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CARVEDILOL GP 25 MG 56 COMP
CARVEDILOL GP 25 MG 56 COMP
CARVEDILOL GP 25 MG 56 COMP
CNP: 5736384
 
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Folheto informativo

FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Carvedilol GP 6,25 mg comprimidos
Carvedilol GP 25 mg comprimidos
Carvedilol

Leia com atenção todo este folheto antes de começar a tomar este medicamento pois
contém informação importante para si.
- Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o ler novamente.
- Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
- Este medicamento foi receitado apenas para si. Não deve dá-lo a outros. O
medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sinais de
doença.
- Se tiver quaisquer efeitos secundários, incluindo possíveis efeitos secundários não
indicados neste folheto, fale com o seu médico ou farmacêutico. Ver secção 4.

O que contém este folheto:



Carvedilol GP contém um medicamento chamado carvedilol. Pertence ao grupo de
medicamentos bloqueadores adrenérgicos não-seletivos, com propriedades
vasodilatadores e antioxidantes.

Carvedilol GP está indicado no tratamento da hipertensão arterial (pressão arterial
elevada), no tratamento prolongado da doença arterial coronária (como a angina de
peito) e no tratamento da insuficiência cardíaca.



Não tome Carvedilol GP:

- se tem alergia ao carvedilol ou a qualquer outro componente deste medicamento
(indicados na secção 6);
- se sofre de insuficiência cardíaca não compensada ou instável;
- se sofre de disfunção do fígado com manifestações clínicas;
- se sofre de broncospasmo ou asma;
- se sofre de bloqueio auriculoventricular de 2º ou 3º grau (exceto se tiver um
pacemaker permanente implantado);
- se sofre de bradicardia grave (frequência cardíaca inferior a 50 batimentos cardíacos
por minuto);


- se sofre de doença do nódulo sinusal (incluindo bloqueio sinoauricular);
- em caso de choque devido a insuficiência do coração (choque cardiogénico);
- se sofre de hipotensão grave (pressão arterial sistólica inferior a 85 mmHg).

Ad vertências e precau çõ es

Fale co m o seu médico ou farmacêu tico antes de tomar Carved ilo l GP.
Antes de iniciar o tratamento, certifique-se de que o seu médico ou farmacêutico sabe se
tem ou teve:
- problemas do coração (bloqueio aurículo-ventricular, bradicardia sintomática,
disfunção ventricular esquerda após enfarte do miocárdio);
- doenças do fígado ou dos rins;
- diabetes;
- asma ou problemas respiratórios;
- doença vascular periférica e perturbações da circulação periférica (arrefecimento
súbito das mãos ou dos pés);
- problemas da glândula tiroide;
- psoríase (placas descamativas avermelhadas na pele);
- reações alérgicas e se faz ou fez tratamento para reduzir a sua alergia a picadas de
abelha ou vespas (dessensibilização);
- feocromocitoma.

Em doentes com insuficiência cardíaca congestiva pode ocorrer agravamento da
insuficiência cardíaca ou retenção de líquidos durante o ajuste progressivo da dose de
Carvedilol GP.

Se for diabético, tenha em atenção que Carvedilol GP poderá prejudicar o controlo da
glicemia e que os primeiros sintomas de hipoglicemia podem ser mascarados e/ou
atenuados.

Os portadores de lentes de contacto, poderão sentir secura e irritação nos olhos, durante
o tratamento com Carvedilol GP.

Crianças

A utilização de Carvedilol GP em crianças não é recomendada.

Outros medicamentos e Carvedilol GP

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar, ou tiver tomado recentemente,
ou se vier a tomar outros medicamentos. Isto porque Carvedilol GP pode afetar a forma
como outros medicamentos atuam. Outros medicamentos podem ter um efeito na forma
como o Carved ilo l GP atu a.

A administração de carvedilol:
- pode aumentar o efeito de outros fármacos com atividade anti-hipertensora (p.ex.
antagonistas dos recetores-alfa1) ou cujo perfil de efeitos indesejáveis inclua
hipotensão;


- com antagonistas dos canais de cálcio do tipo do verapamil ou do diltiazem ou outros
medicamentos antiarrítmicos pode requerer a monitorização cuidadosa da pressão
arterial e do eletrocardiograma (ECG);
- com digoxina pode requerer uma monitorização acrescida dos níveis de digoxina
aquando do início, do ajuste e da descontinuação do tratamento com Carvedilol GP;
- com clonidina pode aumentar o efeito anti-hipertensor e aumentar a frequência
cardíaca. Caso seja necessário suspender o tratamento destes dois medicamentos,
Carvedilol GP deverá ser interrompido em primeiro lugar e só depois a clonidina;
- com insulina ou medicamentos antidiabéticos pode potenciar os efeitos destes
medicamentos e mascarar ou atenuar os sintomas de hipoglicemia. Deste modo,
recomenda-se a monitorização regular da glicemia;
- co m rifamp icina p ode diminuir o efeito do carved ilo l;
- com fármacos depletores das catecolaminas (p. ex. reserpina e inibidores das
monoamino oxidases) requer a monitorização de sinais de diminuição acentuada da
pressão arterial e da frequência cardíaca;
- com ciclosporina (administrada por via oral) pode requerer a monitorização rigorosa
dos níveis e o ajuste da dose deste medicamento após o início do tratamento com
Carvedilol GP;
- com anestésicos requer monitorização dos sinais vitais devido ao aumento do efeito
anti-hipertensor e da diminuição da frequência cardíaca;
- com anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) pode resultar no aumento da pressão
arterial e na diminuição do controlo da pressão arterial;
- com broncodilatadores agonistas beta requer monitorização cuidadosa.

Carvedilol GP com alimentos e bebidas

Não é necessário associar a administração d e Carved ilo l GP ao horário das refeiçõ es.
No entanto, nos doentes com insuficiência cardíaca, os comprimidos de Carvedilol GP
devem ser tomados com os alimentos, de modo a permitir uma absorção mais lenta e
reduzir os riscos de efeitos ortostáticos (sentir tonturas ao mudar de posição).

Gravidez e amamentação

Se está grávida ou a amamentar, se pensa estar grávida ou planeia engravidar, consulte o
seu médico antes de tomar este medicamento.
Não deve tomar Carvedilol GP se estiver grávida, salvo por indicação do seu médico.
Não deve amamentar se estiver a tomar Carvedilol GP, salvo por indicação do seu
médico.

Co ndução d e veículo s e utilização de máquinas

O tratamento com carvedilol pode causar reações individuais variáveis (ex: tonturas e
fadiga) que podem afetar a capacidade de conduzir, utilizar máquinas ou trabalhar sem
apoio firme. Estes efeitos podem ocorrer particularmente no início do tratamento ou
após aumentos da dose, mudança de medicamentos ou em caso de ingestão conjunta de
álcool.




Tome este medicamento exatamente como indicado pelo seu médico. Fale com o seu
médico ou farmacêutico se tiver dúvidas. O seu médico indicar-lhe-á a dose adequada
para o seu caso. O seu médico pode necessitar de alterar a dose, reduzi-la ou aumentá-la
durante o tratamento.

Administrar por via oral.

Os comprimidos de Carvedilol GP devem ser deglutidos com uma quantidade suficiente
de água. Não é necessário associar a administração de Carvedilol GP ao horário das
refeições. No entanto, nos doentes com insuficiência cardíaca, os comprimidos devem
ser to mados com o s alimentos, de modo a p ermitir uma abso rção mais lenta e reduzir o s
riscos de efeitos ortostáticos (sentir tonturas ao mudar de posição).

Hipertensão arterial (pressão arterial elevada)

O tratamento é geralmente iniciado nos 2 primeiros dias com uma dose única de 12,5
mg por dia. Após este período, a dose recomendada é de 25 mg, uma vez por dia. Se
necessário, a dose poderá ser subsequentemente aumentada, em intervalos de pelo
menos duas semanas, até uma dose máxima diária de 50 mg, administrada em dose
única, uma vez por dia ou em doses fracionadas, duas vezes por dia.

Tratamento prolongado da doença arterial coronária

A dose recomendada para o início do tratamento é de 12,5 mg, duas vezes por dia, nos
dois primeiros d ias. Apó s este p eríodo, a do se recomend ad a é de 25 mg du as vezes p or
dia. Se necessário, a dose poderá ser subsequentemente aumentada, em intervalos de
pelo menos duas semanas, até uma dose máxima diária de 100 mg, em doses
fracionadas (duas vezes ao dia). Nos doentes idosos a dose máxima diária recomendada
é de 50 mg, administrada em doses fracionadas, duas vezes por dia.

Tratamento da insuficiência cardíaca

A dose recomendada para o início do tratamento é de 3,125 mg, duas vezes por dia, nas
duas primeiras semanas. Se esta dose for bem tolerada, a dose de carvedilol pode ser
subsequentemente aumentada, em intervalos de pelo menos duas semanas, para 6,25
mg, duas vezes por dia, depois para 12,5 mg, duas vezes por dia e em seguida para 25
mg, duas vezes por dia, até à dose máxima tolerada pelo doente.
A dose máxima recomendada é de 25 mg, duas vezes por dia, para todos os doentes com
insuficiência cardíaca grave e nos doentes com insuficiência cardíaca ligeira a moderada
com peso corporal inferior a 85 kg. Em doentes com insuficiência cardíaca ligeira a
moderada com peso corporal superior a 85 kg, a dose máxima recomendada é de 50 mg,
duas vezes por dia.

Utilização em crianças

A utilização de Carvedilol GP em crianças não é recomendada.

Se tomar mais Carvedilol GP do que deveria


Se tomar mais Carvedilol GP do que deveria, ou caso alguém tome os seus
comprimidos de Carvedilol GP, fale com o seu médico ou dirija-se para o hospital
imediatamente. Leve a embalagem do medicamento consigo. Os seguintes efeitos
podem acontecer: hipotensão grave, diminuição da frequência cardíaca (bradicardia),
insuficiência cardíaca, choque devido a insuficiência do coração (choque cardiogénico)
e paragem cardíaca. Podem também ocorrer problemas respiratórios, espasmo dos
brônquios (broncospasmo), vómitos, perturbações da consciência e convulsões
generalizadas.

Caso se tenha esquecido de tomar Carvedilol GP

Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.

Se parar de tomar Carvedilol GP

O tratamento com Carvedilol GP não deve ser interrompido bruscamente. Não deixe de
to mar Carved ilo l GP sem falar primeiro co m o seu méd ico.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico
ou farmacêutico.



Como todos os medicamentos, este medicamento pode causar efeitos secundários,
embora estes não se manifestem em todas as pessoas.

A frequência dos efeitos secundários não está dependente da dose administrada, com
exceção das tonturas, alterações da visão e diminuição do ritmo cardíaco (bradicardia).

Os efeitos secundários ocorrem principalmente no início do tratamento ou durante o
ajuste da dose.

Os efeitos secundários muito frequentes incluem tonturas, dores de cabeça, insuficiência
cardíaca, hipotensão e astenia (fadiga).

Os efeitos secundários frequentes incluem bronquite, pneumonia, infeção do trato
respiratório superior, infeção do trato urinário, anemia, aumento de peso,
hipercolesterolemia, controlo deficiente da glicemia em doentes diabéticos
(hiperglicemia, hipo glicemia), d ep ressão, hu mo r dep ressivo, ano malias d a visão,
insuficiência visual, redução da produção de lágrimas (olho seco), irritação ocular,
diminuição da frequência cardíaca (bradicardia), edema (inchaço), que inclui edema
generalizado, periférico, de declive, genital e dos membros inferiores), hipervolemia,
retenção de líquidos, diminuição da pressão arterial com ocorrência de tonturas ao
mudar de posição (hipotensão ortostática), distúrbios da circulação periférica
(extremidades frias, doença vascular periférica, exacerbação de claudicação intermitente
e fenómeno de Raynaud), falta de ar (dispneia), edema pulmonar, asma, náuseas,
diarreia, vómitos, dispepsia, dor abdominal, dor, dor nas extremidades, insuficiência


renal e alterações da função renal em doentes com doença vascular difusa e/ou
insuficiência renal, subjacente e perturbação da micção.

Os seguintes efeitos ocorrem pouco frequentemente: perturbações do sono, pré-síncope,
sincope, parestesias, bloqueio aurículo-ventricular, angina de peito (incluindo dor
torácica), obstipação, reações cutâneas (por exemplo exantema alérgico, dermatite,
urticária, comichão, lesões cutâneas do tipo psoriático e do tipo do líquen plano), perda
de cabelo (alopecia) e disfunção eréctil.

Os efeitos secundários que ocorrem raramente são: diminuição do número de plaquetas
(trombocitopenia), congestão nasal, e secura da boca.

Foram notificados casos muito raros de diminuição do número de glóbulos brancos
(leucopenia), hipersensibilidade (reação alérgica), aumento da alanina aminotransferase
(ALT), aspartato aminotransferase (AST) e gama-glutamiltransferase (GGT),
incontinência urinária em mulheres e reações adversas cutâneas graves (p.ex. eritema
multiforme, síndrome de Stevens-Johnson, necrólise epidérmica tóxica).

As tonturas, síncope, dores de cabeça e astenia são geralmente ligeiras e a sua
ocorrência é mais provável no início do tratamento.

Em doentes com insuficiência cardíaca congestiva, pode ocorrer o agravamento da
insuficiência cardíaca e a retenção de líquidos durante o ajuste da dose de carvedilol.

É também possível que a diabetes se manifeste ou agrave.

Comunicação de efeitos secundários
Se tiver quaisquer efeitos secundários, incluindo possíveis efeitos secundários não
indicados neste folheto, fale com o seu médico ou farmacêutico. Também poderá
comunicar efeitos secundários diretamente ao INFARMED, I.P. através dos contactos
abaixo. Ao comunicar efeitos secundários, estará a ajudar a fornecer mais informações
sobre a segurança deste medicamento.

INFARMED, I.P.
Direção de Gestão do Risco de Medicamentos
Parque da Saúde de Lisboa, Av. Brasil 53
1749-004 Lisboa
Tel: + 351 21 798 73 73
Linha do Medicamento: 800222444 (gratuita)
Fax: + 351 21 798 73 97
Sítio da internet: http://www.infarmed.pt/web/infarmed/submissaoram
E-mail: [email protected]



Conservar a temperatura inferior a 25ºC
Co nser var na embala gem d e o rigem.
Conservar em local seco.


Manter este medicamento fora da vista e do alcance das crianças.

Não utilize este medicamento após o prazo de validade impresso no blister e na
embalagem exterior, EXP. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês
indicado.

Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte
ao seu farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas
ajudarão a proteger o ambiente.



Qual a composição de Carvedilol GP
- A substância ativa é o carvedilol.

Um comprimido de Carvedilol GP contém 6,25 mg ou 25 mg de carvedilol.
- Os outros componentes são:
Celulose microcristalina, estearato de magnésio, sílica coloidal anidra

Qual o aspeto de Carvedilol GP e conteúdo da embalagem

Carvedilol GP 6,25 comprimidos

Carvedilol GP 6,25 mg apresenta-se sob a forma de comprimidos brancos ou quase
brancos, redondos, biconvexos com ranhura numa das faces.

Embalagens com 14, 28 e 56 comprimidos, acondicionados em blister de PVC/PVDC-
Alumínio

Carvedilol GP 25 comprimidos

Carvedilol GP 25 mg apresenta-se sob a forma de comprimidos brancos a quase
brancos, planos, redondos e com ranhura numa das faces.

Embalagens com 14, 20, 28, 56 e 60 comprimidos, acondicionados em blister de
PVC/PVDC-Alumínio

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

GP - Genéricos Portugueses, Lda.
Rua Henrique de Paiva Couceiro, nº 29
Venda Nova, 2700-451 Amadora
Portugal

Fabricante


Farmalabor – Produtos Farmacêuticos, S.A.
Zona Industrial de Condeixa-a-Nova
3150-194 Condeixa-a-Nova
Portugal


Este folheto foi revisto pela última vez em:
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Fonte da informação: última versão disponibilizada no site do Infarmed. Não invalida a leitura do folheto informativo contido no interior da embalagem. Em caso de dúvida ou de persistência dos sintomas consulte o seu médico ou os nossos farmacêuticos

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