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COLPOTROPHINE 10MG/G CREME VAG 30G
COLPOTROPHINE 10MG/G CREME VAG 30G
COLPOTROPHINE 10MG/G CREME VAG 30G
CNP: 8626408
 
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Folheto informativo

Folheto informativo: Informação para o utilizador

Colpotrophine, 1% creme vaginal
Promestrieno

Leia com atenção todo este folheto antes de começar a utilizar este medicamento, pois
contém informação importante para si.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o ler novamente.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico, farmacêutico ou enfermeiro.
Este medicamento foi receitado apenas para si. Não deve dá-lo a outros. O
medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sinais de
doença.
- Se tiver quaisquer efeitos indesejáveis, incluindo possíveis efeitos indesejáveis não
indicados neste folheto, fale com o seu médico, farmacêutico ou enfermeiro. Ver secção
4.

O que contém este folheto:



Este medicamento apresenta-se na forma de creme, em embalagem de bisnagas de 30 g.
Está indicado nas perturbações tróficas vulvares.



Não utilize Colpotrophine:
- se tem alergia à substância ativa ou a qualquer outro componente deste medicamento
(indicados na secção 6).
- Em combinação com produtos espermicidas e preservativo de látex (para
comprimidos vaginais apenas)
- Suspeita, passado ou conhecimento de cancro da mama
- Tumores malignos dependentes de estrogénio conhecidos ou suspeitos (por exemplo,
cancro do endométrio)
- Hemorragia genital não diagnosticada
- Hiperplasia do endométrio não tratada
- Tromboembo lismo venoso anterior ou atual (trombose venosa profunda, embo lia
pulmonar)


- Distúrbios trombofílicos conhecidos (por exemplo proteína C, proteína S ou
antitrombina, ver secção "Advertências e precauções especiais de utilização")
- Doença tromboembólica arterial activa ou recente (por exemplo, angina, infarto do
miocárdio)
- Doença hepática aguda ou história de doença hepática, desde que os testes de função
hepát ica não tenham vo ltado ao normal
- Porfiria

Advertências e precauções
Fale com o seu médico, farmacêutico ou enfermeiro antes de utilizar Colpotrophine

Para o tratamento dos sintomas pós-menopausa, a terapêutica com estrogénio local, só
deve ser iniciada quando os sintomas afectam negativamente a qualidade de vida. Em
todos os casos deve ser feita uma avaliação cuidadosa dos riscos e benefícios, pelo
menos anualmente, e a terapêutica só deve ser continuada enquanto o benefício supera o
risco.

As evidências sobre os riscos associados à TSH no tratamento da menopausa prematura
são limitadas. Devido ao baixo nível de risco abso luto em mulheres mais jovens, no
entanto, o balanço entre os benefícios e riscos para essas mulheres pode ser mais
favorável do que em mulheres mais velhas.

Exames médicos/ acompanhamento
Antes de iniciar ou reiniciar a terapêutica com estrogénio local, deve ser feita a história
clínica pessoal e familiar completa do doente. Os exames fisicos (incluindo pélvico e
mama) devem ser orientados por estes factores e pelas contra-indicações e precauções
de utilização. Durante o tratamento, são recomendados check-ups periódicos de
frequência e características adaptadas a cada mulher. As mulheres devem ser advertidas
de que as mudanças notadas nas suas mamas devem ser relatadas ao médico ou
enfermeiro (ver secção "O cancro da mama"). Devem ser levadas a cabo investigações
com procedimentos de rastreio actualmente aceites, incluindo ferramentas de imagem
apropriados, por exemplo, de acordo com as necessidades clínicas individuais.

Situações que requerem supervisão
Se qualquer uma das seguintes situações estiver presente, tiver ocorrido anteriormente e
/ ou tiver agravado durante a gravidez ou tratamento hormonal anterior, o doente deve
ser cuidadosamente supervisionado. É importante considerar que estas condições
podem ser recorrentes ou agravadas durante o tratamento com promestrieno, em
particular:
Le io mio ma ( fibro mas ut er ino s) o u endo met rio se
Fatores de risco para doenças tromboembólicas (ver abaixo)
Fatores de risco para tumores dependentes de estrogénio, por exemplo, hereditariedade
de 1º grau para cancro de mama
Hipertensão
Problemas de fígado (por exemplo adenoma hepático)


Diabetes mellitus com ou sem envolvimento vascular
Colelitíase
Enxaqueca ou dor de cabeça (grave)
Lúpus eritematoso sistémico.
Histórico de hiperplasia do endométrio (ver abaixo)
Epilepsia
Asma
Otosclerose

Razões para a suspensão imediata da terapêutica
O tratamento deve ser interrompido em caso de uma contra-indicação encontrada e nas
seguintes situações:
Icterícia ou deterioração da função hepática
Aumento significativo da pressão arterial
Novo aparecimento de tipo enxaqueca
Gravidez

Hiperplasia do endométrio e carcinoma
Em mulheres com útero intacto, o risco de hiperplasia do endométrio e carcinoma está
aumentado quando os estrogénios sistémicos são administrados isoladamente por
períodos prolongados.

Para os produtos de estrogénio de aplicação vaginal e desde que a exposição sistémica
ao estrogénio permaneça dentro da faixa pós-menopausa normal, não é recomendado
adicionar um progestagénio.

A segurança do endométrio a longo prazo (mais de um ano) ou o uso repetido de
estrogénio local administrado por via vaginal é incerto. Portanto, se for repetido, o
tratamento deve ser reavaliado pelo menos anualmente.

A estimulação de estrogénio pode conduzir a uma transformação maligna ou pré-
maligna nos focos de endometriose residual. É recomendada uma monitorização
cuidadosa ao utilizar este medicamento em mulheres que foram submetidas a
histerectomia provocada por endometriose, e caso seja conhecida endometriose
residual.

Se um episódio de hemorragia ou “spotting” ocorrer a qualquer momento durante a
terapêutica, a causa deverá ser investigada, o que pode incluir biopsia endometrial de
forma a excluir malignidade do endométrio.

Os seguintes riscos foram associados à TSH sistémica e aplicam-se, em menor medida,
aos medicamentos com estrogénio para aplicação vaginal, dos quais a exposição
sistémica ao estrogénio permanece dentro da faixa pós-menopausa normal. No entanto,
estes devem ser considerados em caso de utilização prolongada ou repetida deste
medicamento.


Cancro da mama
As evidências revelam que a toma de terapêutica hormonal de substituição (THS)
combinada de estrogénio-progestagénio ou de estrogénio isolado aumenta o risco de
cancro da mama. O risco acrescido depende da duração da utilização da THS. O risco
adicional torna-se mais evidente após 3 anos de utilização. Após a interrupção da THS,
o risco adicional diminuirá com o tempo; porém, o risco pode persistir durante 10 anos
ou mais se tiver utilizado THS durante um período superior a 5 anos.

Comparação
Em mulheres com idades entre 50 e 54 anos que não tomam THS, cerca de 13 a 17 em
cada 1000 mulheres em média serão diagnosticadas com cancro da mama ao longo de
um período de 5 anos.
Em mulheres com 50 anos que comecem a tomar THS com estrogénios isolados
durante 5 anos, existirão 16-17 casos em cada 1000 utilizadoras (isto é, 0 a 3 casos
ad ic io na is).
Em mulheres com 50 anos que comecem a tomar THS com estrogénio-progestagénio
durante 5 anos, existirão 21 casos em cada 1000 utilizadoras (isto é, 4 a 8 casos
ad ic io na is).

Em mulheres com idades entre 50 e 59 anos que não tomam THS, cerca de 27 em cada
1000 mulheres em média serão diagnosticadas com cancro da mama ao longo de um
período de 10 anos.
Em mulheres com 50 anos que comecem a tomar THS com estrogénios isolados
durante 10 anos, existirão 34 casos em cada 1000 utilizadoras (isto é, 7 casos
ad ic io na is)
Em mulheres com 50 anos que comecem a tomar THS com estrogénio-progestagénio
durante 10 anos, existirão 48 casos em cada 1000 utilizadoras (isto é, 21 casos
ad ic io na is).

Faça regularmente a observação e palpação da mama. Consulte o seu médico se
verificar alterações como:
depressões da pele;
alterações no mamilo;
quaisquer nódulos visíveis ou apalpáveis.

Para além disso, é aconselhada a aderir a programas de rastreio por mamografia quando
os mesmos lhe forem oferecidos. Ao fazer o rastreio por mamografia, é importante
informar o enfermeiro/profissional de saúde que esteja a fazer o raio-X de que está a
fazer THS, já que esta medicação pode aumentar a densidade das suas mamas, o que
poderá afetar o resultado do mamografia. Quando a densidade mamária está aumentada,
a mamografia poderá não detetar todos os nódulos.

Cancro do ovário
O cancro de ovário é muito mais raro do que o cancro da mama.


A evidência epidemiológica de uma grande meta-análise sugere um risco ligeiramente
aumentado em mulheres que tomam TSH sistémica apenas de estrogénio, que se torna
evidente após 5 anos de utilização e diminui ao longo do tempo após paragem
terapêutica.

Tromboembo lismo venoso
TSH sistémica está associada a um risco 1,3-3 vezes superior de desenvolver
tromboembo lis mo venoso (TEV), ou seja, trombose venosa profunda ou embolia
pulmonar. A ocorrência de tal evento é mais provável no primeiro ano de TSH do que
posteriormente (ver secção "Efeitos indesejáveis").

Doentes com estados trombofílicos conhecidos têm um risco aumentado de TEV e a
THS pode aumentar esse risco. A TSH é, portanto, contra-indicada nesses doentes (ver
seção "Contra-indicações").

Os fatores de risco geralmente identificados para o TEV incluem a utilização de
estrogénios sistémicos, idade avançada, cirurgia major, imobilização prolongada,
obesidade grave (IMC> 30 kg / m2), gravidez / puerpério, lúpus eritematoso sistémico
(LES), e cancro. Não há consenso sobre o possível papel das veias varicosas no TEV.

Como em todos os doentes no pós-operatório, devem ser consideradas medidas
profiláticas para prevenir o TEV após a cirurgia. Se a imobilização prolongada se seguir
a cirurgia eletiva, é recomendável interromper temporariamente a THS 4 a 6 semanas
antes. O tratamento não deve ser reiniciado até que a doente esteja completamente
mobilizada.
Em mulheres sem história pessoal de TEV, mas com um parente de primeiro grau com
história de trombose em idade jovem, pode ser proposto rastreio após um
aconselhamento cuidadoso sobre as suas limitações (apenas uma proporção de defeitos
trombofílicos é identificada pela triagem).

Se for identificado um defeito trombofílico que possa levar a casos de trombose em
membros da família ou se o defeito for "grave" (por exemplo, antitrombina, proteína S
ou deficiência em proteína C ou uma combinação de defeitos), a TSH está contra-
indicada.
As mulheres que já estão em tratamento anticoagulante crónico requerem uma análise
cuidadosa do benefício-risco de utilização de TSH.
Se a TEV se desenvolver após o início da terapêutica, o medicamento deve ser
descontinuado. Os doentes devem ser informados para entrar em contacto com seus
médicos imediatamente quando estão conscientes de um potencial sintoma
tromboembólico (por exemplo, inchaço doloroso de uma perna, dor súbita no tórax,
dispneia).

Doença coronária (DC)
Apenas Estrogénio


Não foi encontrado risco aumentado de DC em dados controlados aleatórios em
mulheres histerectomizadas utilizando terapêutica sistémica com apenas estrogénio.

Acidente vascular cerebral isquémico
A terapêutica sistémica única de estrogénio está associada a um aumento de até 1,5
vezes no risco de acidente vascular cerebral isquémico. O risco relativo não altera com
a idade ou tempo desde a menopausa. No entanto, como o risco basal de acidente
vascular cerebral é fortemente dependente da idade, o risco geral de acidente vascular
cerebral em mulheres que usam TSH aumentará com a idade (ver seção "Efeitos
indesejáveis").

Outras situações
Os estrogénios podem causar retenção de líquidos e, portanto, doentes com disfunção
cardíaca ou renal devem ser cuidadosamente observados.

As mulheres com hipertrigliceridemia pré-existente devem ser seguidas de perto
durante a reposição de estrogénio ou terapêutica hormonal de substituição , uma vez
que foram reportados casos raros de grandes aumentos de triglicerídeos plasmáticos
originando pancreatite com terapêutica com estrogénio nessa situação.

Os estrogénios aumentam a ligação das globulinas da tiróide (TBG), levando ao
aumento de circulação da hormona da tiróide total, quando medida pela ligação proteica
iodina (PBI), níveis de T4 (por coluna ou por radio-imunoensaio) ou níveis de T3 (por
radio-imunoensaio). Os níveis de captação de resina T3 estão diminuídos, reflectindo a
elevada TBG. As concentrações de T4 e T3 livres são inalteradas. Outras proteínas de
ligação podem estar elevadas no soro, ou seja globulina de ligação corticóide (CBG),
globulina de ligação de hormonas sexuais (SHBG), levando a um aumento dos
corticosteróides circulantes e esteróides sexuais, respectivamente. As concentrações de
hormona activa livre ou biológica mantêm-se inalteradas. Outras proteínas plasmáticas
podem estar aumentadas (substrato renina / angiotensina, alfa-I-antitripsina,
ceruloplasmina).

A utilização de TSH não melhora a função cognitiva. Existe alguma evidência de risco
aumentado de demência provável em mulheres que começam a utilizar TSH combinada
contínua ou com apenas estrogénio após os 65 anos de idade.

Este medicamento contém metilparahidroxibenzoato de sódio (E219) e
propilparahidroxibenzoato de sódio (E 217), e pode causar reacções alérgicas (por vezes
retardadas).

Perturbações do foro psiquiátrico:
Algumas mulheres que utilizam contracetivos hormonais, incluindo Colpotrophine, têm
relatado depressão ou humor depressivo. A depressão pode ser grave e, por vezes, pode
conduzir a pensamentos suicidas. Se sofrer de alterações do humor e sintomas
depressivos, contacte imediatamente o seu médico para obter aconselhamento.


Outros medicamentos e Colpotrophine
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver utilizar, tiver utilizado recentemente,
ou se vier a utilizar outros medicamentos.
Não utilizar colpotrophine com produtos espermicidas (risco de inat ivação).

Dada a via de administração intravaginal do promestrieno e sua absorção mínima, não é
provável que ocorram quaisquer interacções medicamentosas clinicamente
significativas com promestrieno. No entanto, as interações com outros tratamentos
vaginais aplicados localmente devem ser consideradas.

Gravidez, amamentação e fertilidade

Gravidez
Se está grávida ou a amamentar, se pensa estar grávida ou planeia engravidar, consulte
o seu médico ou farmacêutico antes de tomar este medicamento.

Promestrieno não é indicado durante a gravidez. Se ocorrer uma gravidez durante a
medicação com promestrieno, o tratamento deve ser retirado imediatamente.

Os resultados da maioria dos estudos epidemiológicos relevantes realizados até à data
para a exposição inadvertida do feto a estrogénios, não indicam efeitos teratogénicos ou
fetotóxicos.

Amamentação
O Promestrieno não está indicado durante a amamentação.

Condução de veículos e utilização de máquinas:
Não relevante.

Colpotrophine contém para-hidroxibenzoato de metilo sódico para-hidroxibenzoato de
propilo sódico.



Utilize este medicamento exatamente como indicado pelo seu médico ou farmacêutico.
Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
A dose recomendada é, em geral, uma aplicação vulvar por dia em camada fina, seguida
de uma ligeira massagem, durante a primeira semana. Depois e até desaparecimento das
lesões uma aplicação de 2 em 2 dias.
A posologia e a frequência das aplicações devem ser determinadas pelo seu médico.

Se utilizar mais Colpotrophine do que deveria
Tendo em vista a via de administração e a mínima passagem sistémica do promestrieno
(ver secção 5.2), é improvável uma overdose sistémica.


No entanto, a sobredosagem pode agravar os efeitos colaterais locais, tais como
irritação, prurido e sensações de ardor na vulva.

Caso se tenha esquecido de utilizar Colpotrophine
Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar.

Se parar de utilizar Colpotrophine
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico
ou farmacêutico ou enfermeiro.



Como todos os medicamentos, este medicamento pode causar efeitos idesejáveis,
embora estes não se manisfestem em todas as pessoas.

Lista de reacções adversas
As frequências de reações adversas são classificadas de acordo com o seguinte: muito
co mu m (? 1/10), comum (? 1/100 a < 1/10), pouco frequentes (? 1 / 1.000 a < 1/100),
rara (? 1 / 10.000 a < 1 / 1.000), muito raros (< 1 / 10.000), desconhecido (não pode ser
calculado a partir dos dados disponíveis).

Doenças do sistema imunitário
Muito raras: Alergia

Afeções dos tecidos cutâneos e subcutâneos
Muito raros: prurido no local de aplicação

Perturbações gerais e alterações no local de administração
Muito raros: irritação no local de aplicação

Doenças dos órgãos genitais e da mama:
Desconhecidos: hemorragia vaginal

Outras reações adversas foram reportadas durante a administração de um tratamento
com estrogénio. As estimativas de risco foram feitas com base na exposição sistémica e
não se sabe como podem ser extrapolados para um tratamento local:

- Neoplasias benignas e malignas dependentes de estrogénio, por exemplo, cancro do
endométrio e cancro da mama (ver secção "Contra-indicações" e "Advertências e
precauções especiais de utilização")

-Tromboembolismo venoso profundo da perna ou trombose venosa pélvica e
emboliapulmonar, é mais frequente entre os utilizadores de terapêutica hormonal de


substituição do que entre os não utilizadores. Para mais informações, ver secção
"Contra-indicações" e "Advertências e precauções especiais de utilização"

- Enfarte do miocárdio e acidente vascular cerebral

- Doença da vesícula biliar

- Afeções dos tecidos cutâneos e subcutâneos: cloasma, eritema multiforme, eritema
nodoso, púrpura vascular

- Provável demência

Efeitos de classe associados à TSH sistémica
Os seguintes riscos foram associados à TSH sistémica e aplicam-se, em menor medida,
aos medicamentos contendo estrogénio para aplicação vaginal, dos quais a exposição
sistémica ao estrogénio permanece dentro da faixa pós-menopausa normal.

Risco de cancro da mama
Um risco aumentado até 2 vezes de ter cancro da mama diagnosticado é relatado em
mulheres que tomam terapêutica combinada de estrogénio-progestagénio por mais de 5
anos.
Qualquer risco aumentado em utilizadoras de terapêutica com estrogénio isoladamente
é substancialmente menor que o observado em utilizadoras de terapêutica com
associações de estrogénio-progestagénio.

O nível de risco depende da duração da utilização (ver secção "Advertências e
precauções especiais de utilização").
São apresentados os resultados do maior estudo randomizado controlado com placebo
(estudo WHI) e o maior estudo epidemiológico (MWS).

Estudo MillionWomen - Estimativa de risco adicional de cancro da mama após 5 anos
de utilização
Intervalo de
idades
(anos) Casos adicionais
por 1000 nunca
utilizadoras de
TSH durante um
período de 5
anos Rácio de
risco & IC
95%# Casos adicionais por 1000 utilizadoras de
TSH durante 5 anos (IC 95%)
TSH com apenas Estrogénio
50-65 9-12 1.2 1-2 (0-3)
#Rácio de risco global. A relação de risco não é constante, mas aumentará com o aumento da
duração da utilização.
Nota: Uma vez que a incidência do cancro da mama diferente na UE consoante os países, o
número de casos adicio nais de cancro da mama também mudará proporcionalmente.


* Retirado das taxas de incidência basais em países desenvolvidos

Estudos da OMS nos EUA - risco adicional de cancro da mama após 5 anos de
utilização
Intervalo
de idades
(anos) Incidência por 1000
mulheres no braço com
placebo durante 5 anos Rácio de risco &
IC 95%# Casos adicionais por 1000 de
utilizadoras de TSH durante 5
anos (IC 95%)
CEE com apenas Estrogénio
50-79 21 0.8 (0.7 – 1.0) -4 (-6 – 0)*
* Estudo WHI em mulheres sem útero, o que não mostrou aumento no risco de cancro
da mama

Cancro do ovário
O uso de TSH sistémica tem sido associado a um risco ligeiramente aumentado de
diagnóstico de cancro do ovário (ver seção "Advertências e precauções especiais de
utilização").
Uma meta-análise de 52 estudos epidemiológicos relatou um risco aumentado de cancro
do ovário em mulheres a utilizar actualmente TSH sistémica co mparativamente com
mulheres que nunca usaram TSH (RR 1,43, IC 95% 1,31-1,56). Para mulheres de 50 a
54 anos que utilizam há 5 anos TSH, isso resulta em cerca de 1 caso extra por 2000
utilizadoras. Em mulheres de 50 a 54 anos que não estão a utilizar TSH, cerca de 2
mulheres em 2000 serão diagnosticadas com cancro do ovário ao longo de um período
de 5 anos.

Risco de tromboembo lis mo venoso
A TSH sistémica está associada a um risco relativo aumentado 1,3-3 vezes de
desenvo lver tromboembo lis mo venoso (TEV), isto é, trombose de veia profunda ou
embo lia pulmo nar. A ocorrência desse evento é mais provável no primeiro ano de
utilização da TH (ver seção "Advertências e precauções especiais de utilização"). Os
resultados dos estudos WHI são apresentados:

Estudos da OMS - Risco adicional de TEV ao longo de 5 anos de utilização
Intervalo
de idades
(anos) Incidência por 1000
mulheres no braço com
placebo durante 5 anos Rácio de risco &
IC 95%# Casos adicionais por 1000 de
utilizadoras de TSH
Estrogénio oral apenas*
50-59 7 1.2 (0.6-2.4) 1 (-3 – 10)
* Estudo em mulheres sem útero

Risco de AVC isquémico
O uso de TSH sistémica está associado a um risco relativo aumentado até 1,5 vezes de
AVC isquémico. O risco de acidente vascular cerebral hemorrágico não é aumentado
durante a utilização da TSH.
Este risco relativo não depende da idade ou da duração da utilização, mas como o risco
de base é fortemente dependente da idade, o risco geral de AVC em mulheres que usam


TSH aumentará com a idade, ver seção "Advertências e precauções especiais de
utilização".

Estudos da OMS combinados - Risco adicional de AVC isquémico * ao longo de 5 anos
de utilização
Intervalo
de idades
(anos) Incidência por 1000
mulheres no braço com
placebo durante 5 anos Rácio de risco &
IC 95%# Casos adicionais por 1000 de
utilizadoras de TSH
Estrogénio oral apenas*
50-59 8 1.3 (1.1 1.6) 3 (1-5)
* Não existiu diferenciação entre AVC isquémico e hemorrágico

Outras reacções adversas foram reportadas em associação com o tratamento sistémico
estrogénio / progestagénio:
- Doença da vesícula biliar
- Afeções dos tecidos cutâneos e subcutâneos: cloasma, eritema multiforme, eritema
nodoso, púrpura vascular
- Provável demência em ut ilizadoras com idade superior a 65 anos (ver secção
"Advertências e precauções especiais de utilização").

Comunicação de efeitos indesejáveis
Se tiver quaisquer efeitos indesejáveis, incluindo possíveis efeitos indesejáveis não
indicados neste folheto, fale com o seu médico ou farmacêutico. Também poderá
comunicar efeitos indesejáveis diretamente INFARMED, I.P., através dos contactos
indicados abaixo. Ao comunicar efeitos indesejáveis, estará a ajudar a fornecer mais
informações sobre a segurança deste medicamento.

Sítio da internet: http://www.infarmed.pt/web/infarmed/submissaoram
(preferencialmente)
ou através dos seguintes contactos:
Direção de Gestão do Risco de Medicamentos
Parque da Saúde de Lisboa, Av. Brasil 53
1749-004 Lisboa
Tel: +351 21 798 73 73
Linha do Medicamento: 800222444 (gratuita)
E-mail: [email protected]




Não conserve o Colpotrophine creme vaginal acima de 25º C.
Manter fora da vista e do alcance e das crianças
Não utilize este medicamento após o prazo de validade impresso na embalagem, após
"EXP". O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.


Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte
ao seu farmacêut ico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas
ajudarão a proteger o ambiente.



Qual a composição de Colpotrophine
-A substância ativa é Promestrieno (1g por 100 g de creme)
-Os outros componentes são: para-hidroxibenzoato de metilo sódico, para-
hidroxibenzoato de propilo sódico, mistura de mono e digliceridos de ácidos gordos
saturados, éter poliglicólico de alcoois gordos saturados, deciléster do ácido oleico,
trigliceridos de ácidos cápricos e caprílicos, glicerina, água desmineralizada.

Qual o aspeto de Colpotrophine e conteúdo da embalagem
Este medicamento apresenta-se na forma de creme, em embalagem de bisnagas de 30 g.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Theramex Ireland Limited
3rd Floor, Kilmore House,
Park Lane, Spencer Dock,
Dublin 1, D01 YE64
Irlanda

Fabricante

Laboratoires CHEMINEAU
93 route de la Monnaie
37210 Vouvray
França

Este folheto foi revisto pela última vez em Junho de 2021
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Fonte da informação: última versão disponibilizada no site do Infarmed. Não invalida a leitura do folheto informativo contido no interior da embalagem. Em caso de dúvida ou de persistência dos sintomas consulte o seu médico ou os nossos farmacêuticos

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