para as inalações que restam de 20 para baixo até “8”, “6”, “4”, “2”, os números são
apresentados a vermelho num fundo branco. Quando os números ficam vermelhos na janela,
deve consultar o s eu médico para obter um novo inalador.

56
Nota:
• O aplicador bucal vai continuar a fazer “clique” mesmo quando o Spiromax estiver vazio.
• Se abrir e fechar o aplicador bucal sem fazer nenhuma inalação, o indicador de doses vai
registar na mesma essa ação com o uma inalação. Essa dose vai permanecer dentro do inalador
para quando for o momento da inalação seguinte. É impossível tomar acidentalmente
medicamento a mais ou uma dose dupla numa inalação.
• Mantenha o aplicador bucal sempre fechado, a não ser que estej a pronto para utilizar o seu
inalador.

Informação importante sobre os seus sintomas de asma ou DPOC

Se sentir dificuldade em respirar ou pieira enquanto estiver a utilizar o BiResp Spiromax, deverá
continuar a utilizar o BiResp Spiromax, mas deve falar com o seu médico logo que possível, pois pode
necessitar de tratamento adicional.

Contacte imediatamente o seu médico se:
• A sua dificuldade em respirar piorar ou se acordar frequentemente durante a noite com falta de
ar e pieira.
• Se sentir um aperto no peito de manhã ou se sentir aperto no peito durante mais tempo do que o
habitual.

Estes sinais podem significar que a sua asma ou DPOC não está adequadamente controlada e pode
necessitar de tratamento adicional imediatamente .

Logo que a sua asma esteja b em controlada, o seu médico pode ponderar se é apropriado reduzir
gradualmente a dose de BiResp Spiromax.

Se utilizar mais BiResp Spiromax do que deveria
É importante que tome as suas doses conforme aconselhado pelo seu médico. Não deve exceder o
número de doses que lhe foi prescrito sem procurar aconselhamento médico.

Se utilizar mais BiResp Spiromax do que deveria, contacte o seu médico, farmacêutico ou enfermeiro
para obter aconselhamento. Os sintomas mais frequentes que podem ocorrer depois , quando utiliza
mais BiResp Spiromax do que deveria são tremores, dores de cabeça ou batimento do coração rápido.

Caso se tenha esquecido de utilizar o BiResp Spiromax
Se se esquecer de tomar uma dose, tome -a assim que se lembrar. No entanto, não tome uma dose a
dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar, limite- se a tomar a dose seguinte à hora
habitual.

Se sentir pieira ou dificuldade em respirar ou desenvolver outros sintomas de um ataque de asma,
utilize o seu inalador de alívio e, em seguida, pr ocure assistência médica.

Se parar de utilizar BiResp Spiromax
Não pare de utilizar o seu inalador sem falar primeiro com o seu médico.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico, farmacêutico
ou enfermeiro.



Como todos os medicamentos, este medicamento pode causar efeitos indesejáveis, embora estes não se
manifestem em todas as pessoas.

Se lhe acontecer qualquer uma das situações a seguir descritas, pare de utilizar o BiResp
Spiromax e fale imediatamente com o seu médico:

57

Efeitos indesejáveis raros: podem afetar até 1 em 1.000 pessoas

• Inchaço da face, particularmente à volta da boca (língua e/ou garganta e/ou dificuldade em
engolir) ou urticária juntamente com dificuld ades em respirar (angioedema) e/ou sensação
repentina de desmaio. Isto pode significar que está a ter uma reação alérgica, a qual pode
também incluir erupção na pele e comichão.
• Broncoespasmo (aperto dos músculos das vias respiratórias, o que causa pieira e falta de ar). Se
a pieira surgir subitamente após utilizar este medicamento, pare de o utilizar e fale com o seu
médico imediatamente (ver abaixo).

Efeitos indesejáveis muito raros: podem afetar até 1 em 10.000 pessoas

• Pieira aguda, súbita e inesperada e/ou falta de ar imediatamente após utilização do seu inalador
(também designado como “broncoespasmo paradoxal”). Se algum destes sintomas ocorrer, pare
de utilizar o BiResp Spiromax imediatamente e utilize o seu inalador de “alívio” se tiver um.
Contacte o seu médico imediatamente , pois poderá necessitar de alterar o seu tratamento.

Outros efeitos indesejáveis possíveis:

Frequentes: podem afetar até 1 em 10 pessoas
• Palpitações (sentir o seu batimento do coração ), tremores ou estremecimento. Caso estes efeitos
ocorram, são geralmente ligeiros e desaparecem habitualmente, à medida que continuar a
utilizar o BiResp Spiromax.
• Sapinhos (uma infeção fúngica) na boca. Se bochechar com água após utilizar o seu inalador,
este efeito secundário poderá ser menos frequente.
• Ligeira irritação da garganta, tosse e rouquidão.
• Dores de cabeça.
• Pneumonia (infeção no pulmão) em doentes com DPOC (efeito secundário frequente)

Informe o seu médico se tiver qualquer uma das seguintes situações enquanto está a tomar BiResp
Spiromax pois podem ser sintomas de uma infeção nos pulmões:
• febre ou arrepios
• aumento da produção de muco, mudança da cor do muco
• aumento da tosse ou aumento da dificuldade em respirar

Pouco frequentes: podem afetar até 1 em 100 pessoas
• Sentir -se irrequieto, nervoso, agitado, ansioso ou zangado
• Perturbações do sono
• Tonturas
• Náuseas (sentir -se doente )
• Batimento do coração rápido
• Nódoas negras
• Cãibras musculares
• Visão turva

Raros:
• Níveis baixos de potássio no sangue
• Batimento irregular

Muito raros:
• Depressão
• Alterações do comportamento, especialmente em crianças
• Dor no peito ou aperto no peito (angina de peito)
• Perturbações do sistema elétrico do coração que não causa sintomas (prolongamento do
intervalo QTc)

58
• Aumento dos níveis de açúcar (glicose) no sangue, quando faz uma análise ao sangue
• Alterações do paladar, tais como um sabor desagradável na boca
• Alterações da tensão arterial
Os corticosteroides inalados podem afetar a produção normal de hormonas esteroides no seu
organismo, particularmente se utilizar doses elevadas durante um longo período. Os efeitos incluem:
• Alterações da densidade mineral óssea (diminuição da espessura dos ossos)
• cataratas (névoa do cristalino do olho)
• glaucoma (aumento da pressão ocular)
• Decréscimo do ritmo de crescimento de crianças e adolescentes
• Um efeito nas glândulas suprarrenais (pequenas glândulas próximas dos rins). Os sintomas da
supressão das glândulas suprarrenais podem ser cansaço, fraqueza, problemas de estômago
incluindo náuseas, vómitos, dor e diarreia, coloração escura da pele e perda de peso.

Estes efeitos ocorrem muito raramente e têm menor probabili dade de ocorrerem com corticosteroides
inalados do que com comprimidos à base de corticosteroides.

Comunicação de efeitos indesejáveis
Se tiver quaisquer efeitos indesejáveis, incluindo possíveis efeitos indesejáveis não indicados neste
folheto, fale com o seu médico, farmacêutico ou enfermeiro. Também poderá comunicar efeitos
indesejáveis diretamente através do sistema nacional de notificação mencionado no Apêndice V . Ao
comunicar efeitos indesejáveis, estará a ajudar a fornecer mais informações sobre a segurança deste
medicamento.



• Manter este medicamento fora da vista e do alcance das crianças.
• Não utilize este medicamento após o prazo de validade impresso no rótulo ou na embalagem
exterior do seu inalador após EXP . O prazo de validade corresponde ao último dia do mês
indicado.
• Não conservar acima de 25
ºC. Manter a tampa do aplicador bucal fechada após retirar da
bolsa de alumínio.
• Usar no prazo máximo de 6 meses após retirar da bolsa de alumínio. Use a etiqueta do
inalador para apontar a data em que abre a bolsa de alumínio.
• Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu
farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a
proteger o ambiente.



Qual a composição de BiResp Spiromax

- As substâncias ativas são a budesonida e o fumarato de formoterol di -hidratado. Cada dose
libertada (inalada) contém 160 microgramas de budesonida e 4,5 microgramas de fumarato de
formoterol di -hidratado.Isto equivale a uma dose calibrada de 200 microgramas de budesonida e
6 micr ogramas de fumarato de formoterol di -hidratado.
- O outro componente é a lactose mono -hidratada, que contém proteínas do leite) (ver “ BiResp
Spiromax contém lactose” na secção 2).

Qual o aspeto de BiResp Spiromax e conteúdo da embalagem

BiResp Spiromax é um pó para inalação.
Cada inalador BiResp Spiromax contém 120 inalações e apresenta um corpo branco com uma
cobertura do aplicador bucal vermelho escuro semitransparente.

59
Embalagens de 1, 2 e 3 inaladores. É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações
no seu país.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Teva Pharma B.V.,
Swensweg 5, 2031GA Haarlem , Países Baixos

Fabricante

Norton (Waterford) Limited T/A Teva Pharmaceuticals Ireland
Unit 27/35, IDA Industrial Park, Cork Road, Waterford, Irlanda

Teva Pharmaceuticals Europe B.V., Swensweg 5, 2031 GA Haarlem, Países Baixos

Para quaisquer informações sobre este medicamento, queira contactar o representante local do Titular
da Autorização de Introdução no Mercado:

Belg ië/Belgique/Belgien
Teva Pharma Belgium N.V./S.A./AG
Tel/T?l: +32 3 820 73 73

Luxembourg/Luxemburg
Teva Pharma Belgium N.V./S.A./AG
Belgique/Belgien
Tel/Tél: +32 3 820 73 73

????????
???? ????? ???Te?: +359 2 489 95 85

Magyarország
Teva Gyógyszergyár Zrt .
Tel.: +36 1 288 64 00

?eská republika
Teva Pharmaceuticals CR, s.r.o.
Tel: +420 251 007 111

Malta
Teva Pharmaceuticals Ireland
L -Irlanda
Tel: +44 207 540 7117

Danmark
Teva Denmark A/S
Tlf: +45 44 98 55 11

Nederland
Teva Nederland B.V.
Tel: +31 800 0228 400

Deutschland
Teva Gmbe
Tel: +49 731 402 08
Norge
Teva Norway AS
Tlf: +47 6677 55 90

Eesti
UAB Teva Baltics Eesti filiaal
Tel: +372 661 0801
Österreich
ratiopharm Arzneimittel Vertriebs -GmbH
Tel: +43 1 97007 0

??????
Teva ????? ?.?.
???: +30 210 880 5000

Polska
Teva Pharmaceuticals Polska Sp. z o.o.
Tel.: +48 22 345 93 00
España
Laboratorios BIAL, S.A.
Tel.: +34 915624196

Portugal
Teva Pharma - Produtos Farmac?uticos , Lda .
Tel: +351 21 476 75 50

France
Teva Sant?
T?l: +33 1 55 91 7800

România
Teva Pharmaceuticals S.R.L
Tel: +4021 230 6524

60
Ireland
Teva Pharmaceuticals Ireland
Tel: +44 207 540 7117

Slovenija
Pliva Ljubljana d.o.o.
Tel: +386 1 58 90 390

Ísland
Alvogen ehf.
S?mi: + 354 522 2900
Slovenská republika
Teva Pharmaceuticals Slovakia s.r.o.
Tel: +421 2 5726 7911

Italia
Teva Italia S.r.l.
Tel: +39 028 917 981

Suomi/Finland
Teva Finland Oy
Puh/Tel: +358 20 180 5900

??????
Specifar A.B.E.E.
??????
???: +30 21 1 880 5000

Sverige
Teva Sweden AB
Tel: +46 42 12 11 00

Latvija
UAB Teva Baltics fili?le Latvij?
Tel: +371 67 323 666

United Kingdom (Northern Ireland)
Teva Pharmaceuticals Ireland
Ireland
Tel: +44 207 540 7117

Lietuva
UAB Teva Baltics
Tel: +370 5 266 02 03

Hrvatska
Pliva Hrvatska d.o.o.
Tel: + 385 1 37 20 000


Este folheto foi revisto pela última vez em mês de AAAA.

Outras fontes de informação

Está disponível informação pormenorizada sobre este medicamento no sítio da Internet da Agência
Europeia de Medicamentos: http://www.ema.europa.eu

61

Folheto informativo: Informação para o d oente

BiResp Spiromax 320 microgramas/9 microgramas, pó para inalação
budesonida/fumarato de formoterol di -hidratado

Leia atentamente todo este folheto antes de começar a utilizar este medicamento, pois contém
informação importante para si.
- Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o ler novamente.
- Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico, farmacêutico ou enfermeiro.
- Este medicamento foi receitado apenas para si. Não deve dá-lo a outros. O medicamento pode
ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sinais de doença.
- Se tiver quaisquer efeitos indesejáveis, incluindo possíveis efeitos indesejáveis não indicados
neste folheto, fale com o seu médico, farmacêutico ou enfermeiro. Ver secção 4.

O que contém este folheto:


BiResp Spiromax contém duas substâncias ativas diferentes: budesonida e fumarato de formoterol di -
hidratado.

• A budesonida pertence a um grupo de medicamentos chamados “corticosteroides” e também
conhecidos como “esteroides”. Atua reduzindo e prevenindo o inchaço e inflamação dos seus
pulmões e ajuda -o a respirar com maior facilidade.
• O fumarato de formoterol di -hidratado pertence a um grupo de medicamentos denominado
“agonistas dos ?
2-adren orrecetores de longa duração de ação” ou “broncodilatadores”. Atua
relaxando os músculos das suas vias respiratórias. Isto vai ajudar a abrir as vias respiratórias e
ajudá -lo a respirar mais facilmente.

BiResp Spiromax está indicado para utilização apenas em adultos e adolescentes com idade igual
ou superior a 1 2 anos.

O seu médico receitou este medicamento para tratar a asma ou a doença pulmonar obstrutiva crónica
(DPOC).

Asma
Quando usado para a asma, o seu médico irá receitar -lhe BiResp Spiromax juntamente com um
“inalador de alívio” como, por exemplo, o salbutamol.

• Utilize o BiResp Spiromax todos os dia s. Isto ajuda a prevenir o aparecimento dos sintomas da
asma tais como, falta de ar e pieira.
• Utilize o “inalador de alívio” quando tiver sintomas de asma, para ajudar a voltar a respirar mais
facilmente.

Não utilize o BiResp Spiromax 320/9 microgramas como inalador de alívio.

62
Doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC)
A DPOC é uma doença crónica das vias aéreas dos pulmões, frequentemente causada pelo fumo dos
cigarros. Os sintomas incluem falta de ar, tosse, desconforto na zona do peito e expetoração.
BiResp Spiromax também pode ser utilizado para tratar os sintomas da DPOC grave apenas em
adultos



Não utilize BiResp Spiromax se
Tem alergia à budesonida, ao fumar ato de formoterol di-hidratado ou a qualquer outro componente
deste medicamento (indicados na secção 6).

Advertências e precauções
Fale com o seu médico, farmacêutico ou enfermeiro antes de utilizar BiResp Spiromax se:
• é diabético.
• tem uma infeção nos pulmões.
• tem tensão arterial elevada ou já teve problemas do coração (incluindo batimento do coração
irregular, pulsação muito rápida, estreitamento das artérias ou insuficiência cardíaca).
• tem problemas na tiroide ou glândulas suprarrenais.
• tem níveis baixos de potássio no sangue.
• tem problemas graves do fígado.
• se bebe regularmente bebidas alcoólicas.

Se estiver a tomar comprimidos à base de esteroides para a asma ou DPOC, o seu médico poderá
reduzir o número de comprimidos que toma, logo que começar a utilizar o BiResp Spiromax. Se
estiver a tomar comprimidos à base de esteroides há muito tempo, o seu médico pode pedir para que
faça análises ao sangue regularmente. Durante a redução do número de comprimidos à base de
esteroides, poderá sentir -se indisposto em geral mesmo que note melhoria dos seus sintomas
respiratórios. Pode ter sintomas, tais como nariz entupido ou a pingar, diminuição da força muscular
ou dores musculares ou articulares e erupções na pele (eczema). Se algum destes sintomas o
incomodar ou caso surjam sintomas, tais como dores de cabeça, cansaço, náuseas (sentir -se doente) ou
vómitos (sentir -se enjoado), contacte o seu médico imediatamente . Pode precisar de tomar outros
medicamentos se desenvolver sintomas alérgicos ou artríticos. Deve falar com o seu médico se tiver
dúvidas se deve continuar ou não a utilizar o BiResp Spiromax.

O seu médico pode ponderar adicionar comprimidos à base de esteroides ao seu tratamento normal se
tiver uma doença como uma infeção respiratória ou antes de um a cirurgia.

Contacte o seu médico se apresentar visão turva ou outras perturbações visuais.

Crianças
Não administre e ste medicamento a crianças com menos de 1 2 anos de idade.

Outros medicamentos e BiResp Spiromax
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar, tiver tomado recentemente ou se vier a
tomar outros medicamentos.

Em particular, informe o seu médico se estiver a tomar algum dos seguintes medicamentos:
• Bloqueadores beta (tais como o atenolol ou propranolol para o tratamento da tensão arterial
elevada ou condições cardíacas), incluindo gotas para os olhos (tais como o timolol para o
glaucoma).
• Oxitocina que é administrada a mulheres grávidas para induzir o trabalho de parto.
• Medicamentos para o tratamento do batimento do coração rápido ou irregular (tais como a
quinidina , disopiramida, proc ainamida e terfenadina ).

63
• Medicamentos como a digoxina, frequentemente utilizados para o tratamento da insuficiência
cardíaca.
• Diuréticos, também conhecidos como “comprimidos de água” (tais como a furosemida). Estes
medicamentos são utilizados para tratar a tensão arterial elevada.
• Comprimidos à base de esteroides que toma oralmente (tais como a prednisolona).
• Medicament os à base de xantina (tais como a teofilina ou a aminofilina). Estes medicamentos são
frequentemente utilizados para o tratamento da asma.
• Outros broncodilatadores (tais como o salbutamol).
• Antidepressivos tricíclicos (tais como a amitriptilina) e o antide pressivo nefazodona.
• Antidepressivos tais como os inibidores da monoamino oxidase e aqueles com propriedades
semelhantes (como o antibiótico fu razolidona e o medicamento quimioterapêutico procarbazina).
• Antipsicóticos à base de fenotiazina (tais como a clo ropromazina e procloroperazina).
• Medicamentos chamados “inibidores da protease do VIH” (tais como o ritonavir) para o
tratamento da infeção pelo VIH.
• Medicamentos para tratar infeções (tais como o cetoconazol, itraconazol, voriconazol,
posaconazol, claritr omicina e telitromicina).
• Medicamentos para a doença de Parkinson (tais como a levodopa).
• Medicamentos para problemas da tiroide (tais como a levotiroxina).

Alguns medicamentos podem potenciar os efeitos de BiResp Spiromax e o seu médico poderá querer
mon itorizá -lo cuidadosamente se estiver a tomar estes medicamentos (incluindo alguns medicamentos
utilizados para tratar as infeções por VIH: ritonavir, cobicistato).

Se alguma das situações acima descritas se aplicar a si, ou caso não tenha a certeza, fale com o seu
médico, farmacêutico ou enfermeiro antes de utilizar o BiResp Spiromax.

Informe igualmente o seu médico, farmacêutico ou enfermeiro se for fazer uma cirurgia ou tratamento
dentário com anestesia geral para ajudar a diminuir qualquer risco de interação com o anestésico que
receberá.

Gravidez e amamentação
• Se está grávida ou a amamentar, se pensa estar grávida ou planeia engravidar, consulte o seu
médico, farmacêutico ou enfermeiro antes de utilizar BiResp Spiromax - NÃO utilize este
medicamento, a não ser que o seu médico lhe diga para o fazer.
• Se engravidar enquanto estiver a utilizar o BiResp Spiromax, NÃO pare de utilizar o BiResp
Spiromax mas fale com o seu médico imediatamente.

Condução de veículo s e utilização de máquinas
Não é provável que BiResp Spiromax afete a sua capacidade de conduzir veículos ou utilizar
máquinas ou ferramentas.

BiResp Spiromax contém lactose.
A lactose é um tipo de açúcar encontrado no leite. Se foi informado pelo seu médico de que tem
intolerância a alguns açúcares, contacte- o antes de utilizar este medicamento.



Utilize este medicamento exatamente como indicado pelo seu médico, farmacêutico ou enfermeiro.
Fale com o seu médico ou far macêutico se tiver dúvidas.

• É importante utilizar BiResp Spiromax todos os dias, mesmo que não tenha sintomas de asma
ou DPOC nessa altura.

• Se estiver a utilizar BiResp Spiromax para a asma, o seu médico vai querer avaliar os seus
sintomas regularmente.

64







Asma

Utilize o seu BiResp Spiromax todos os dias. Isto ajuda a prevenir o aparecimento dos sintomas da
asma.

Dose recomendada:

Adultos (idade igual ou superior a 18 anos)
1 inalação (atuação), duas vezes por dia, administrada de manhã e à noite .
O seu médico pode aumentar para 2 inalações, duas vezes por dia
Se os seus sintomas estiverem bem controlados, o seu médico poderá alterar a administração para uma
vez por dia.

Adolescentes ( idade igual ou superior a 12 anos)
1 inalação duas vezes por dia.

O seu médico irá ajudá-lo a controlar a sua asma e vai ajustar a dose deste medicamento para a menor
dose que controla a sua asma. Se o seu médico considerar que precisa de uma dose inferior à
disponível para o seu BiResp Spiromax, o seu médico poderá prescrever -lhe um inalador alternativo
com as mesmas substâncias ativas que o BiResp Spiromax mas com uma dose inferior de
corticostero ides. Se os seus sintomas estiverem bem controlados, o seu médico poderá alterar a
administração para uma vez por dia. Contudo, não ajuste o número de inalações prescritas sem falar
primeiro com o seu médico.

Utilize o seu “inalador de alívio” separado para tratar os sintomas da asma quando eles
surgirem.
Tenha sempre consigo o “inalador de alívio” para utilizar para aliviar ataques súbitos de falta de ar e
pieira. Não utilize o BiResp Spiromax para tratar estes sintomas da asma. É importante que fale co m o
seu médico sobre a utilização de BiResp Spiromax para prevenir a ocorrência de sintomas de asma; a
frequência com que se faz exercício físico ou a frequência com que está exposto a alergénios pode
influenciar o tratamento que lhe é prescrito.

Doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC)

Dose recomendada:

A penas adultos (idade igual ou superior a 18 anos) :
• 1 inalação, duas vezes por dia, administrada de manhã e à noite.

O seu médico pode igualmente receitar outro medicamento broncodilatador, por exemplo, um
anticolinérgico (tal como brometo de tiotrópio ou brometo de ipratrópio) para a sua DPOC.

Preparação do seu BiResp Spiromax novo
Antes de utilizar o seu BiResp Spiromax novo pela primeira vez , tem de o preparar da seguinte
forma:
• Abra a bolsa de alumínio rasgando pelo entalhe no topo da bolsa de alumínio e retire o inalador.
• Verifique o indicador de doses para ver se existem 60 inalações no inalador.
• Escreva a data em que abriu a bolsa de alumínio no rótulo do inalador.
• Não agite o seu inalador antes de utilizar.

65
Como fazer uma inalação
Sempre que necessitar de fazer uma inalação, siga as seguintes instruções.

calibrado ativamente. O seu inalador está pronto para ser utilizado.



redor do aplicador bucal. Tenha cuidado para não bloquear os orifícios de ventilação.

Inspire pela boca o mais forte e profundamente que conseguir.



aplicador bucal.

66

Se precisar de fazer uma segunda inalação, repita os passos 1 a 7.

Bocheche com água após cada dose e deite fora a água.
Não tente desmontar o inalador, retirar ou rodar a tampa do aplicador bucal, uma vez que esta está fixa
ao inalador e não deve ser retirada. Não utilize o seu Spiromax, se este estiver danificado ou se o
aplicador bucal estiver separado do Spiromax. Não abra e feche a cobertura do aplicador bucal, a não
ser que esteja pronto para utilizar o seu inalador.

Limpeza do seu Spiromax
Mantenha o seu Spiromax seco e limpo.
Se necessário, pode limpar o aplicador bucal do Spiromax com um pano seco ou lenço de papel após a
utilização.

Quando deve começar a utilizar um Spiromax novo
• O indicador de dose informa -o sobre quantas doses (inalações) restam no seu inalador,
começando por indicar 60 inalações quando o inalador está cheio e terminando com 0 (zero)
inalações quando está vazio .



• O indicador de doses, na parte de trás do dispositivo, mostra o número de inalações que restam
como números pares. Os espaços entre os números pares representam o número ímpar das
inalações restantes.
• Para as inalações que restam de 20 para baixo até “8”, “6”, “4”, “2”, os números são
apresentados a vermelho num fundo branco. Quando os números ficam vermelhos na janel a,
deve consultar o seu médico para obter um novo inalador.

Nota:
• O aplicador bucal vai continuar a fazer “clique” mesmo quando o Spiromax estiver vazio.
• Se abrir e fechar o aplicador bucal sem fazer nenhuma inalação, o indicador de doses vai
registar na mesma essa ação como uma inalação. Essa dose vai permanecer dentro do inalador
para quando for o momento da inalação seguinte. É impossível tomar acidentalmente
medicamento a mais ou uma dose dupla numa inalação.

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• Mantenha o aplicador bucal sempre fechado, a não ser que esteja pronto para utilizar o seu
inalador.

Informação importante sobre os seus sintomas de asma ou DPOC

Se sentir dificuldade em respirar ou pieira enquanto estiver a utilizar o BiResp Spiromax, deverá
continuar a utilizar o BiResp Spirom ax, mas deve falar com o seu médico logo que possível, pois pode
necessitar de tratamento adicional.

Contacte imediatamente o seu médico se:
• A sua dificuldade em respirar piorar ou se acordar frequentemente durante a noite com falta de
ar e pieira.
• Se sentir um aperto no peito de manhã ou se sentir aperto no peito durante mais tempo do que o
habitual.

Estes sinais podem significar que a sua asma ou DPOC não está adequadamente controlada e pode
necessitar de tratamento adicional imediatamente .

Logo que a sua asma esteja bem controlada, o seu médico pode ponderar se é apropriado reduzir
gradualmente a dose de BiResp Spiromax.


Se utilizar mais BiResp Spiromax do que deveria
É importante que faça as suas inalações conforme aconselhado pelo seu médico. Não deve exceder o
número de inalações que lhe foi prescrito sem procurar aconselhamento médico.

Se utilizar mais BiResp Spiromax do que deveria, contacte o seu médico ou farmacêutico para obter
aconselhamento.
Os sintomas mais frequentes que podem ocorrer depois , quando utiliza mais BiResp Spiromax do que
deveria são tremores, dores de cabeça ou batimento do coração rápido.

Caso se tenha esquecido de utilizar BiResp Spiromax
Se se esquecer de tomar uma dose, tome -a assim que se lembrar, não tome uma dose a dobrar para
compensar uma dose que se esqueceu de tomar, limite-se a fazer a inalação seguinte à hora habitual.

Se sentir pieira ou dificuldade em respirar ou desenvolver outros sintomas de um ataque de asma,
utilize o seu inalador de alívio e, em seguida, procure assistência médica.

Se parar de utilizar BiResp Spiromax

Não pare de utilizar o seu inalador sem falar primeiro com o seu médico.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico, farmacêutico
ou enfermeiro.



Como todos os medicamentos, este medicamento pode causar efeitos indesejáveis, embora estes não se
manifestem em todas as pessoas.

Se lhe acontecer qualquer uma das situações a seguir descritas, pare de utilizar o BiResp
Spiromax e fale imediatamente com o seu médico:

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Efeitos indesejáveis raros: podem afetar até 1 em 1.000 pessoas

• Inchaço da face, particularmente à volta da b oca (língua e/ou garganta e/ou dificuldade em
engolir) ou urticária juntamente com dificuldades em respirar (angioedema) e/ou sensação
repentina de desmaio. Isto pode significar que está a ter uma reação alérgica, a qual pode também
incluir erupção na pele e comichão.
• Broncoespasmo (aperto dos músculos das vias respiratórias, o que causa pieira e falta de ar). Se a
pieira surgir subitamente após utilizar este medicamento, pare de o utilizar e fale com o seu
médico imediatamente (ver abaixo).

Efeitos indesejáveis muito raros: podem afetar até 1 em 10.000 pessoas

• Pieira aguda, súbita e inesperada e/ou falta de ar imediatamente após utilização do seu inalador
(também designado como “broncoespasmo paradoxal”). Se algum destes sintomas ocorrer, pare
de utilizar o BiResp Spiromax imediatamente e utilize o seu inalador de “alívio” se tiver um.
Contacte o seu médico imediatamente , pois poderá necessitar de alterar o seu tratamento.

Outros efeitos indesejáveis possíveis:

Frequentes: podem af etar até 1 em 10 pessoas
• Palpitações (sentir o seu batimento do coração), tremores ou estremecimento. Caso estes efeitos
ocorram, são geralmente ligeiros e desaparecem habitualmente, à medida que continuar a
utilizar o BiResp Spiromax.
• Sapinhos (uma infeção fúngica) na boca. Se bochechar com água após utilizar o seu inalador,
este efeito secundário poderá ser menos frequente
• Ligeira irritação da garganta, tosse e rouquidão
• Dores de cabeça
• Pneumonia (infeção no pulmão) em doentes com DPOC (efeito se cundário frequente)

Informe o seu médico se tiver qualquer uma das seguintes situações enquanto está a tomar BiResp
Spiromax pois podem ser sintomas de uma infeção nos pulmões:
• febre ou arrepios
• aumento da produção de muco, mudança da cor do muco
• aumento da tosse ou aumento da dificuldade em respirar

Pouco frequentes: podem afetar até 1 em 100 pessoas
• Sentir -se irrequieto, nervoso, agitado, ansioso ou zangado
• Perturbações do sono
• Tonturas
• Náuseas (sentir -se doente).
• Batimento do coração rápido
• Nódoas negras
• Cãibras musculares
• Visão turva

Raros:
• Níveis baixos de potássio no sangue
• Batimento do coração irregular

Muito raros:
• Depressão.
• Alterações do comportamento, especialmente em crianças
• Dor no peito ou aperto no peito (angina de peito)
• Perturbações do sistema elétrico do coração que não causa sintomas (prolongamento do
intervalo QTc)

69
• Aumento dos níveis de açúcar (glicose) no sangue, quando faz uma análise ao sangue
• Alterações do paladar, tais como um sabor desagradável na boca
• Alterações da tensão arterial
Os corticosteroides inalados podem afetar a produção normal de hormonas esteroides no seu
organismo, particularmente se utilizar doses elevadas durante um longo período. Os efeitos incluem:
• Alterações da densidade mineral óssea (diminuição da espessura dos ossos)
• Cataratas (névoa do cristalino do olho)
• Glaucoma (aumento da pressão ocular)
• Decréscimo do ritmo de crescimento de crianças e adolescentes
• Um efeito nas glândulas suprarrenais (pequenas glândulas próximas dos r ins). Os sintomas da
supressão das glândulas suprarrenais podem ser cansaço, fraqueza, problemas de estômago
incluindo náuseas, vómitos, dor e diarreia, coloração escura da pele e perda de peso.

Estes efeitos ocorrem muito raramente e têm menor probabilid ade de ocorrerem com corticosteroides
inalados do que com comprimidos à base de corticosteroides.

Comunicação de efeitos indesejáveis
Se tiver quaisquer efeitos indesejáveis, incluindo possíveis efeitos indesejáveis não indicados neste
folheto, fale com o seu médico
, farmacêutico ou enfermeiro. Também poderá comunicar efeitos
indesejáveis diretamente através do sistema nacional de notificação mencionado no Apêndice V . Ao
comunicar efeitos indesejáveis, estará a ajudar a fornecer mais informações sobre a segurança deste
medicamento.



• Manter este medicamento fora da vista e do alcance das crianças.
• Não utilize este medicamento após o prazo de validade impresso no rótulo ou na embalagem
exterior do seu inalador após EXP . O prazo de validade corresponde ao último dia do mês
indicado.
• Não conservar acima de 25
ºC. Manter a tampa do aplicador bucal fechada após retirar da
bolsa de alumínio.
• Utilizar nos 6 meses seguintes à remoção da bolsa de alumínio. Use a etiqueta do inalador
para apontar a data em que abre a bolsa de alumínio.
• Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu
farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a
proteger o ambiente.



Qual a composição de BiResp Spiromax

- As substâncias ativas são a budesonida e o fumarato de formoterol di -hidratado. Cada dose
libertada (inalada) contém 320 microgramas de budesonida e 9 microgramas de fumarato de
formoterol di -hidratado. Equivale a uma dose calibrada de 400 microgramas de budesonida e
12 microgramas de fumarato de formoterol di -hidratado.
- O outro componente é a lactose mono -hidratada, que contém proteínas do leite (ver “ BiResp
Spiromax contém lactose” na secção 2)

Qual o aspeto de BiResp Spiromax e conteúdo da embalagem

BiResp Spiromax é um pó para inalação. Cada inalador BiResp Spiromax contém 60 inalações e
apresenta um corpo branco com uma cobertura do aplicador bucal vermelho escuro semitransparente.

70
Embalagens de 1, 2 e 3 inaladores. É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações
no seu país.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Teva Pharma B.V.,
Swensweg 5, 2031GA Haarlem , Países Baixos

Fabricante:

Norton (Waterford) Limited T/A Teva Pharmaceuticals Ireland
Unit 27/35, IDA Industrial Park, Cork Road, Waterford, Irlanda

Teva Pharmaceuticals Europe B.V., Swensweg 5, 2031 GA Haarlem, Países Baixos

Para quaisquer informações sobre este medicamento, queira contactar o representante local do Titular
da Autorização de Introdução no Mercado:

België/Belgique/Belgien
Teva Pharma Belgium N.V./S.A./AG
Tel/T?l: +32 3 820 73 73

Luxembourg/Luxemburg
Teva Pharma Belgium N.V./S.A./AG
Belgique/Belgien
Tel/Tél: +32 3 820 73 73

????????
???? ????? ???
Te? : +359 2 489 95 85

Magyarország
Teva Gy?gyszergy?r Zrt .
Tel.: +36 1 288 64 00

?eská republika
Teva Pharmaceuticals CR, s.r.o.
Tel: +420 251 007 111

Malta
Teva Pharmaceuticals Ireland
L -Irlanda
Tel: +44 207 540 7117

Danmark
Teva Denmark A/S
Tlf: +45 44 98 55 11

Nederland
Teva Nederland B.V.
Tel: +31 800 0228 400

Deutschland
Teva Gmbe
Tel: +49 731 402 08

Norge
Teva Norway AS
Tlf: +47 6677 55 90
Eesti
UAB Teva Baltics Eesti filiaal
Tel: +372 661 0801

Österreich
ratiopharm Arzneimittel Vertriebs GmbH
Tel: +43 1 97007 0
??????
Specifar A.B.E.E.
???: +30 211 880 5000

Polska
Teva Pharmaceuticals Polska Sp. z o.o.
Tel.: +48 22 345 93 00
España
Laboratorios BIAL, S.A.
Tel.: +34 915624196
Portugal
Teva Pharma - Produtos Farmacêuticos, Lda
Tel: +351 21 476 75 50

France
Teva Sant?
T?l: +33 1 55 91 7800

România
Teva Pharmaceuticals S.R.L .
Tel: +4021 230 6524

71
Ireland
Teva Pharmaceuticals Ireland
Tel: +44 207 540 7117

Slovenija
Pliva Ljubljana d.o.o.
Tel: +386 1 58 90 390

Ísland
Alvogen ehf.
S?mi: + 354 5 22 2900

Slovenská republika
Teva Pharmaceuticals Slovakia s.r.o.
Tel: +421 2 5726 7911

Italia
Teva Italia S.r.l.
Tel: +39 028 917 981

Suomi/Finland
Teva Finland Oy
Puh/Tel: +358 20 180 5900

??????
Specifar A.B.E.E.
??????
???: +30 21 1 880 5000

Sverige
Teva Sweden AB
Tel: +46 42 12 11 00

Latvija
UAB Teva Baltics fili?le Latvij?
Tel: +371 67 323 666

United Kingdom (Northern Ireland)
Teva Pharmaceuticals Ireland
Ire land
Tel: +44 207 540 7117
Lietuva
UAB Teva Baltics
Tel: +370 5 266 02 03

Hrvatska
Pliva Hrvatska d.o.o.
Tel: + 385 1 37 20 000


Este folheto foi revisto pela última vez em mês de AAAA.

Outras fontes de informação

Está disponível informação pormenorizada sobre este medicamento no sítio da Internet da Agência
Europeia de Medicamentos: http://www.ema.europa.eu
Faça download do folheto informativo

Fonte da informação: última versão disponibilizada no site do Infarmed. Não invalida a leitura do folheto informativo contido no interior da embalagem. Em caso de dúvida ou de persistência dos sintomas consulte o seu médico ou os nossos farmacêuticos

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