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DEPO-MEDROL+LIDOCAINA INJ 40 MG/ML X 3
DEPO-MEDROL+LIDOCAINA INJ 40 MG/ML X 3
DEPO-MEDROL+LIDOCAINA INJ 40 MG/ML X 3
CNP: 8465708
 
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Folheto informativo

FOLHETO INFORMATIVO

DEPO-MEDROL + LIDOCAÍNA
Suspensão injectável
Acetato de metilprednisolona + cloridrato de lidocaína, 40 mg/ml + 10mg/ml

Leia atentamente este folheto antes de utilizar o medicamento.
-Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
-Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
-Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes
prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
-Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não
mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:
1 O qu e é Depo-Medro l co m Lido caína e para qu e é utilizad o
2 Antes de utilizar Depo-Medrol com Lidocaína
3 Como utilizar Depo-Medrol com Lidocaína
4 Efeitos secundários possíveis
5 Como conservar Depo-Medrol com Lidocaína
6 Outras informações



O Depo-Medrol com Lidocaína é uma suspensão injectável cuja via de administração é a
intramuscular, intra-articular, intra-lesional, nos tecidos moles e a instilação rectal.

Depo-Medrol + Lidocaína está indicado nas seguintes situações:
A. Para administração intra-sinovial ou nos tecidos moles, (incluindo periarticular e intrabursal)
Ver AVISOS.

Depo-Medrol com Lidocaína está indicado como terapêutica adjuvante, a curto prazo, para alívio
do doente durante uma crise aguda ou exacerbação nos seguintes casos:
- Sinovites de osteoartrites;
- Artrite reumatóide;
- Bursites agudas e sub-agudas;
- Artrite gotosa aguda;
- Ep icondilites;
- Tenosinovites não específicas agudas;
- Osteoartrite pós-traumática;
Depo-Medrol com Lidocaína pode também ser útil nos tumores quísticos de uma aponevrose ou
tendão (gânglios).



Não utilize Depo-Medrol com lidocaína
se tem hipersensibilidade à substância activa ou a qualquer outro componente de Depo-Medrol
com Lidocaína



no caso de infecções fúngicas sistémicas
no caso de infecção sistémica se não acompanhada de medicação anti-infecciosa adequada

- se tem hipersensibilidade conhecida a outros anestésicos locais do tipo amida
- para administração intravenosa
- para administração intratecal

Utilizar Depo-Medrolcom Lidocaína com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros
medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.
As interacções potenciais, seguidamente discriminadas, são clinicamente importantes. O uso
concomitante da ciclosporina e metilprednisolona pode provocar a inibição recíproca do
metabolismo, pelo que é provável a ocorrência de efeitos adversos associados à administração
individual de qualquer um destes fármacos. Tem sido referida a ocorrência de convulsões,
relacionada com a administração concomitante de metilprednisolona e ciclosporina. Fármacos
indutores de enzimas hepáticos, tais como, fenobarbital, fenitoína e rifampina podem provocar o
aumento da clearance da metilprednisolona tendo que se recorrer ao aumento da dose da
metilprednisolona para obtenção da resposta requerida. A administração de troleandomicina e
quetoconazol pode inibir o metabolismo da metilprednisolona, diminuindo, assim, a sua
eliminação. A dose de metilprednisolona deve ser dissolvida de molde a evitar toxicidade
esteró ide. A metilp rednisolo na p od e au mentar os níveis d e eliminação do regime crónico d e altas
doses da aspirina, diminuindo os níveis séricos de salicilato ou ainda aumentar o seu risco de
toxicidade, quando interrompido o tratamento com metilprednisolona. O uso concomitante da
aspirina com corticosteróides deve ser cuidadosamente controlado em
doentes com hipoprotrombinémia. O efeito da metilprednisolona sobre as formas orais de
anticoagulantes é variável. Têm sido reportados efeitos relevantes e, clinicamente, pouco
significativos, referentes à administração associada de anticoagulantes com corticosteróides,
sendo, por isso, recomendável controlar os índices de coagulação para a manutenção do efeito
coagulante desejado.
Bloqueadores neuromusculares (como pancurónium) podem induzir reversão parcial do bloqueio
muscular. A digoxina pode induzir perturbações electrolíticas com expoliação de potássio (ver
efeitos indesejáveis) e potencial cardiotoxicidade. Os fármacos antidiabéticos (insulina,
glibenclamida e metformina) podem induzir os efeitos diabetogénicos dos corticosteróides.
Antihipertensores: retenção hídrica e aumento da pressão arterial.

Tome especial cu id ado com Depo-Med rol co m Lido caína
O uso de ampolas multi-dose exige a utilização de uma técnica asséptica para prevenir eventuais
contaminações (Ver AVISOS). Existe alguma evidência de que o cloreto benzalcónio não é um
anti-séptico adequado para a esterilização das ampolas multi-dose. Recomenda-se a utilização de
uma solução de polividona iodada ou outro produto similar para se limpar a parte superior da
ampola antes de se aspirar o conteúdo (Ver AVISOS).
Os corticosteróides devem ser usados com precaução em doentes com herpes simplex ocular
devido a uma possível perfuração da córnea. Durante o tratamento com corticosteróides podem
ocorrer alterações psíquicas que vão desde euforia, insónia, alterações do humor e de
personalidade e depressão grave a manifestações claramente psicóticas. Do mesmo modo, caso
exista instabilidade emocional ou tendências psicóticas pode dar-se o seu agravamento com o uso
de cortico steróid es.
Os corticosteróides devem ser usados com precaução em colites ulcerativas não específicas se
houver perigo de perfuração, abcessos ou outras infecções piogénicas. Também se deve ter


cuidado nas diverticulites, anastomoses intestinais recentes, úlcera péptica activa ou latente,
insuficiência renal, hipertensão, osteoporose ou miastenia grave, em que se administram
corticosteróides sob indicação específica ou como terapêutica adjuvante.
As precauções seguintes aplicam-se aos corticosteróides administrados por via parentérica: A
injecção intra-sinovial de um corticosteróide pode produzir efeitos sistémicos bem como efeitos
locais. Da administração intramuscular de Depo-Medrol com Lidocaína, não resultam benefícios
adicionais. Nos casos onde se deseja um efeito sistémico mediante uma terapia com
corticosteróides por via parentérica, deve utilizar-se Depo-Medrol simples.
A confirmação da presença de fluído sinovial na articulação é necessária para exclusão de um
processo infeccioso. Aumento marcado da sensação dolorosa acompanhado por edema local,
com redução da movimentação articular, febre e mal estar geral são indicativos de artrite séptica.
Caso tal se verifique e se confirme o diagnóstico de sepsis deve instituir-se uma terapêutica
antibacteriana apropriada. Deve evitar-se a injecção local de um esteróide numa articulação
previamente infectada. Os corticosteróides não devem ser injectados em articulações não
estáveis. Deve utilizar-se sempre técnica estéril para prevenir infecções ou contaminação. Em
virtude das reacções associadas aos glucocorticóides dependerem da dose e duração do
tratamento, devem ponderar-se os possíveis riscos/benefícios em cada caso individualmente,
tanto no que respeita à dose como à duração do tratamento.
Este produto contém álcool benzílico. Tem-se verificado uma associação entre o alcoól benzílico
e a ocorrência fatal do ”Síndrome de Gasping” em crianças prematuras.
Carcinogénese, mu tagénese, alteraçõ es d a fertilid ad e
Não existem evidências de que o Depo-Medrol seja carcinogénico, mutagénico, ou que altere a
fertilidade.

Avisos
Este produto contém álcool benzílizo, composto potencialmente tóxico quando administrado
localmente ou no tecido nervoso.
O uso de ampolas multi-dose de Depo-Medrol requer atenção especial de modo a evitar
contaminação. Embora inicialmente estéril, o uso de qualquer ampola multi-dose pode provocar
a co ntaminação d a mesma caso não se u tilize uma técnica asséptica. O Depo -Medrol co m
Lidocaína Suspensão injectável Acetato de metilprednisolona + cloridrato de lidocaína
conservante utilizado no Depo-Medrol com lidocaína evita o desenvolvimento da maioria dos
organismos patogénicos, mas alguns (Serratia marcescens) podem permanecer viáveis. É
necessária atenção especial, nomeadamente o uso de seringas e agulhas descartáveis.
Não se recomenda o uso de ampolas multi-dose de Depo-Medrol com lidocaína para injecção
intrasinovial.
Embora os cristais de adrenocorticosteróides na derme suprimam as reacções inflamatórias, a sua
presença pode causar desintegração dos elementos celulares e alterações físico-químicas na
estrutura do tecido conjuntivo. As alterações dérmicas e sub-dérmicas resultantes, embora
ocorram raramente, podem originar uma depressão pouco profunda no local da injecção, que é
proporcional à do se d e esteró ide injectad a.
Em regra, verifica-se regeneração completa ao fim de poucos meses, ou depois de todos os
cristais terem sido absorvidos.
A fim de reduzir a incidência da atrofia da derme e subderme, deve ter-se cuidado em não
exceder as doses indicadas para as injecções intradérmicas. Sempre que possível, devem fazer-se
múltiplas pequenas injecções na área da lesão. A técnica de injecção intra-articular e
intramuscular deve incluir precauções para evitar a injecção ou extravasão na derme.
Depo-Medrol com Lidocaína não deve ser administrado por qualquer via que não as descritas nas
INDICAÇÕES. É muito importante que, durante a administração de Depo-Medrol com


Lidocaína seja usada a técnica e os cuidados necessários que assegurem a colocação exacta da
medicação.
A administração por outras vias que não as indicadas tem sido associada a relatos de ocorrências
médicas graves, incluindo: aracnoidite, meningite, paraparesia/paraplegia, perturbações
sensoriais, disfunção intestinal/urinária, convulsões, insuficiência visual incluindo cegueira,
inflamação ocular e periocular, e efeito residual ou tumefacção no local da injecção. Devem ser
tomadas precauções que evitem a injecção intravascular.
Aos doentes sob corticoterapia, sujeitos a um stress fora do normal, deve administrar-se uma
dose suplementar de corticosteróides de acção rápida, antes, durante e após a situação de stress.
Os corticosteróides mascaram por vezes alguns sinais de infecção, podendo, portanto, surgir,
durante a sua utilização, novas infecções. Regista-se também uma diminuição da resistência e
incapacidade de localização da infecção. Na presença de infecção aguda não usar as vias intra-
sinovial, intrabursal ou intratendinosa para obtenção de efeito local. O uso prolongado de
corticosteróides pode provocar cataratas subcapsulares posteriores, glaucoma com possível lesão
dos nervos ópticos e pode potenciar a ocorrência de infecções oculares secundárias devido a
fungos ou vírus.

Gravid ez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Algu ns estudo s realizado s em animais d emo nstraram que o s corticosteró ides, quando
administrados à mãe em doses elevadas, podem causar malformações fetais. Ainda não foram
realizados estudos apropriados da reprodução humana com corticosteróides. Portanto, o uso
destes fármacos na gravidez, em período de aleitação ou nas mulheres que têm potencial de
engravidar, exige que se analisem as vantagens destes medicamentos relativamente aos riscos
potenciais que representam para a mãe e para o embrião ou feto. Uma vez que não existe
evidência adequada, relativamente à segurança do fármaco na gravidez humana, este fármaco
deverá apenas ser usado durante a gravidez em caso de manifesta necessidade.
Os corticosteróides são excretados no leite. Não se sabe se a Lidocaína é excretada no leite
hu mano.

Trabalho de Parto
Os corticosteróides e a Lidocaína atravessam rapidamente a placenta. Os recém-nascidos de mães
que receberam doses substanciais de corticosteróides durante a gravidez, devem ser
cuidadosamente observados e analisados a fim de se diagnosticarem sinais de insuficiência
suprarenal. Não se conhecem os efeitos dos corticosteróides no trabalho de parto. A utilização de
anestésicos locais, como é o caso da Lidocaína, durante o trabalho de parto, pode estar associada
ao aparecimento de reacções adversas na mãe e no feto.

Uso Pediátrico
O tratamento prolongado com doses diárias de glucocorticóides, pode suprimir o crescimento nas
crianças. O uso de tal regime deve ser restringido às indicações mais graves.

Outras Patologias Especiais
Os doentes, enquanto submetidos à terapêutica pelos corticosteróides, não devem ser vacinados
contra a varíola. Não devem ser considerados outros processos de imunização nos doentes
recebendo corticosteróides, particularmente se em doses elevadas, devido ao possível risco de
complicações neurológicas e a uma ausência de resposta de anticorpos.
O uso de Depo-Medrol com lidocaína na tuberculose activa deve ser apenas aplicado aos casos
de tuberculose fulminante ou disseminada nos quais os corticosteróides são usados como
adjuvantes duma terapêutica antituberculosa adequada.


Se forem administrados corticosteróides a doentes com tuberculose latente ou com reactividade à
tuberculina deve efectuar-se uma observação cuidada a fim de detectar uma possível reactivação
da doença. Durante uma corticoterapia prolongada estes doentes devem também receber
quimioprofiláticos. Devido ao facto de, por vezes, ocorrerem reacções anafiláticas em doentes
sob corticoterapia parenteral é conveniente instituirem-se medidas preventivas antes do início do
tratamento, especialmente nos doentes com história pregressa de alergia a qualquer fármaco.
Têm sido referidas reacções cutâneas de carácter alérgico aparentemente relacionadas com os
excipientes utilizados na formulação. Os testes cutâneos raramente foram positivos para o acetato
de metilprednisolona, per se.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não se aplica.



Utilizar Depo-Medrol com lidocaína sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o
seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas
Devido a possíveis incompatibilidades físicas, o Depo-Medrol com Lidocaína Suspensão
injectável (acetato de metilprednisolona) não deve ser diluído ou misturado com outras soluções.
Os fármacos para administração parentérica devem ser inspeccionados visualmente para detecção
de partículas e coloração, sempre que a solução e a embalagem o permitam.

Administração para Efeito Local
A terapêutica com Depo-Medrol com Lidocaína não evita a instituição de terapêutica
convencional. Apesar deste meio de tratamento aliviar os sintomas, não tem actividade curativa
sobre o agente etiológico da inflamação.

tamanho da articulação e varia com a gravidade da situação a tratar em cada doente. Em casos
crónicos, as injecções podem ser repetidas com intervalos que variam de uma a cinco ou mais
semanas dependendo do grau de alívio obtido após a injecção inicial. As doses no quadro
seguinte constituem um guia posológico:

TAMANHO DA ARTICULAÇÃO EXEMPLOS DOSE
Grande
Média
Pequena Joelho, tornozelo, ombro
Co to velo, pu lso
Metacarpofalângica, interfalângica,
esternoclavicular e acromioclavicular 20 a 80 mg
10 a 40 mg
4 a 10 mg

TÉCNICA:
Recomenda-se o estudo anatómico da articulação antes de se tentar uma injecção intra-articular.
Para obtenção do efeito anti-inflamatório completo é importante que a injecção seja feita no
espaço sinovial. Empregando a mesma técnica estéril da punção lombar, inserir uma agulha de
20 a 24 G. (em seringa seca) rapidamente na cavidade sinovial. Uma infiltração de procaína é
electiva. A aspiração de fluído articular prova que a agulha penetrou no espaço pretendido.
O lo cal d a injecção é determinado p elo ponto onde a cavid ad e sino vial é mais sup erficial, menos
vascularizada e menos enervada. Com a agulha na posição, retira-se a seringa de aspiração e
substitui-se por outra seringa contendo a quantidade desejada de DEPO-MEDROL com
LIDOCAÍNA. Aspira-se novamente um pouco de líquido sinovial para nos certificarmos de que


a agulha continua na posição correcta. Após a injecção faz-se a mobilização passiva da
articulação para promover a mistura do líquido sinovial com a suspensão. Cobre-se o local com
uma compressa esterilizada.
O joelho, tornozelo, pulso, cotovelo, ombro, as articulações falângicas e da coxa são bons locais
para injecção intra-articular. Na coxa devem tomar-se precauções para evitar os grandes vasos
desta área. As articulaçõ es que não se podem utilizar para injecção intra-articu lar são as
anatomicamente inacessíveis, tais como as articulações da coluna e as desprovidas de espaço
sinovial, como as sacro-ilíacas. Em regra, o insucesso terapêutico resulta da impossibilidade de
acesso ao espaço sinovial. A injecção nos tecidos circundantes proporciona pouco ou nenhum
alívio. Qu ando se verifica insucesso , apesar da injecção ter sid o ad ministrad a no esp aço sino vial,
em regra é irrelevante repetir o esquema posológico. A terapêutica local não altera o processo
patológico subjacente e, sempre que possível, deve ser acompanhada por fisioterapia e correcção
ortopédica.
Após a terapêutica intra-articular com corticosteróides, deverá evitar-se o trabalho excessivo das
articulações nas quais se obteve alívio sintomático. Se não forem tomadas as devidas precauções
pode ocorrer um aumento na deterioração das articulações o que anulará os efeitos benéficos do
esteróide. As articulações instáveis não se devem injectar. Injecções intraarticulares repetidas
podem provocar em alguns casos instabilidade nas articulações. Em casos especiais sugerem-se
exames radiológicos para rastreio de deterioração.
Se se usar um anestésico local antes da injecção de DEPO-MEDROL com LIDOCAÍNA, devem
respeitar-se as observações incluídas na respectiva literatura interna.

Desinfecta-se o local da injecção e anestesia-se com cloridrato de procaína a 1%. Introduz-se na
bolsa uma agulha de 20 a 24 G e aspira-se o líquido sinovial com uma seringa. Muda-se de
seringa e injecta-se a dose necessária. Após a injecção retira-se a agulha e cobre-se o local com
uma compressa.

No tratamento de situações tais como tendinites ou tenosinovites, deve ter-se cuidado em aplicar
um antiséptico eficaz sobre a pele e injectar a suspensão na baínha tendinosa e não no tecido
tendinoso. O tendão palpa-se facilmente em extensão. Devido à ausência de uma verdadeira
bainha tend inosa no tend ão d e Aqu iles, não se deve u tilizar o Depo-Medrol nesta situação . Ao
tratar situações como a epicondilite deve definir-se cuidadosamente a área mais sensível à dor,
injectando a suspensão na zona. Para os gânglios das baínhas tendinosas a suspensão é injectada
directamente no quisto. Em muitos casos uma única injecção proporciona uma redução marcada
no volume do quisto que pode mesmo regredir. As precauções de assépsia habituais devem ser
observadas em cada injecção. A dose para o tratamento destas situações varia em cada caso entre
4 e 30 mg. Nas situações crónicas ou recorrentes pode ser necessário repetir as injecções.
O uso de qualquer frasco-ampola multi-dose pode provocar a contaminação do mesmo, caso não
se utilize uma técnica asséptica (Ver AVISOS).

Incompatibilidades
Devid o à possib ilid ad e de ocorrência de inco mpatib ilid ad es físicas a susp ensão injectável de
acetato de metilprednisolona não deverá ser diluída ou misturada com outras soluções.

Caso se tenha esquecido de utilizar Depo-Medrol com Lidocaína
Não utilize uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de administrar.

Se p arar d e utilizar Depo-Medro l com Lido caína


Não é recomendada a interrupção abrupta da terapêutica com corticosteróides sistémicos, em
especial quando administradas doses supra-fisiológicas por um período superior a 3 semanas, em
doentes submetidos a esquemas terapêuticos prévios de longa duração (meses a anos) no ano
prévio ao tratamento com Depo-Medrol com lidocaína e em doentes em que existe a
possibilidade de insuficiência supra-renal de causa endógena.



Como os demais medicamentos, Depo-Medrol com lidocaína pode causar efeitos secundários em
algumas pessoas.

Nota: Os efeitos secundários seguidamente indicados são típicos para todos os corticosteróides
sistémicos. A sua inclusão nesta lista não significa necessariamente que sejam observados
particularmente com este fármaco.
A). Depo-Medrol
Perturbações Hidro-Electrolíticas
Retenção de sódio; insuficiência cardíaca congestiva em doentes sensíveis; retenção de fluidos;
perda de potássio; alcalose hipocalémica.

Musculoesqueléticos
Miopatia esteróide; fraqueza muscular; osteoporose; fracturas patológicas; fracturas de vértebras
por compressão; necrose asséptica.

Gastrintestinais
Úlcera péptica, com possível perfuração e hemorragia; hemorragia gástrica; pancreatite;
esofagite; perfuração do intestino. Na sequência de terapêutica corticosteróide foram observados
aumentos dos níveis de alanina transaminase (ALT, SGPT), aspartato transaminase (AST,
SGOT) e fosfatase alcalina. Estas alterações, dissociadas de qualquer sindroma clínico, foram
normalmente irrelevantes tendo sido reversíveis quando se procedeu à interrupção do tratamento.

Dermatológicos
Dificuldade de cicatrização de feridas; petéquias e equimoses; fragilidade cutânea. Hirsutismo,
acne, aumento da sudação e estrias cutâneas (após terapêuticas prolongadas).

Metabó licos
Balanço azotado negativo devido a catabolismo proteico.

Neurológicos
Aumento da pressão intracraniana; pseudotumor cerebral; perturbações psíquicas; convulsões.

Endócrinos
Irregularidades menstruais; desenvolvimento de estado Cushingóide; supressão do eixo hipófise -
sup rarenal; sup ressão do crescimento em crianças; redução d a tolerância aos hid rato s de carbo no ;
manifestações de diabetes mellitus latente; aumento das necessidades de insulina ou agentes
hipoglicémicos orais nos diabéticos.

Oftálmicos
Cataratas subcapsulares posteriores; aumento da pressão intraocular; exoftalmia. Glaucoma e
papiloedema.



Sistema Imunológico
Dissimulação de infecções; infecções latentes que se tornam activas; infecções oportunistas;
reacções de hipersensibilidade, incluindo anafilaxia; pode suprimir reacções aos testes cutâneos,
leucocitose.

Respiratórias
Infecçõ es oportu nistas como a pneu monia a pneu mo cistis carinii e tub erculose pu lmonar.

Cardiovasculares
Disrritmias cardíacas (assistolia e arritmias supraventriculares) e hipertensão.

B). Lidocaína
Sistema Nervoso Central
”Cabeça leve”; nervosismo; apreensão; euforia; confusão; tonturas; sonolência; zumbidos; visão
turva ou dupla; vómitos; sensações de calor, frio, formigueiro; instabilidade; tremores;
convulsões; perda de consciência; depressão respiratória e paragem respiratória.

Sistema Card iovascu lar
Bradicardia; hipotensão; colapso cardiovascular; paragem cardíaca.

Reacções Alérgicas
Lesões cutâneas; urticária; edema e reacções anafiláticas.
Os seguintes efeitos secu nd ários estão relacionad os co m a ad ministração parentérica de
corticosteróides: Casos raros de cegueira associados com terapêutica intralesional nas áreas da
face e cabeça; reacções anafiláticas ou alérgicas; hiper ou hipopigmentação; atrofia subcutânea e
cutânea; afrontamento após a injecção intra-sinovial; artropatia do tipo Charcot; infecções no
local da injecção na sequência de técnicas não estéreis; abcesso estéril.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não
mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Sobredosagem
Não há sind roma clínico de sobredo sagem agu da com Depo-Medro l com Lido caína Susp ensão
injectável (acetato de metilprednisolona).
Doses frequentes repetidas (diárias ou várias vezes por semana) durante períodos prolongados
podem originar um estado Cushingoide.



Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Depo-Medrol com Lidocaína após o prazo de validade impresso na embalagem, a
seguir a “Val.” (= mês/ano). O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Conservar a temperatura inferior a 30°C controlada.


Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao
seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão
ajudar a proteger o ambiente.



Qual a composição d e Depo-Medro l co m Lido caína
As substâncias activas são o acetato de metilprednisolona e a lidocaína.
Os outros componentes são: Polietilenoglicol 3350, cloreto de miristil-gama-picolínio, álcool
benzílico, cloreto de sódio, hidróxido de sódio, ácido clorídrico e água para injectáveis

Qual o aspecto de Depo-Medrol com Lidocaína e conteúdo da embalagem
A suspensão injectável de Depo-Medrol com Lidocaína apresenta-se em embalagens de:
- 3 Frascos Ampola contendo 1 ml - Suspensão com lidocaína Depo-Medrol com Lidocaína, (40
mg+10 mg)
- 5 Frascos Ampola contendo 1 ml - Suspensão com lidocaína Depo-Medrol com Lidocaína, (40
mg+10 mg).

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Laboratórios Pfizer, Lda.
Lago as Park, Edifício 10
2740-271 Porto Salvo

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Fonte da informação: última versão disponibilizada no site do Infarmed. Não invalida a leitura do folheto informativo contido no interior da embalagem. Em caso de dúvida ou de persistência dos sintomas consulte o seu médico ou os nossos farmacêuticos

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